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2018 - Ano Global da Excelência da Educação em Dor

por dicasdefarmaceutica, em 01.02.18

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Assinala-se este ano o Ano Global da Excelência da Educação em Dor

Ao longo de 2018 a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) vai promover várias iniciativas e ações de sensibilização, com o objetivo de melhorar a formação dos profissionais de saúde, educadores, estudantes, entidades governamentais, investigadores e do público em geral sobre a dor. 

 

Tratar ou aliviar a dor é dos maiores desafios da medicina. O conforto físico e psicológico que é dado aos doentes que têm dor, seja ela aguda ou crónica, é das maiores preocupações dos profissionais da saúde e das Associações vocacionadas para este tema.

 

Dentro do tema escolhido a IASP (International Association for the Study of Pain) mostra-se mais preocupada com a falta de conhecimento dos problemas de saúde em relação à dor e à falta de educação e formação em dor no currículo dos profissionais de saúde. Por esta razão, "a APED irá tentar inverter esta situação ao promover iniciativas e ações de sensibilização que impactem a população e que possam ajudar a colmatar as lacunas identificadas pela IASP”, sublinha a presidente da APED.

Isto é um tema de extrema importância e de extrema preocupação para todos nós. Ter formação em “DOR” é um tema que não se esgota. Cada vez se consegue aliviar mais a dor, mas saber fazê-lo de uma forma consciente é a chave do sucesso da terapêutica da dor.

 

Nem imaginam a admiração que eu tenho pelos especialistas espalhadas pelo país dedicados à consulta da dor! Sei que não chegam nem para 10% daqueles que necessitam de ajuda neste campo. É urgente formar gente, formar gente que saiba tratar verdadeiramente da Dor!

 

O alívio da dor é uma das queixas mais comuns no balcão da farmácia. Cada vez mais, o farmacêutico tem que estar atento e aconselhar no sentido do não abuso do consumo de analgésicos, mostrar quais os efeitos colaterais, alertar para as doses máximas aconselhadas e encaminhar para consulta médica sempre que a dor teime em não passar.

 

Enquanto se fala em formação, e porque sei que alguma pessoas vieram ler este post para saberem de algumas dicas para aliviar a dor, aqui ficam algumas medidas básicas a adotar em caso de dor persistente: 

1 - Colaborar com os profissionais de saúde. O médico compreende esta dor e sabe como ajudá-lo.

2 - Não se automedicar. Seguir sempre as instruções dadas relativamente aos medicamentos a tomar, não alterando as dosagens e os intervalos das tomas.

3 - Seguir os conselhos do médico e dos restantes profissionais de saúde relativamente às medidas não farmacológicas a adotar, nomeadamente fisioterapia, apoio psicológico ou algumas medicinas alternativas.

4 - Manter atividade física regular, adaptando os exercícios às suas capacidades. Não fazer mais do que aquilo que consegue e corrigir posturas inadequadas.

5 - Manter atividades sociais. Conviver e distrair-se é fundamental para aliviar a dor.

6 - Não menosprezar a dor. “Doer” não é normal e os próprios doentes precisam de compreender o que se passa com eles e saber como controlar a dor.

 

Quando falamos de dor, associamos muitas vezes a cancro e a cuidados paliativos, mas a dor é muito mais do que isso. É preciso tratar lombalgias, cefaleias, dores músculo-esqueléticas e muitas outras, tantas vezes “culpadas” do absentismo ao trabalho e, sobretudo, da falta de qualidade de vida.

Vamos seguir com atenção este Ano Global da Excelência da Educação em Dor!

 

publicado às 20:16

Botox pode aliviar a dor neuropática

por dicasdefarmaceutica, em 29.03.16

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Botox é a marca registada nos EUA para comercialização da toxina botulínica tipo A, utilizada para fins estéticos.

A toxina botulínica deriva da bactéria Clostridium botulinum, responsável pelo envenenamento alimentar conhecido como botulismo, o qual causa paralisia muscular, podendo levar à morte por paragem respiratória.

 

Uma hiperatividade dos músculos a nível da face, fazem com que apareçam as chamadas rugas de expressão e os "pés de galinha". Com a idade e com a consequente redução de elastina e colagénio da pele, essas rugas ficam cada vez mais aparentes e permanentes. O que o famoso Botox (ou outra toxina bolulínica) faz, é a inativação desses músculos, atenuando as "aborrecidas" rugas.

 

Além dos fins estéticos, a toxina botulínica também tem sido utilizada para fins terapêuticos, nomeadamente:

- No tratamento das enxaquecas.

- No alívio dos tiques nervosos, como piscar o olho (blefaroespasmo) ou puxar a boca excessivamente.

- No tratamento da hiperidrose (excesso de sudação) das axilas, face, mãos e pés.

- No alívio de espasmos musculares.

 

Um novo estudo recentemente publicado no jornal Lancet Neurology, revelou que fazer injeções de botox de forma contínua e repetida, também ajuda a combater a dor neuropática, reduzindo-a.

A dor neuropática é um tipo de sensação dolorosa que ocorre numa ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central. Trata-se de uma dor que pode ser bastante incapacitante e que o doente descreve muitas vezes como "não saber bem onde dói, mas que dói dói, e muito..."

 

Este estudo é muito importante porque existem poucos tratamentos efetivos para a dor neuropática, que não sejam acompanhados de grandes efeitos secundários.

Além disso, uma das vantagens do uso da toxina botulínica, é a consequente redução do uso de analgésicos.

 

 

 

 

publicado às 18:28

Uma nova esperança para quem sofre de Fibromialgia

por dicasdefarmaceutica, em 14.12.15

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Devido à dificuldade de um correto diagnóstico, durante muito tempo, alguns (inclusive médicos) consideravam a fibromialgia uma "não doença", chamando-lhe mesmo de "manias" ou "paranóias" de quem se queixava de "tudo e de nada". Consideravam que se tratava de uma dor psicológica e mais nada. Mas que doía, doía...

 

Hoje sabe-se que se "trata de uma doença crónica, que predomina no sexo feminino (relação mulher / homem - 10/1), caracterizada por dor generalizada , fadiga, sono não reparador e hipersensibilidade dolorosa". A depressão e a ansiedade são comuns em doentes com fibomialgia.

 

O diagnóstico continua a ser baseado sobretudo na história clínica do doente, não havendo exames ou análises específicas para confirmar esse diagnóstico.

 

Além das várias terapias não medicamentosas aconselhadas para aliviar os sintomas (técnicas de relaxamento, exercício físico, massagens e muitas outras), estes doentes tomam frequentemente analgésicos, antidepressivos, antiepilépticos com acção analgésica e miorrelaxantes.

 

Surgiu recentemente um novo estudo, publicado no jornal Plos One, que mostra que a oxigenoterapia hiperbárica* (OHB) pode ajudar a tratar a fibromialgia. Mas como?

Esta terapia faz com que chegue mais oxigénio à corrente sanguínea e, consequentemente, ao cérebro. Como é frequente a fibomialgia ter o seu início após uma lesão cerebral traumática, neste caso, a exposição ao oxigénio hiperbárico pode levar à cura completa da doença.

Quando as causas são outras, também há benefícios com esta terapia, pois um estudo clínico envolvendo mulheres diagnosticadas com fibromialgia, demonstrou que todas melhoraram, em termos de dor, após dois meses de tratamento.

 

"As ressonâncias magnéticas efectuadas ao cérebro antes e depois do tratamento confirmaram a teoria de que condições anormais nas áreas do cérebro relacionadas com a dor, podem ser responsáveis pela fibromialgia."

A fibromialgia não é uma doença de gente com "manias", mas no que à dor diz respeito, o cérebro é que a "comanda".

 

Esta nova abordagem em termos de terapia pode trazer uma nova esperança para quem sofre com esta doença, mas também para as inúmeras dores crónicas atribuídas a outras causas e que tanto impacto têm no dia-a-dia de milhões de pessoas em todo o mundo.

 

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*A oxigenoterapia hiperbárica ou OHB é uma modalidade terapêutica na qual um paciente é submetido à inalação de oxigénio puro a uma pressão maior que a pressão atmosférica dentro de uma câmara herméticamente fechada com paredes rígidas (câmara hiperbárica).

A oxigenoterapia hiperbárica tem a sua génese associada à prática do mergulho, mas tem sido utilizado noutros tratamentos como por exemplo, lesões devidas à radioterapia, intoxicação por monóxido de carbono (CO), surdez súbita e feridas crónicas de difícil cicatrização (ex. pé diabético).

publicado às 18:48

A "crise global" da dor evitável

por dicasdefarmaceutica, em 20.10.15

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Em pleno século XXI custa-me muito ler notícias como a que saíu hoje na revista de imprensa da Ordem dos Farmacêuticos (fonte: jornal "Metro"), que refere que mais de 75% da população mundial tem pouco ou nenhum acesso a analgésicos opioides para tratar a dor. São dados obtidos da Comissão Global de Políticas sobre Drogas, divulgados na Conferência Internacional em Kuala Lumpur, na Malásia.

 

O excesso de regulamentação, a falta de recursos financeiros na saúde pública e a pouca disponibilidade de opioides são as principais dificuldades encontradas ao redor do mundo para tratamento daqueles que sofrem com dores.

 

O acesso adequado aos opioides fortes, em particular à morfina, é crucial para evitar dor e sofrimento em várias situações. Não se pense que são só os doentes terminais e com cancro que necessitam destes medicamentos; qualquer pessoa, em alguma fase da sua vida, pode estar sujeita a dores fortes, seja por doença, traumatismo ou até nalgum parto mais custoso.

 

Ainda existem muitos tabus relativamente ao uso destes medicamentos, pois muita gente associa-os a um estado terminal, evitando a sua toma a todo o custo.

 

A dor é uma experiência sensorial subjetiva e, portanto, a sua intensidade é variável para cada pessoa. Arranjaram-se métodos objetivos para avaliar esta sensação subjetiva, como as escalas da intensidade da dor mas, mesmo assim, avaliar a dor deve ser dos diagnósticos mais difíceis de fazer. Só um médico o pode fazer e existem consultas da dor, com especialistas neste assunto.

 

Deve ser sempre lembrado que estes medicamentos têm efeitos adversos (obstipação, sonolência, sedação, náuseas, vómitos, paragem respiratória, etc...) e que podem causar dependência.

Por isso mesmo, os doentes que iniciem tratamento com opioides devem ser reavaliados constantemente pelo médico, único profissional que pode prescrever os referidos medicamentos.

 

Além da morfina, existem outros opioides também utilizados no alívio da dor. Para a dor moderada, utilizam-se os opioides mais fracos, como o Tramadol e a Codeína e para a dor forte, utilizam-se os opioides mais fortes, como a Morfina, a Metadona, o Fentanil e a Oxicodona.

 

Até me custa a crer que 75% da população mundial não tenha acesso adequado a estes medicamentos. Se é possível evitar a dor e o sofrimento associado, é urgente que todos se unam para que os números invertam de vez.

 

publicado às 17:09

Os verdadeiros emplastros

por dicasdefarmaceutica, em 29.07.14
Não pensem que vou falar daqueles "emplastros" que nos seguem para todo o lado e que aparecem atrás de qualquer câmara...
Falo sim dos verdadeiros emplastros, aqueles que nos podem acompanhar para tirar algumas dores mais incomodativas e que não dão jeito nenhum nesta altura das férias.

Quase toda a gente já ouviu falar do "velhinho" emplastro Leão e alguns ainda se lembram do anúncio:


Este emplastro foi substituído pelo "Hansaplast Emplastro Térmico 4,8 mg Emplastro medicamentoso", mas muitos clientes ainda vão à farmácia pedir o tal do emplastro Leão. Este novo emplastro tem como princípio ativo a capsaicina, que é o princípio picante principal do fruto da pimenta e é conhecida pelas suas propriedades analgésicas. É recomendado para dores musculares e muito utilizado nas lombalgias.
Este emplastro deve ser colocado na pele entre 4 a 8 horas, podendo-se colocar de novo passadas 12 horas.

Eu gosto muito de recomendar o "TransAct LAT" por se mostrar de grande eficácia e segurança no alívio das dores. TransAct LAT está indicado no tratamento sintomático das situações de inflamação musculoesquelética localizada de origem pós-traumática ou reumática, resultando em dores musculares ou das articulações, que podem ser de natureza aguda ou crónica.
Tem como princípio ativo o flurbiporofeno, anti-inflamatório e analgésico.
Recomenda-se a aplicação de um só penso impregnado sobre a área afetada, devendo ser substituído de 12 em 12 horas.

Mais recente é o emplastro "Voltaren Plast", utilizado também para o alívio das dores e inflamações, em distensões, entorses e contusões.
Liberta de forma constante, prolongada e uniforme a sua substância ativa, o diclofenac, conhecido anti-inflamatório e analgésico.
Este emplastro é ultra-fino, sem odor, com aderência excelente à pele e tem a vantagem de vir em saquetas individuais; podem-se utilizar 2 emplastros por dia durante 7 dias.

Os emplastros são uma solução muito prática para o alívio das dores.
É sempre aconselhável ter alguma atenção às contra-indicações dos produtos, pois não é por serem "emplastros" que não podem causar alguns efeitos adversos, nomeadamente ao nível da hipersensibilidade cutânea.

E já sabe, se a dor se prolongar, alivie com o emplastro, mas aconselhe-se com o seu farmacêutico ou consulte o seu médico.

publicado às 19:34

Vem aí aquela altura do mês...dói-me a barriga!

por dicasdefarmaceutica, em 20.05.14
A maioria das mulheres conhece bem os sintomas da dismenorreia, mais conhecida por dor menstrual.
80% das mulheres já sentiu estas dores e para 10%, elas podem ser mesmo incapacitantes.

Trata-se de dores abdominais que antecedem ou coincidem com o início de cada período menstrual; podem durar apenas um dia ou prolongar-se por dois ou três. Normalmente são localizadas no abdómen, mas podem irradiar para as costas ou para a região superior das pernas. A sua intensidade pode oscilar mês a mês.

Esta dor deve-se às contrações do útero para remover o tecido que já não necessita, quando a mulher não engravidou. As substâncias químicas que estão na origem da dor são as prstaglandinas, também elas responsáveis pela contração do útero.

Além das dores características, existem outros SINTOMAS associados à dismenorreia:
- Cefaleias (dores de cabeça).
- Irritabilidade.
- Náuseas e vómitos.
- Ansiedade.
- Fadiga.
- Retenção de líquidos.
- Hipersensibilidade dos seios.
- Obstipação ou diarreia.

10 DICAS PARA ALIVIAR AS DORES MENSTRUAIS:
1 - Tomar um banho de imersão com água morna ou colocar um saco de água quente na região do abdómen.
2 - Fazer exercício físico regularmente (pode ser andar), pois este estimula a produção de endorfinas, o "analgésico natural do organismo".
3 - Dar preferência ao consumo de alguns alimentos, nomeadamente bananas, soja, salmão e muitos outros; é importante consumir produtos frescos com propriedades antiinflamatórias e que também funcionam como relaxantes musculares.
4 - Simplesmente, relaxar e distrair-se com alguma atividade que goste.
5 - Evitar as gorduras e as bebidas com cafeína; beber muita água.
6 - Alguns produtos naturais ajudam também no combate à dor. Um dos mais utilizados é o óleo de onagra, o qual contribui para a produção de prostaglandinas.
7 - Algumas pessoas utilizam infusões de gengibre e camomila para relaxar o útero.
8 - Algumas técnicas de massagem ajudam no alívio da dor.
9 - A utilização de contraceptivos orais torna a menstruação menos dolorosa.
10 - Quando a dor é intensa, pode ser necessário a administração de medicamentos com ação analgésica e antiinflamatória.
O medicamento mais utilizado é o ibuprofeno (trifene, brufen, moment) e funciona muito bem; quando a pessoa não pode tomar ibuprofeno, recorre-se também ao paracetamol (ben-u-ron, panadol) ou à butilenoescopolamina (buscopan), além de outros.

