Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
As infeções vaginais, quando resolvem aparecer, são uma preocupação para as mulheres, dado o desconforto e o incómodo que causam. É sempre uma situação urgente e arranjar rapidamente o melhor tratamento é a primeira preocupação. Mas que tratamento? O que será isto?
Para dar resposta a estas perguntas surgiu o Gyno-Canestest que, com mais de 90%de precisão, ajuda a mulher a fazer o seu próprio diagnóstico e a arranjar a melhor solução para o problema.
As infeções vaginais mais comuns são as Candidíases (provocadas pelo aumento do fungo Candida albicans) e as Vaginoses Bacterianas VB (provocadas pelo aumento de bactérias que existem normalmente na vagina).
Sintomas da Candidíase:
- Prurido ou comichão
- Dor na zona à volta da vagina
- Corrimento branco
Sintomas da Vaginose Bacteriana (VB):
- Odor desagradável (às vezes a peixe)
- Corrimento aquoso, de cor branco-acinzentado
O Gyno-Canestest é um teste de autodiagnóstico de fácil utilização que ajuda a descobrir se sofre de Candidíase ou VB e a encontrar o tratamento adequado.
O teste em si consiste num cotonete, simples e fácil de utilizar, que indica se o nível do seu pH vaginal se encontra fora do normal. Os resultados do teste devem ser interpretados em conjunto os sintomas atrás descritos.
Como interpretar os resultados?
Se a extremidade do teste não mudar de cor após 10 segundos, significa que possivelmente sofre de Candidíase.
Se a extremidade do teste mudar de cor para azul ou verde, significa que possivelmente tem uma Vaginose Bacteriana (VB).
Contudo, no caso de corrimento viscoso amarelo-esverdeado associado a mau odor e a dor ao urinar, pode estar sofrer de Tricomoníase, e neste caso deve consultar o seu médico.
Precauções e Considerações (descritas na bula)
- Não deve adotar nenhuma decisão de carácter médico sem primeiro consultar o seu médico. Além disso, se não tem certeza sobre qual o tratamento adequado ou se está confusa relativamente aos resultados, consulte o seu médico ou farmacêutico.
- Lembre-se que Gyno-Canestest não permite um diagnóstico preciso em qualquer uma das seguintes situações:
- Se está grávida, fale como o seu médico pois a interpretação dos resultados do teste durante a gravidez e a escolha da medicação requer aconselhamento médico.
- Algumas mulheres na menopausa podem ter um pH vaginal elevado, e por isso poderão obter um resultado verde/azul na extremidade do dipositivo mesmo que não tenham Vaginose bacteriana ou Tricomoníase. Como tal, não deve utilizar este teste se estiver na menopausa.
Aqui fica mais uma dica de saúde, desta vez para ajudar a resolver este problema de tantas mulheres.
Ontem falei AQUI de Cancro e referi que a grande esperança no controle desta doença está no controle da divisão celular, principalmente através da “manipulação do sistema imunitário”.
Há muito que se fala de Imunoterapia e Cancro, mas afinal o que é a Imunoterapia?
“A imunoterapia é uma forma inovadora de tratamento para o cancro, através da qual se ativa o sistema imunitário, se estimulam as células do nosso organismo que habitualmente o defendem das agressões, para que o defendam também contra o cancro. Isso faz com que, quando as células de determinado órgão do organismo se transformam em células tumorais, elas vão ser reconhecidas pelos linfócitos, os ‘soldados’ do sistema imunitário (glóbulos brancos), que terão assim a capacidade de as reconhecer e de as destruir eficazmente.”
Este tratamento já é utilizado em alguns cancros e tem sido cada vez mais utilizado, normalmente associado a outros tratamentos, como a quimioterapia. Recentemente, falou-se muito de uma doente americana de 49 anos com cancro de mama muito agressivo, já espalhado a vários órgãos e que não tinha qualquer esperança de tratamento. Foi submetida a um tratamento experimental de imunoterapia e, passados 12 meses, o cancro estava tratado. É a primeira vez que tal acontece.
Neste momento, penso que a imunoterapia é mesmo o tratamento mais promissor no combate a esta doença.
Recentemente nasceu uma nova esperança no diagnóstico do cancro: através de uma análise de sangue poderá ser possível fazer o diagnóstico precoce de alguns tipos de cancro, nomeadamente pâncreas, ovário, fígado e bexiga. Muitas vezes, estes cancros são detetados já demasiado tarde, quando não é possível operar os doentes e as hipóteses de sobrevivência já são poucas.
Trata-se de um teste que deteta pequenos fragmentos de ADN libertados pelas células cancerígenas no sangue.
O diagnóstico precoce é sem dúvida uma das maiores esperanças no combate ao cancro, mas este teste ainda vai demorar alguns anos a ser introduzido no mercado.
Os avanços no diagnóstico e no tratamento do cancro são promissores mas, como vos dizia ontem, o cancro está longe de ser erradicado. Vamos fazendo a nossa parte, tentando controlar os fatores externos e não faltando aos rastreios que temos ao alcance. Não há qualquer dúvida que o cancro, quando detetado numa fase precoce, tem muito mais hipóteses de ser tratado.
Hoje li uma notícia sobre uma sessão que decorreu no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde na Universidade do Porto (i3S), em que o bioquímico britânico Paul Nurse esclareceu alguns dos mitos associados ao cancro e à sua prevenção. Este cientista recebeu o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina em 2001.
Nurse, nos anos 70, com recurso a células de levedura, descobriu como é controlado o ciclo celular em todos os organismos. Essa descoberta revolucionou o conhecimento sobre muitas doenças onde o ciclo celular está afetado, com grande impacto nas doenças humanas em que ocorrer proliferação descontrolada das células, como no caso do cancro.
Como concordo em absoluto com aquilo que Paul Nurse disse, vou partilhar convosco as duas ideias principais que ficaram deste encontro:
1. O bioquímico considera que um dos maiores mitos relacionados com o cancro “é pensar-se que se trata de uma única doença”. Realmente, podemos dizer que o cancro são várias doenças onde a reprodução celular está descontrolada. Se fosse uma doença única, seria mais fácil de controlar. Este descontrole é o principal fator que faz com que seja tão difícil tratar o cancro e que nos torna tão impotentes perante esta doença, que continua a ser assustadora.
2. Relativamente à prevenção, o “grande problema” identificado pelo cientista prende-se com o facto de, na comunidade científica, haver investigadores que utilizam somente a genética para estudar o cancro, enquanto outros estudam somente os fatores externos, quando, na realidade, “ambos são importantes e precisam de ser estudados juntos”. ”Não é suficiente saber muito sobre os genes ou sobre os fatores externos que podem levar a doenças, o que é mesmo importante é estudá-los juntos”, acrescentou.
Na realidade, quem fuma tem mais probabilidade de ter cancro do pulmão e isto é aquele fator externo que se pode controlar. Mas e quem não fuma? Pode também desenvolver cancro se a carga genética herdada dos antepassados vier com este “peso”. Também quem se expõe ao sol, tem maior probabilidade de ter cancro de pele, o que não exclui a 100% aqueles que têm uma exposição solar responsável.
A juntar aos factores externos e à carga genética, vem outra realidade: “de todas as vezes que uma célula se divide e se reproduz, ocorrem erros”, o que vai decorrendo “ao longo da vida de todos os seres humanos. Consoante se vai envelhecendo, esses danos podem acumular, não havendo nada que se possa fazer acerca disso. Só o facto de estarmos vivos vai resultar em danos nos genes que podem provocar cancro e, quanto mais tempo vivemos, maior a probabilidade de ocorrerem incidentes”, notou o investigador britânico, que trabalhou no Imperial Cancer Research Fund (atualmente Cancer Research UK), do qual se tornou director em 1996.
De acordo com tudo o que foi dito e apesar dos grandes avanços no tratamento do cancro, segundo Paul Nurse, “o cancro nunca poderá ser erradicado”. Podemos controlar os fatores externos, mas é impossível controlar a herança genética recebida e continua a ser difícil controlar a divisão celular.
A grande esperança está no controle desta divisão celular, principalmente através da “manipulação do sistema imunitário”.
Prometo voltar a este assunto amanhã.
Não é o que nós todos pensamos? Dói-nos as pernas e estão pesadas, "deve ser só cansaço"! Com isto, apesar do incómodo que umas pernas pesadas e inchadas podem causar, menosprezamos muitas vezes os sintomas. Pode tratar-se de uma doença venosa crónica e deve ser tratada.
Para levar os portuguesas a “ouvir o que as suas pernas dizem”, a Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) promove a campanha “Alerta Doença Venosa”. Já na sua 3.ªedição, a campanha pretende contribuir para um maior conhecimento do carácter crónico e evolutivo da doença, bem como as suas possíveis complicações quando não é tratada.
Estima-se que, em Portugal, cerca de dois milhões de mulheres portuguesas com mais de 30 anos sofram desta patologia e, uma grande parte da população desconhece até os principais sintomas e sinais da doença venosa, que é crónica e evolutiva.
Principais sintomas
- Sensação de pernas cansadas
- Sensação de pernas pesadas
- Dor nas pernas
- Comichão
- Pés e tornozelos inchados
- Dormência nas pernas
- Cãibras noturnas
No início da doença podem aparecer só estes sintomas esporadicamente, mas com a evolução da patologia, surgem os chamados derrames (telangiectasias) e as varizes. As varizes podem estar associadas a complicações potencialmente graves como tromboflebites, que podem, no limite, evoluir para uma embolia pulmonar ou ainda situações de hemorragia por rotura de uma variz.
É muito frequente, "com o calor ou com o permanecer muito tempo de pé ou sentado, que apareça o edema venoso, que é um inchaço na perna e que se concentra, por regra, na região do tornozelo, podendo envolver a parte superior do pé. Agrava-se ao fim do dia e tende a diminuir com o descanso durante a noite. Com o tempo pode tornar-se crónico.
Em fases mais adiantadas, para além do edema, poderão advir alterações da coloração da pele (dermatite de estase e lipodermatosclerose – a pele vai progressivamente ficar mais escura e dura, sendo que esta situação pode favorecer o aparecimento de infecções da pele, conhecidas por erisipela) e mesmo úlcera venosa activa ou cicatrizada."
Tratamento
A Doença Venosa Crónica tem que ser sempre tratada pelo médico e o tratamento deve ser individualizado. Só a intervenção do médico na altura certa, pode prevenir a evolução desta doença. Existem vários tipos de tratamento:
- Medicamentos venoactivos orais, utilizados sobretudo para o alívio dos sintomas e na inflamação.
- Secagem de pequenas varizes, normalmente através da injecção de um agente químico dentro da veia (escleroterapia).
- Tratamento cirúrgico.
- Uso de meia elástica (por prescrição médica, adequada a cada doente).
- Fazer massagens com um creme (há vários à venda na sua farmácia) sempre de baixo para cima, melhorando assim a circulação do sangue para o coração.
E já sabem, apesar de gostar muito de medicamentos (não seja eu farmacêutica...), a medicina preventiva é cada vez mais a minha favorita e deve ser o nosso pilar. Por isso, aqui vai
Prevenção
- Praticar exercício físico (marcha, corrida lenta, bicicleta, natação)
- Evitar longos períodos de pé ou sentado
- Evitar cruzar as pernas
- Procurar locais frescos
- Evitar o uso de roupa apertada
- Evitar o uso de saltos altos ou muito rasos (a altura recomendada é de 3 a 4cm)
- Prevenir o excesso de peso
- Prevenir a prisão de ventre
- Ter uma alimentação equilibrada (rica em fibras, com pouco consumo de gorduras saturadas)
- Beber muita água (cerca de 1,5 litros por dia)
- Não fumar
Em resumo, Três Dicas:
1 - Se tem algum dos sintomas descritos acima, marque uma consulta com o seu médico!
2 - Independentemente do tratamento indicado pelo médico, é recomendável manter uma vigilância regular, pois a doença venosa é crónica e evolutiva, necessitando de cuidados médicos continuados.
3 - Como em tudo, prevenir é sempre o melhor remédio, por isso siga as indicações de prevenção da Doença Venosa Crónica e esteja atento ao que as suas pernas lhe dizem!
Veja AQUI o vídeo da campanha "Alerta Doença Venosa"!
Em Julho de 1969 realizava-se o primeiro transplante no nosso país. Quarenta anos depois, em 2009, a Sociedade Portuguesa de Transplantação assinalou a 20 de julho, o 1º Dia do Transplante.
Este ano, comemora-se o 8 º Dia de Transplante, que tem como mote” A Fotografia e o Transplante”. Para além dos habituais testemunhos, nas comemorações deste dia, que estão a ter lugar na mata de Monsanto, foi divulgado um pequeno filme com fotografias dos próprios doentes, representando as suas experiências e emoções nos diversos momentos do seu percurso de doentes transplantados.
Susana Sampaio, presidente da SPT, adianta que “as campanhas de sensibilização da população e a formação de médicos e enfermeiros são um importante impulsionador para a doação de órgãos e consequente aumento de transplantes. A SPT tem trabalhado nesse sentido e acredita que Portugal continuará a ocupar um lugar de destaque a nível mundial”.
Este dia tem como principal objetivo alertar a população para a importância da transplantação como forma de tratamento mais eficaz em muitas situações, com maioria sobrevivência e mais qualidade de vida. Não há que ter medo deste método de tratamento, quando o médico o aconselha, e quando estão reunidas todas as condições para o transplante.
Os números já são significativos e, o sucesso dos vários transplantados está "espelhado" em muitos rostos deste país. Até ao final de 2015 e desde 1980, foram realizados 16.974 transplantes de todos os órgãos:
- Rim, desde 1980 - 11.622
- Coração, desde 1986 - 783
- Fígado, desde 1988 - 4.182
- Pâncreas, desde 1993 - 262
- Pulmão, desde 1997 - 125