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“Dê Troco a Quem Precisa” nas Farmácias Portuguesas

por dicasdefarmaceutica, em 17.12.18

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Arrancou hoje nas farmácias, mais uma campanha com o mote “Dê Troco a Quem Precisa”, que pretende ajudar aqueles que não têm dinheiro para comprar medicamentos. Esta campanha apela à solidariedade, convidando a doar o troco resultante das compras efetuadas na farmácia.

São muitos os portugueses que não têm dinheiro para comprar todos os medicamentos prescritos pelo seu médico. Muitas vezes, o cumprimento da terapêutica receitada perde prioridade para outros bens de primeira necessidade, como alimentos, água, luz e rendas.

Para ajudar a combater este terrível realidade, foi criada há cerca de três anos, Associação Dignitude. Esta Associação já abrangeu mais de três mil famílias, ajudando-os a adquirir mais de 120 mil medicamentos. 
 

São cerca de 540 as farmácias que aderem a este projeto e cerca de 100 entidades parceiras, desde Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

Já sabe, se puder, a partir de hoje é até ao dia 25, vá a uma farmácia aderente e “Dê Troco a Quem Precisa!”

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publicado às 18:42

Farmácias em Las Vegas e Page

por dicasdefarmaceutica, em 03.09.18

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Mais uma viagem e mais farmácias pelo mundo! Desta vez, fui até aos Estados Unidos, mais propriamente, Las Vegas, Gran Canyon e Page.

 

As farmácias em Las Vegas têm a “cara” de Las Vegas: muitas luzes, muita coisa, muito grandes, muita gente e, reparem só na imagem de cima: ao lado dos medicamentos, vendem álcool. Contudo, claro que para comprarem álcool, têm que comprovar que têm pelo menos 21 anos.

Estão abertas 24 horas e o movimento não pára. Aliás, têm mais pessoas de noite do que de dia.

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Além de venderem de tudo, a publicidade na rua anuncia os vários serviços e as vacinas estão no topo da lista:

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De carro, fui até ao Gran Canyon e a Page. No Gran Canyon não procurei farmácias, talvez por estar tão deslumbrada com a paisagem, mas em Page entrei num supermercado (cadeia Walmart) e demorei a percorrer a área dos medicamentos, onde estava a farmácia com atendimento para prescrições e também um anúncio com os serviços. Fiquem com as imagens:

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Quando não está uma farmácia por perto, existem as “Pharmabox”, como esta que estava num outlet em Las Vegas:

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Para não dizerem que eu só vejo farmácias e medicamentos, deixo-vos com estas imagens de alguns sítios por onde passei:

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publicado às 18:15

Farmácias nos Bálticos

por dicasdefarmaceutica, em 01.08.18

 

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Mais uns dias de férias, desta vez com passagem nos países Bálticos. Começando pela Lituânia, a primeira imagem é da Universidade de Farmácia, em Vilnius.

A maioria das farmácias são pequenas, mas são semelhantes às dos restantes países da Europa, não faltando as parafarmácias a venderem de tudo e em lojas semelhantes a supermercados.

 

Deixo-vos com algumas imagens de mais uma passagem por farmácias do mundo.

  

Lituânia - Vilnius

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 Letónia - Riga

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 Parafarmácias nos Bálticos

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Uma montra na parafarmácia do mercado central em Riga:

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publicado às 10:52

Uso Terapêutico de Cannabis aprovado no Parlamento

por dicasdefarmaceutica, em 12.07.18

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Já em Janeiro tinha feito um post (ver AQUI) sobre este assunto, no qual referi o parecer do Conselho Nacional da Política do Medicamento e da Ordem dos Médicos. Nesta data, estes especialistas concluiram que “há forte evidência científica da eficácia do uso de cannabis e seus derivados, não só no alívio da dor crónica em adultos e como anti-emético no tratamento de cancros, mas também na redução da espasticidade (aumento de contracções musculares), na esclerose múltipla e no controlo da ansiedade”.

Acrescentaram ainda que, apesar de ser “com moderada evidência, a cannabis poderá ser usada na melhoria do sono em pessoas com apneia obstrutiva do sono, fibromialgia, anorexia por cancro ou stress pós-traumático, e em glioma (tumor cerebral)”.

 

No mês passado, a legalização do uso de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta de cannabis  para fins medicinais foi aprovada por todas as bancadas, com a abstenção do CDS. Convém, contudo, ressaltar o seguinte:

- A legislação não prevê o uso terapêutico da planta, mas apenas dos preparados.

- A aprovação da comercialização desses preparados tem de ser feita pelo Infarmed

- Não é possível ao utilizador fazer produção da planta e preparados. Isto quer dizer que o auto cultivo de cannabis para fins medicinais está definitivamente excluído.

 

Parece que tudo se compôs e a utilização desta substância vai ser utilizada como convém: os médicos vão poder prescrever cannabis nas suas várias formas e preparações para fins medicinais, mediante receita e só os farmacêuticos ou os seus substitutos as podem aviar.

 

publicado às 07:45

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Já fiz AQUI um post sobre os novos serviços prestados nas farmácias comunitárias, ao abrigo da Portaria n.º 97/2018. Alguns deles já estão em execução, enquanto outros estão a ser preparados para serem prestados nas melhores condições, por profissionais devidamente formados para o efeito.

 

A Preparação Individualizada da Medicação (PIM) é um destes serviços. Trata-se de um método útil de gestão da terapêutica em doentes idosos e polimedicados, permitindo maior facilidade na administração do medicamento certo, no dia e horas certos. Está provado que a introdução da PIM se revela “numa maior adesão à terapêutica por parte do doente, com claros benefícios em termos de efetividade e segurança do medicamento, conduzindo consequentemente a uma melhor qualidade de vida”. 

Quando falamos de PIM, falamos também de revisão de toda a medicação prescrita, pois quando é feita esta preparação, o farmacêutico apercebe-se muitas vezes de alguns problemas com a medicação, como interações medicamentosas, duplicação de medicamentos, posologias erradas, enfim, trata-se de um serviço que pode realmente fazer a diferença na ajuda ao doente.

 

Dada a importância deste serviço, a Direção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos (OF) aprovou uma nova norma de orientação profissional sobre Preparação Individualizada da Medicação.

“A versão final do documento resulta de um trabalho de normalização de procedimentos, que foi alvo de importantes contributos e comentários, durante o período em que esteve em Consulta Pública, visando orientar os farmacêuticos comunitários na prestação deste novo serviço, diferenciador e de inquestionável utilidade para os cidadãos que tomam múltiplos medicamentos. Este trabalho partiu do Grupo Profissional de Farmácia Comunitária (GPFC) e envolveu várias outras estruturas da OF, como o Centro de Informação do Medicamento e o Conselho Nacional da Qualidade, refletindo conceitos-chave para a prestação de um serviço normalizado. Ao longo do documento é referido o enquadramento da população-alvo, a medicação passível de inclusão, os requisitos de recursos humanos, infraestruturas e materiais, bem como os procedimentos técnicos a adotar para assegurar a qualidade do serviço.”

Se é um profissional de saúde, pode consultar AQUI esta nova Norma.

Se é um utente ou cuidador, pergunte se a sua farmácia já tem este serviço!

 

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publicado às 17:19

“Segurança escreve-se sem caneta”

por dicasdefarmaceutica, em 01.07.18

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Este é o título de um artigo da revista “Saúda”, relativo a um assunto sobre o qual eu já ando para falar há algum tempo, pois a evolução do atendimento farmacêutico nos últimos tempos é digna de destaque em todos os meios de comunicação.

Lembram-se quando os bolsos das nossas batas andavam cheios de canetas e x-actos ou tesouras? Primeiro era cortar os códigos de barras, depois colá-los na receita respetiva e depois escrever nas caixas a posologia de cada medicamento. As canetas chegavam a ser de várias cores e às vezes só os desenhos faziam com que as posologias fossem compreendidas de forma correta. Era todo um ritual que combinava atendimento e trabalhos manuais. E tudo isto não foi assim há tantos anos. Certo é que sempre nos esforçámos para que o doente saísse da farmácia sem dúvidas e satisfeito com o atendimento.

 

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Agora a evolução em termos de informação ao doente foi muita e os meios à disposição dos farmacêuticos e dos doentes são uma ferramenta em prol da segurança de cada doente. Trata-se de uma comunicação altamente personalizada e das mais evoluídas do mundo.

 

Estou a falar do projeto “Segurança na Dispensa e Toma de Medicamentos (SDTM)”, disponibilizado pela ANF a todas as farmácias do país. “A rede portuguesa de farmácias é a primeira no mundo a oferecer aos doentes um serviço de aconselhamento integrado. Os grandes objetivos são a promoção do uso correto dos medicamentos e a melhoria da adesão à terapêutica. Os portugueses passam a ser informados da altura certa e da forma correta de tomar cada fármaco, através de uma multiplicidade de canais: etiquetas de posologia, talões com resumos posológicos, e-mails, mensagens de telemóvel e uma app.”

