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As chamadas tabelas de percentis são muito úteis para acompanhar as gravidezes, mas podem ser uma verdadeira “dor de cabeça” para os progenitores. Se o crescimento ou o peso fetal é baixo e o bebé se afasta da média, são dias e às vezes meses de angústia, para quem pretende que tudo corra dentro da dita normalidade.
Afinal para que servem as tabelas de percentis?
- Servem para que os médicos consigam estimar o tempo de gravidez e a data prevista do parto.
- Servem para diagnosticar eventuais problemas de desenvolvimento dos fetos.
- Servem para ajudar no diagnóstico de algumas doenças que podem surgir na gravidez, como a diabetes, a pré-eclampsia, doenças metabólicas ou genéticas.
Trata-se realmente de uma ferramenta muito útil e muito importante para os obstretas, pediatras e médicos de família, mas não é uma ferramenta única e é sempre analisada com todos os outros fatores.
O problema destas tabelas é que são muito padronizadas e sabemos que existem vários fatores a influenciar o crescimento fetal, nomeadamente:
- O género (os rapazes são, em regra, maiores)
- A herança genética e etnia
- O peso e a altura da mãe
- As doenças da mãe
- O número de filhos que a progenitora teve anteriormente
- O consumo de álcool
- O tabaco (fumar diminui aproximadamente 5% o peso do bebé à nascença)
- Até a altitude onde a mulher vive pode ter influência (em altitudes mais elevadas, os bebés são mais leves)
Neste momento, já existem tabelas de percentis adequadas a cada país e existe uma adequada à realidade portuguesa.
Compreende-se que uma mulher com 1,80 metros numa terceira gravidez tenha uma curva diferente de uma mulher com 1,50 metros numa primeira gravidez.
É por isso que, cada vez mais, existem muitos médicos que criam as curvas de percentis personalizadas. Existem até softwares desenvolvidos por investigadores portugueses, com esta finalidade.
É importante que os futuros pais não fiquem em pânico porque o percentil do seu bebé é 10. Este número pode não ser preocupante; serve para colocar médicos e pais mais vigilantes.
Os valores que estão nas tabelas são valores matemáticos e não de um diagnóstico clínico, ou seja, um percentil muito baixo ou muito elevado não é sinónimo de patologia. A esmagadora maioria dos bebés que estão abaixo do percentil 10, por exemplo, são perfeitamente normais.
Nestes casos e porque os bebés são a “coisa” mais importante do mundo, só há uma coisa a fazer: falar com o médico obstreta/pediatra/de família e tirar todas as dúvidas.
Nesta época em que se diz mal de tudo e em que há tantos culpados desculpados de tanta coisa, é bom que se fale do que é bom e que se dê os parabéns a quem luta para que as coisas boas aconteçam.
De acordo com os resultados divulgados recentemente pela KidsRights, uma organização não-governamental internacional que promove o bem-estar de crianças vulneráveis por todo o mundo, Portugal está em primeiro lugar no que diz respeito à proteção dos direitos das crianças. A posição cimeira é justificada pelos bons resultados nos campos da legislação infantil, saúde e educação.
Neste estudo foram avaliados 165 países, em 23 indicadores. As cinco primeiras posições ficaram para Portugal, Noruega, Suíça, Islândia, Espanha e França, respetivamente. Os últimos lugares do ranking foram para a República Centro Africana, o Afeganistão, Serra Leoa, Vanuatu e a Republica do Chad. Pode consultar AQUI o relatório completo.
A propósito deste assunto que tanto nos orgulha, o guia "Tenho uma criança" está on-line desde a passada sexta-feira, dia 30 de junho, no Portal do Cidadão. Este guia reune um conjunto de informações úteis para os futuros e recém pais e mães.
A título de exemplo e como Saúde é a área a que me dedico, aqui fica um"cheirinho" do que podem encontrar neste guia:
Cuidados de saúde gratuitos:
As crianças e jovens até aos 18 anos têm acesso a cuidados de saúde gratuitos nos centros de saúde e hospitais do Serviço Nacional de Saúde, estando isentos de taxas moderadoras.
Consultas de acompanhamento da criança e jovem:
Desde a primeira semana de vida até completar os 18 anos, a saúde da criança/jovem é vigiada pelos profissionais de saúde em consultas regulares de acompanhamento.
Em caso de doença ou acidente:
Os pais e as mães podem faltar para dar assistência ao filho:
- até 30 dias por ano ou durante o período de hospitalização, se o filho tiver menos de 12 anos ou se tiver uma deficiência ou doença crónica.
- até 15 dias por ano, se tiver 12 anos ou mais.
Os avós também podem faltar ao trabalho para dar assistência aos netos, caso os pais não possam fazê-lo. Os dias de faltas dos avós são descontados dos dias a que cada um dos pais tem direito.
O valor do subsídio para assistência a filho ou a neto é 65% da remuneração de referência.
O mais importante mesmo é sabermos que as nossas crianças são felizes. Para que tal aconteça, "todas as crianças têm direito a crescer num ambiente seguro. A instabilidade e a insegurança física ou emocional afetam o seu desenvolvimento, a sua autoconfiança e a sua capacidade de aprender. Os pais e as mães são responsáveis por supervisionar e educar os seus filhos".
Parabéns Portugal! Vamos continuar a proteger as nossas crianças.
Conheci um rapazinho que teve uma Meningite bacteriana e não resistiu. Desde esse dia que o nome Meningite me mete medo e surge na minha lista de "doenças más". Também o meu filho, com três anos, acabadinho de entrar no colégio, apanhou esta doença, mas desta vez era a chamada Meningite viral e, felizmente, passou sem causar danos, após a terapêutica instituída.
Estou a escrever este post porque li hoje o site da nova campanha de sensibilização para esta doença e tinha que partilhar convosco. É bom que todos, sobretudo pais e educadores, estejam atentos aos sintomas e saibam como prevenir a Meningite, pois pode ser uma doença fatal.
Os sintomas iniciais da doença podem confundir-se com uma gripe, daí a importância de um diagnóstico correto. Um em cada cinco sobreviventes da doença, apresenta sequelas e danos para toda a vida.
A Meningite atinge sobretudo bebés, crianças, adolescentes e jovens adultos e a melhor forma de prevenção é a vacinação. Fale com o seu médico e proteja os seus filhos!
Para saber tudo o que precisa sobre esta doença, visite o site www.prevenirameningite.pt
Parece tarefa fácil, mas de fácil não tem nada. Quem não teve dúvidas ao ter que amamentar pela primeira vez o seu bebé? Deveria ser intuitivo, mas a mãe tem mesmo que aprender a amamentar e adaptar-se a este acto logo nos primeiros dias de vida do seu bebé.
Por não ser fácil, muitas mulheres que até tinham o sonho de amamentar os seus bebés, desistem desse "pesadelo" e recorrem logo aos chamados leites artificiais.
Está provado que o aleitamento materno é, sem dúvida, a melhor opção para alimentar o bebé durante os primeiros meses, porém, quando este aleitamento não é possível ou desejado, existem alternativas e a mulher nunca se deve culpabilizar por isso. É muito importante a qualidade de vida do bebé e da mãe nestes primeiros meses e o aleitamento materno não deve ser nunca uma causa de stress.
3 Dicas:
1 - Siga o que os profissionais de saúde a aconselham e não ligue muito aos vários comentários de todas as "sabichonas" que a rodeiam.
2 - Prepare o peito para a amamentação ainda durante a gestação e siga os cuidados aconselhados na maternidade.
3 - Procure amamentar o seu bebé num local tranquilo e numa posição confortável para ambos.
Para amamentar com toda a segurança, é importante saber quais as características do leite materno. Como está tudo muito bem feito, o corpo da mãe vai-se adaptando ao crescimento e às necessidades do bebé e o leite materno apresenta por isso, três fases diferentes:
- Colostro: é o primeiro leite que o peito segrega, entre o primeiro e o quinto dia após o parto. Tem um aspeto cremoso e amarelado e contém tudo o que o recém-nascido precisa nestes primeiros dias de vida (minerais, vitaminas, hidratos de carbono e muito mais proteínas do que o leite maduro). A presença de imunoglobulinas e glóbulos brancos presentes no colostro permitem proteger o bebé nestes primeiros dias até que o seu próprio sistema imunitário seja capaz de o fazer.
- Leite de Transição: por volta do quarto ou quinto dia após o parto, dá-se a chamada subida do leite. O peito enche-se antes de cada toma, e fica vazio depois desta. Ao fim de mais ou menos duas semanas, tudo se adapta e as diferenças entre peito cheio e vazio já não fazem tanta confusão à mãe, que nunca sabe bem se deve ou não tirar o leite, dar mais ou dar menos, enfim, como o nome indica, é mesmo um leite de transição e uma fase de transição para todos. Este leite já tem mais o aspeto do leite a que estamos habituados.
- Leite Maduro: está tudo adaptado e por volta da segunda ou terceira semana após o parto, vem o leite definitivo, dito maduro. Este é o alimento que o seu bebé vai necessitar para crescer com saúde durante os primeiros meses de vida. É um leite rico em gorduras (55 por cento), hidratos de carbono (37 por cento) e proteínas (8 por cento).
Em determinadas situações ou mesmo por opção, é mais aconselhável dar ao bebé o leite artificial. De momento, isto já não constitui um grande problema, pois as novas fórmulas destes leites possuem já um enorme equilíbrio nutricional, sendo muitas delas com uma composição muito semelhante ao leite materno.
Seja qual for a opção, é muito importante que o bebé tenha uma alimentação equilibrada nesta primeira etapa da sua vida, pois a ausência de algum nutriente, pode comprometer um crescimento e desenvolvimento saudável. Siga os conselhos do médico (pediatra) para escolher o leite que mais se adequa ao seu bebé!
Aproveite o momento a dois que tem com o seu bebé na hora do leitinho! Seja com o biberão ou com a mama, fale-lhe, sorria, transmita-lhe o seu carinho!
Dar medicamentos a crianças requer especial cuidado e é um processo em que os médicos, os pais e os farmacêuticos devem ter um papel interveniente, de forma a que a administração dos mesmos seja feita de forma responsável e segura.
Já falei AQUI dos cuidados a ter quando se trata de dar medicamentos a crianças, mas como nunca é demais relembrar, deixo-vos hoje algumas dicas e conselhos para o uso seguro dos medicamentos nesta faixa etária:
1. Usar só os medicamentos necessários. Convém lembrar que, por vezes, as crianças choram e queixam-se só para chamar a atenção, por isso, só se deve recorrer aos medicamentos quando são mesmo necessários.
2. Nunca usar medicamentos de outras pessoas. Isto deve ser uma regra geral, mas em crianças ainda é mais importante.
3. Conhecer bem os nomes e as dosagens dos MNSRM (Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica). Saber o nome da substância ativa é fundamental para diminuir o risco de duplicar a toma do mesmo fármaco, com nomes comerciais diferentes. Isto acontece com frequência com os antipiréticos, como o paracetamol (Ben-u-ron) ou o ibuprofeno (Brufen).
4. Nunca dizer às crianças que os medicamentos são rebuçados ou doces. As crianças devem saber que os medicamentos não são guloseimas e não são nenhuma brincadeira.
5. Nunca ceder ao adiar a toma de um medicamento ou a diminuir a dose. Quando a criança tiver idade suficiente, deve saber da importância da toma correta de determinado medicamento e deve ser alertada para os possíveis perigos do mesmo.
6. Nunca deixar os medicamentos em local acessível às crianças. Ter o cuidado de avisar todos aqueles que visitam a casa (avós, tios, amigos) para fazerem o mesmo.
7. Respeitar rigorosamente a dose prescrita, os intervalos entre as tomas e a duração do tratamento.
8. A forma de preparação dos medicamentos deve ser feita de acordo com as instruções. O farmacêutico normalmente prepara o medicamento ou explica como fazê-lo. Na dúvida, pergunte! A preparação deve ser rigorosa.
9. Utilize sempre os dispositivos de medida que vêm na embalagem original do medicamento. Se tal não acontecer, pergunte ao médico ou ao farmacêutico o que é mais adequado (colher, seringa, copo).
10. Armazene os medicamentos de acordo com as instruções.
Quando se trata de dar medicamentos às crianças, tem que se ser firme e nunca facilitar. Por isso mesmo, as famílias devem participar ativamente nas decisões relacionadas com a terapêutica.
A comunicação entre os profissionais de saúde e os pais é fundamental na prevenção dos erros. O diálogo com a própria criança, quando já for mais crescidinha, também ajuda muito.
Importante também é o alerta para as reações adversas dos medicamentos. O farmacêutico deve alertar acerca das reações adversas mais frequentes e sobre a forma de proceder. Se surgir algum efeito não esperado depois da administração do medicamento à criança, este deverá ser comunicado de imediato a um profissional de saúde.
Quando falamos de crianças, o farmacêutico pode ter um papel crucial na ajuda aos pais para o uso correto dos medicamentos. Por vezes, a angústia dos pais perante determinadas situações, faz com que nem tenham ouvido bem os conselhos dados na consulta médica ou na urgência dos hospital. Quando chegam à farmácia surgem as dúvidas e, mesmo que estas não surjam, convém que saiam esclarecidos para que o tratamento tenha o sucesso esperado. O farmacêutico nunca deve pensar que os pais já sabem tudo, mais vale perguntar...
Para provar isto, vou só contar-vos um episódio: um tio meu, pediatra, receitou numa aldeia lá no "fim do mundo", uns supositórios para as dores de ouvidos e febre de uma criança (provavelmente, paracetamol...); passados uns dias, a criança apareceu com um grave problema de ouvidos, pois os supositórios foram colocados onde doía, ou seja, nos ouvidos...parece mentira? Pois é, mas histórias como estas todos temos para contar...
Os serviços disponibilizadas nas nossas farmácias para crianças com doenças crónicas, como asma ou diabetes, são fantásticos para ajudar as famílias onde surgem estes problemas. Peçam ajuda!
Para saber mais sobre este assunto, consulte AQUI a última publicação do CIM (Centro de Informação do Medicamento) sobre o uso dos medicamentos em pediatria!
O bebé está doente: chora, tosse e nem sorri quando vê os papás. É normal, o bebé está a pôr à prova o seu sistema imunológico, mas logo logo vai ficar bom e voltar a sorrir. Enquanto tal, é preciso pôr à prova a calma dos papás, para poderem agir com prudência e tomarem algumas medidas.
Vamos ver quais os sintomas principais de uma constipação, o que fazer, o que não fazer e quando procurar ajuda médica ou ir à urgência.
Quais os sintomas das constipações nos bebés?
- Nariz entupido, com muco nasal
- Pode ter febre
- Não tem apetite
- Está chorão e incomodado
- Tem tosse
- A garganta pode estar inflamada e podem começar as dores nos ouvidos
O que fazer?
- Para a febre, são várias as medidas a adotar:
- Tirar o excesso de roupa, para facilitar a perda de calor.
- Dar-lhe de beber (água, chá próprio para bebés).
- Dar-lhe um banho de água tépida.
- Ventilar o quarto e toda a casa com frequência, evitando que o ambiente
esteja demasiado quente e seco (atenção aos aquecedores em excesso!)
- Dar um antipirético (normalmente paracetamol, que deve ter em casa em
SOS; dar de acordo com recomendação médica ou farmacêutica, tendo
sempre em conta o peso do bebé) se a temperatura for superior a 38 graus
e não baixar com as medidas anteriores.
- Não só para a febre, mas para fluidificar as secreções, dê líquidos ao seu bébé (se beber bem o leite, já está a ser hidratado). Estar hidratado é fundamental.
- Pode colocar soro fisiológico no nariz, pois vai ajudá-lo a respirar melhor. Pode utilizar as doses individuais de soro, que são muito práticas, e colocar no nariz antes de deitar e também antes de cada mamada.
- Pode elevar um pouco a cabeceira do colchão para que o bebé respire melhor.
O que não fazer:
- Administrar antipiréticos, se a temperatura do bebé não ultrapassar os 38 graus.
- Vestir muita roupa ou colocar roupa extra na cama do bebé para ele não ter frio.
- Dar xarope para a tosse a um bebé, sem aconselhamento do médico. Só o pediatra deve decidir se a tosse de um bebé é seca ou produtiva e avaliar a necessidade de um xarope. A tosse é um mecanismo de defesa, que permite eliminar as secreções e limpar as vias respiratórias e a maior parte das vezes passa sem medicação.
- Nunca colocar gotas nos ouvidos sem conselho do pediatra.
- Ir a correr para as urgências.
Quando ir às urgências ou ao pediatra?
- Quando a febre se prolongar por mais de 5 dias, mesmo que não ultrapasse os 38 graus ou se tiver febre alta que não responda aos antipiréticos.
- Se o bebé, mesmo com febre baixa, tiver excessiva sonolência e muita prostração.
- Se a secreção nasal começar a ser esverdeada e espessa.
- Se as dores nos ouvidos começarem.
- Se tiver tosse seca (sem secreções) que o impeçam de dormir.
Uma constipação normalmente não é grave e passa sem sobressaltos. Contudo, convém estar atento e agir em conformidade com os sintomas. Se os "bichinhos" causadores da infeção afetarem as vias respiratórias baixas, podem provocar as conhecidas broqueolites ou mesmo as temíveis pneumonias, que são relativamente frequentes em bebés com menos de 12 meses de idade e que exigem cuidados médicos especiais.
