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Todos os anos aparecem vários artigos sobre tampões e pensos higiénicos, referindo que estes podem causar doenças mais ou menos graves às mulheres que os utilizam. Dado o modo de uso, claro que os tampões serão os mais susceptíveis de provocarem estas doenças.
Também AQUI no blog já falei deste assunto, nomeadamente do Sindroma de Choque Tóxico.
Um estudo francês revela agora que cinco das onze marcas de pensos higiénicos e tampões analisadas revelaram a existência de inúmeros resíduos potencialmente tóxicos, componentes que, ainda que se manifestem em quantidades reduzidas, podem prejudicar a saúde.
Se falarmos nas marcas mais utilizadas em Portugal, nos tampões OB foram detetadas partículas de dioxinas (poluentes industriais) e nos tampões da marca Tampax foram detetados resíduos de derivados halogenados, considerados subprodutos associados a processamento de matérias-primas.
As dioxinas foram consideradas pela Agência Internacional para a Investigação em Cancro, da Organização Mundial de Saúde, “carcinogénicas para humanos”, inserindo-as na categoria 1. Qualquer quantidade de dioxinas é potencialmente perigosa, sobretudo quando a exposição à mesma acontece durante alguns dias, em todos os meses do ano.
Estas substâncias são utilizadas para branquear. Como existem alternativas para fazer o branqueamento, impõe-se que a legislação proiba de vez a utilização destas substâncias tóxicas em pensos, tampões, fraldas, algodões e outros produtos de uso em humanos. Há leis que continuam a ser muito brandas e situações em que a transparência da constituição dos produtos ainda não é bem clara, sendo omissa em muitas das embalagens.
É sempre melhor usar tampões que são feitos de algodão 100% e não-branqueado. Infelizmente, existem muito poucas companhias que fazem estes tampões mais seguros. Além disso, são mais caros e não existem em todo o lado.
Algumas das alternativas: