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A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos (Infarmed) publicou ontem mais uma nota na sua plataforma, na qual apela à notificação de reações adversas a medicamentos (RAM), por parte dos utentes e profissionais de saúde. As notificações devem ser registadas no portal RAM.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define reação adversa a medicamento (RAM) como “qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas”. Não são consideradas reações adversas os efeitos que ocorrem depois do uso acidental ou intencional de doses maiores que as habituais.

 

O portal RAM é da responsabilidade do Infarmed) e permite notificar reações adversas a medicamentos em apenas cinco minutos, facilitando todo o processo.

Para uma notificação ser válida, basta aceder ao portal e fornecer 4 informações:

- a(s) reação(ões) adversa(s);
- o(s) medicamento(s) suspeito(s) de ter(em) causado a RAM;
- os dados do doente (como iniciais ou idade ou sexo), sendo sempre garantida a confidencialidade dos dados do notificador e do doente;
- os meios de contacto do notificador da RAM.

 

Após receção e validação da notificação no portal, a informação é avaliada por uma equipa de farmacêuticos e médicos especialistas em segurança de medicamentos. A informação do caso, totalmente anonimizada, é enviada para as bases de dados europeia (Eudravigilance) e mundial da OMS (Vigibase) para efeito de uma avaliação permanente mais abrangente do perfil de segurança do medicamento.

 

As reações adversas a medicamentos são mais comuns do que se pode esperar e nunca se pode garantir que um medicamento é completamente seguro. 

Muito importante neste campo é saber distinguir uma reação adversa de um erro de medicação. Os erros de medicação são comuns, incluindo erros de prescrição, dispensação ou administração. Estes erros devem ser identificados e corrigidos,mas não são reações adversas. Neste campo, o farmacêutico tem um papel fundamental e pode ajudar a distinguir o que não está a correr bem com a terapêutica instituída a determinado doente.

 

 

O grande problema é que, muitas vezes, tudo não passa de uma simples conversa ao balcão ou no gabinete e nada é notificado. Só com a ajuda de todos (utentes e profissionais de saúde), podemos ter este campo a funcionar em prol da nossa saúde.

Notificar tudo aquilo que se passa com os medicamentos vai contribuir para a monitorização contínua da segurança dos mesmos e para uma avaliação permanente dos seus benefícios/riscos.

 

 
 

 

 

 

 

publicado às 09:12

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