Já agora, como sempre, a prevenção é o melhor de todos os remédios. Neste caso também, pois com alguns cuidados, podemos minimizar os riscos de contágio:
- Evitar lugares fechados ou com ar condicionado, como centros comerciais ou outros do género pouco ventilados ou arejados (atenção a esta altura do Natal, com os centros comerciais a abarrotar de gente!)
- Evitar o contato com crianças ou adultos doentes.
- Certificar-se que a casa, o quarto do bebé ou o local onde passa mais tempo, é arejada pelo menos uma vez por dia.
- Evitar tocar no bebé ou nas suas coisas antes de lavar bem as mãos.
- Proteger o bebé dos ambientes com fumo e nunca fumar ao pé dele.
As células estaminais, também chamadas células precursoras ou células mãe, são células com capacidade para darem origem às células especializadas que constituem os tecidos e órgãos do nosso corpo. Esta especialização acontece ao longo de toda a vida.
As características das células estaminais permitem a reparação de tecidos danificados e a substituição das células que vão morrendo, sendo por isso tão importantes no tratamento de diversas doenças.
Existe uma maneira de "guardar" as células estaminais, chamada criopreservação, que é feita a partir das células do cordão umbilical. A Crioestaminal tem 13 anos e foi o primeiro banco português de criopreservação de células estaminais, contando já com mais de 70.000 amostras armazenadas.
Durante o 55º Congresso Anual da International Spinal Cord Society, que se realizou em Viena, foram apresentados os resultados preliminares de um ensaio clínico para avaliar os efeitos da infusão de células estaminais em doentes com lesões na coluna cervical. Todos sabemos que, muitas vezes, estas lesões são acompanhadas da perda de controlo dos movimentos dos membros superiores e inferiores (tetraplegia).
Neste âmbito, a empresa americana de biotecnologia Asterias Biotherapeutics, desenvolveu um ensaio clínico com o objetivo de avaliar a segurança e eficácia de células precursoras de oligodendrócitos, obtidas a partir de células estaminais embrionárias (AST-OPC1), no tratamento de doentes com lesões na coluna cervical, que tiveram perda total dos movimentos e da sensibilidade nos membros superiores e inferiores.
Nesta fase do ensaio clínico foram recrutados 5 doentes aos quais foi injetada uma dose de 10 milhões de células AST-OPC1 na região da lesão, entre os 14 e 30 dias após o acidente. Os doentes foram depois avaliados por uma escala de medida do nível de função motora, normalmente utilizada nestes casos.
Os resultados do ensaio mostraram que as células AST-OPC1 têm capacidade de contribuir para a reparação das células que foram danificadas na medula espinal, permitindo recuperar alguma função, pois foram registadas melhorias nas funções dos membros superiores dos 5 doentes tratados.
Um dos doentes submetidos ao ensaio, três meses depois, já era capaz de se alimentar sozinho, utilizar o telemóvel, escrever o seu nome e utilizar uma cadeira de rodas. Fantástico!
Os resultados superaram as espetativas dos investigadores, que esperavam começar a observar resultados apenas 6 ou 12 meses após o tratamento.
Todos os doentes continuarão a ser seguidos durante os 12 meses previstos no ensaio clínico, de modo a avaliar o efeito do tratamento a longo prazo.
Os investigadores planeiam agora instalar a próxima fase do estudo num outro grupo de doentes, aos quais será administrada uma dose de 20 milhões de células. Vamos continuar a acompanhar os resultados.
Segundo Alexandra Machado, Diretora Médica da Crioestaminal, "cada vez mais estamos a verificar resultados positivos na aplicação de células estaminais em diversas condições clínicas, surgindo muitas vezes como a única solução para aumentar a qualidade de vida dos doentes".
Se está grávida, informe-se como pode fazer para guardar as células estaminais do seu bebé! Infelizmente, ainda não é gratuito, mas existem várias opções. Pense em si, nos seus descendentes e também numa forma de ajudar os outros, dando-lhes a qualidade de vida que muitas vezes já perderam!
As Conversas com Barriguinhas e a IKEA Family juntam-se numa parceria que pretende levar as sessões de esclarecimento para pais até aos membros IKEA Family.
Durante estas sessões, profissionais das diferentes áreas, vão esclarecer as dúvidas das futuras mamãs quanto ao Sono, Alimentação, Segurança e Diversão do bebé.