 

Ainda o mês passado recebi este e-mail da minha farmácia habitual, após ter ido comprar os medicamentos para o meu pai. Vejam lá a título de exemplo o que se faz de bom no nosso país:

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As etiquetas a colocar nas embalagens vêm todas “bonitinhas”, como nesta imagem que tirei da revista “Saúda”:

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Claro está que também a publicidade nos chega por estas vias, como esta que recebi ainda ontem. Não me importo nada, pois é publicidade útil e dá sempre algum conselho importante para a nossa Saúde.

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 Hoje é dia 1 de Julho. Se for o seu caso, BOAS FÉRIAS!

publicado às 09:36

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Não costumo fazer propaganda a todas as atividades promovidas pelas farmácias, mas esta é na minha zona e, para além de fazer bem à saúde, tem um cariz solidário muito válido. 

 
As Farmácia Reis, Farmácia Central de Almada, Farmácia Nuno Álvares, Farmácia Cova da Piedade e Farmácia Holon Pragal, promovem em conjunto com a Câmara Municipal de Almada, Juntas de Freguesia de Almada, Pragal, Cova da Piedade e Cacilhas, ARPIFC, Associação “O Farol”, Bombeiros Voluntário de Cacilhas, Escola Secundária de Cacilhas-Tejo e Associação do Comércio, Industria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal, pelo 5º consecutivo, a “Caminhada Solidária pela Saúde e pela Cultura.
Esta iniciativa tem como objetivo angariar donativos para a Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Cacilhas e promover um estilo de vida mais saudável.

 

A 5ª Caminhada Solidária pela Saúde e pela Cultura irá decorrer no dia 2 de Junho, pelas 9h30. O valor da inscrição é de 2,5 euros  e reverte na totalidade para a Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Cacilhas.

Os participantes devem fazer a sua inscrição na Farmácia Reis, Farmácia Central de Almada, Farmácia Nuno Álvares, Farmácia Cova da Piedade e Farmácia Holon Pragal, na ARPIFC ou na Escola Secundária Cacilhas até dia 01 de junho, mediante um donativo de 2,5 euros.

 

Cada participante irá receber uma t-shirt toda gira, um saco mochila e um porta receitas Holon. “Mexa-se pela sua saúde!” Aproveite para conhecer melhor o concelho de Almada e a sua cultura!

  

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publicado às 19:26

Nas Farmácias aderentes “Dê Troco a Quem Precisa”

por dicasdefarmaceutica, em 18.05.18

 

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Começou no dia 14 de Maio a segunda edição da campanha “Dê Troco a Quem Precisa” nas farmácias aderentes.

Esta campanha tem como objetivo ajudar a população carenciada a adquirir medicação. 1 em cada 10 doentes não compra toda a medicação prescrita por falta de dinheiro e quem os atende todos os dias sabe que isto é uma realidade. Já me chegaram a perguntar: “Qual é a doença mais grave? É que não tenho dinheiro para tudo...”

 

Dê Troco a Quem Precisa” é um projeto promovido pelo Programa abem, Rede Solidária do Medicamento e convida os portugueses a doar o troco das suas compras ao fundo solidário abem.

 

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Assente numa rede de parcerias com entidades locais que referenciam o programa às famílias em risco, o abem está presente em praticamente todo o país. Os beneficiários do projeto recebem um cartão que pode ser utilizado na farmácia para levantar os medicamentos de que necessitam, sem qualquer custo.

Ao todo, e a nível nacional, contabilizam-se 4123 beneficiários e 72 entidades parceiras, e, desde a sua origem, em maio de 2016, já foram adquiridos 74017 medicamentos. Para o futuro, o Programa abem ambiciona atingir 25 mil pessoas em situação de carência de medicação até ao final de 2018 e 50 mil até ao final de 2019.

 

Já sabe, se quiser e puder ajudar, “Dê Troco a Quem Precisa” até ao dia 25 de Maio!

publicado às 10:39

 

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Em 2016 fiz um post sobre a pílula do dia seguinte (ver AQUI), pelo que não me vou alongar muito sobre este assunto. Nesta altura, as dúvidas sobre este medicamento parece que continuam e o seu uso abusivo veio agora ser comprovado em números.

 

Nos últimos seis anos, a venda de embalagens desta pílula aumentou mais de 45%. Em 2017, foram vendidas 22 caixas destes fármacos por hora, o valor mais alto de sempre e que representa uma subida de mais de 13% em relação a 2016.

 

Trata-se de uma contraceção de emergência e, como tal, estes números são difíceis de explicar. Será que de repente, toda a gente se esqueceu de tomar a pílula diária? Ou será que os preservativos passaram a ter menos qualidade e começaram a romper? Mais grave ainda, terá aumentado o número de violações? Não me parece...


“A Ordem dos Farmacêuticos quer voltar a ter apenas nas farmácias alguns medicamentos não sujeitos a receita médica que hoje se vendem noutras superfícies, entre os quais a contraceção de emergência, para evitar o uso abusivo”. Este assunto foi notícia em vários jornais em setembro do ano passado. Será esta a solução? Pode não ser tudo, mas realmente a pílula do dia seguinte, sendo um medicamento seguro, deve ter um aconselhamento feito por quem realmente percebe do assunto.

Poderá não ser só vendida nas farmácias, pois muitos dos nossos colegas farmacêuticos estão nas parafarmácias e sabem aconselhar, mas isto continua a ser uma exceção. Nas farmácias e nas parafarmácias, os farmacêuticos têm que ter consciência de quem têm ao balcão a prestar um serviço na área da saúde. Vender só para atingir objetivos tudo o que não é sujeito a receita médica, não pode continuar a acontecer nos nossos espaços de saúde.

 

Uma educação sexual impõe-se com urgência e a farmácia pode e deve dar uma grande ajuda neste campo. Recordando o post anterior (Novos serviços nas farmácias a partir de Maio), este é um serviço que deve estar incluído na “promoção de campanhas e programas de literacia em saúde”. 

 

 

publicado às 10:33

Novos serviços nas farmácias a partir de Maio

por dicasdefarmaceutica, em 10.04.18

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As farmácias comunitárias tiveram uma grande evolução em termos de serviços prestados nos últimos anos, daí a recente Portaria (97/2018) publicada em Diário da República, que define os serviços que poderão ser prestados aos utentes a partir de Maio de 2018.

Longe vai o tempo em que íamos à farmácia só para comprar os medicamentos. Para sustentabilizar este sector, dado que a margem nos medicamentos tem vindo a baixar ao longo dos anos, alguma coisa tinha que ser feito. A prestação de serviços em prol do doente, na prevenção da doença e na promoção de estilos de vida mais saudáveis, é de certeza a melhor opção, aproveitando o conhecimento dos farmacêuticos nestas áreas, com a ajuda de outros profissionais de saúde, que nos podem acompanhar nesta nova fase da vida das nossas farmácias.

 

Mantêm-se os serviços já existentes:

- Administração de medicamentos

- Prestação de primeiros socorros

- Serviços de apoio domiciliário

- Ultilização de meios auxiliares de diagnóstico e terapêutica

- Administração de vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação

- Programas de Cuidados Farmacêuticos

 

A estes serviços, juntam-se agora:

- Consultas de nutrição

- Programas de adesão à terapêutica e de reconciliação terapêutica

- Preparação individualizada de medicamentos

- Programas de educação sobre dispositivos médicos

- Alguns serviços simples de enfermagem, nomeadamente tratamento de feridas e cuidados a doentes ostomizados, bem como cuidados de nível 1 na prevenção e tratamento do pé diabético, de acordo com as orientações estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde.

- Realização de testes rápidos para o rastreio de infeções HIV, VHC e VHB, incluindo o aconselhamento pré e pós teste e a orientação para as instituições hospitalares dos casos reativos, de acordo com as redes de referenciação hospitalar aprovadas e os procedimentos estabelecidos pelas entidades do Ministério da Saúde com competência na matéria.

- Promoção de campanhas e programas de literacia em saúde, prevenção da doença e de promoção de estilos de vida saudáveis.

 

Convém salientar que os serviços referidos anteriormente têm de ser prestados nas condições legais e regulamentares e por profissionais legalmente habilitados.

Para a prestação de alguns destes serviços, as farmácias devem dispor de instalações adequadas e autonomizadas, o que já acontece em grande parte delas.

 

Todos os utentes vão ganhar com estes novos serviços “perto de casa” e todos os profissionais de saúde devem acompanhar e ajudar as farmácias e os utentes, de forma a que tudo se complemente.

 

 

 



publicado às 17:41

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