Parece-me um local apropriado para estas sessões. Agora que o tempo passa a correr, nada melhor do que tratar do quarto do bebé e preparar a casa para a sua chegada, ao mesmo tempo que aprendemos mais sobre a aventura de ser Mãe. É verdade, os futuros papás também estão contemplados nesta aventura...
Para participar é necessária uma inscrição prévia, completamente gratuita. As sessões têm lugar nas instalações da IKEA – Alfragide, Braga, Loures e Matosinhos e o programa pode ser consultado AQUI.
Raquel Pacheco Neves, farmacêutica, é a mentora de um novo projeto, de nome "Bébéu". Trata-se de uma fusão entre duas das suas grandes paixões, o aconselhamento farmacêutico e a área da gravidez e da puericultura.
Hoje deixo-vos com um artigo da Raquel, muito útil quando temos crianças por perto:
KIT PRIMEIROS SOCORROS
"Normalmente quando temos crianças é quando damos mais uso ao nosso kit de primeiros socorros.
As crianças são exploradoras natas do mundo e, por vezes, sofrem algum tipo de acidentes mais ou menos graves. Por isso devemos estar preparados com tudo o que possamos precisar para as tratar num primeiro momento. Este kit que vos trago hoje é um kit básico.
Que artigos devemos ter em casa quando temos crianças por perto?
- Soro Fisiológico -se possível em doses individuais estéreis (pode ser utilizado em várias situações, como por exemplo, para a limpeza de feridas);
- Desinfectante - como por exemplo o betadine (é utilizado na desinfecção de uma ferida ou corte);
- Gazes estéreis-de vários tamanhos ou então de tamanho grande que se possam cortar (servem para limpar as feridas ou cortes ou também para envolver e fechar uma ferida grande até chegar ao hospital);
- Luvas descartáveis-para não contaminarmos a ferida/corte com as nossas próprias mãos;
- Ligaduras-podem servir, por exemplo, para segurar as compressas e fechar uma ferida/corte;
- Fita adesiva-para selar uma ferida/corte;
- Tesoura-para cortar a fita adesiva e as compressas ou gazes (esta tesoura só pode ser utilizada para primeiros socorros e depois de utilizada deve ser desinfectada);
- Gaze gorda -pode ser utilizada em caso de queimaduras; como é revestida por uma substância gordurosa não se cola às feridas nem às queimaduras (pode ser utilizada para selar uma queimadura até chegar ao hospital);
Tenho aqui que juntar mais uma coisa ao nosso kit : CALMA!!! Está provado que se os adultos se mantêm calmos, a criança também vai estar porque se vai sentir mais segura. Por exemplo, se for preciso ir ao hospital por causa de uma ferida, primeiro é sempre muito importante fazer a limpeza e tentar estancar o sangue fechando a ferida e fazendo compressão. Façam a viagem para o hospital com calma e expliquem à criança o que se vai passar lá."
Aconselho-vos a visitar AQUI o projeto "Bébéu".
Com a ajuda da Fada dos Dentes AloBaby® e dos papás e mamãs portugueses, “o nascer do primeiro sorriso agora faz sorrir outros bebés” e crianças, como afirma o claim da campanha de parceria entre AloBaby® Primeiros Dentes e a Terra dos Sonhos.
Conhecem a história da Fada dos dentes? Quando os meninos perdem os seus dentinhos de leite, a Fada dos dentes fará uma experiência mágica: torna-se invisível, recolhe os dentinhos e deixa uma moeda ou um presente no seu lugar. Os dentinhos serão então transformados em estrelas e arrumados no céu. Que história deliciosa!
Desta vez venho falar-vos de uma nova história para a Fada dos dentes: em vez de oferecer uma moedinha por cada dente que cai, como conta a fábula, a Fada dos dentes irá fazê-lo por cada novo dente que nasce na boca do bebé.
De uma forma solidária, por cada compra de uma embalagem de AloBaby® Primeiros Dentes, 0,50€ Revertem a favor da instituição Terra dos Sonhos, que se dedica a concretizar os sonhos de crianças e jovens diagnosticados com doenças crónicas, institucionalizados e idosos.
Já conhece o Alobaby? Veja AQUI como funciona para ajudar os dentinhos do seu bebé.
"A principal actividade da Terra dos Sonhos consiste na realização dos sonhos de crianças e jovens diagnosticados com doenças crónicas e/ou em estado avançado de doença, crianças e jovens carenciadas e idosos, como forma de transmitir uma mensagem de esperança na possibilidade de realização dos seus objectivos mais inspiradores, independentemente de circunstâncias, condicionamentos e limitações."