Normalmente, quando falamos destas dores, falamos de uma dismenorreia primária, resultante do ciclo menstrual e muito usual entre as mulheres mais jovens. O importante é aprender a lidar com estas dores, para poder optar pela dica ou dicas mais eficazes, o que varia de caso para caso.

De qualquer modo, se a dor se prolongar, deve-se ir a uma consulta médica, pois pode ser uma dismenorreia secundária a alguma patologia, como quistos no ovário, endometriose (crescimento do tecido uterino fora do útero), mioma (tumor benigno do útero), etc...

publicado às 19:14

Hoje foi feita uma campanha de sensibilização para a Doença Inflamatória do Intestino (DII), que afeta, em Portugal, 20 mil cidadãos.
Esta campanha decorreu na Praça Luis de Camões, em Lisboa, e foi da iniciativa da Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, no âmbito do Dia Mundial desta doença, que se assinala nesta data.

A nível ilustrativo, o mote da campanha foi dado pelo número de horas que um doente passa numa casa de banho e pelo número de metros de papel higiénico que utiliza por ano, o que equivale a uma distância de uma mini maratona (10 quilómetros).

Esta doença desencadeia bastante desconforto físico e emocional, levando muitas vezes ao isolamento dos doentes.

A Doença Inflamatória do Intestino engloba duas patologias: a Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa. Normalmente, aparece entre os 15 e os 30 anos, mas pode surgir mais cedo, mesmo na infância.
É difícil diferenciar as duas patologias.

A Doença de Crohn é um processo inflamatório crónico, envolvendo sobretudo a última parte do intestino delgado (íleo) e/ou o intestino grosso (cólon, recto e ânus). Os sintomas variam muito de doente para doente mas, normalmente incluem dor abdominal (cólicas), diarreia, febre, emagrecimento e distensão abdominal.

A Colite Ulcerosa também é uma doença inflamatória crónica do intestino, que afeta a camada (mucosa) que reveste internamente o intestino grosso ou cólon. Os sintomas são dor abdominal (cólicas), diarreia com sangue e desejo urgente de defecar; numa fase mais avançada, também pode dar febre e emagrecimento.

Estas campanhas são importantes para alertar a população para a existência destas doenças e para os sintomas associados.
As doenças diagnosticadas numa fase precoce, são sempre mais facilmente controladas.

publicado às 19:10

Lombalgias

por dicasdefarmaceutica, em 22.04.14
Lombalgias são dores nas costas que afetam a região lombar (zona dos rins). Estas dores são muito frequentes e podem ser incapacitantes, daí ser importante sabermos quais as principais causas, o que fazer quando a dor se instala e como prevenir.

As principais causas das dores nas costas são:
- Má postura (sentado, deitado, em pé ou ao levantar objetos)
- Lesões, distensões ou fraturas
- Doenças congénitas ou adquiridas como ciática, osteoporose, artrite reumatóide, fibromialgia, espondilite ou hérnia discal
- Stress
- Infeções ou tumores na coluna (raro)

Aqui ficam algumas dicas para aliviar estas dores:
- Aplicar calor (saco de água quente) na zona da dor; cada aplicação não deve ser superior a 20 minutos
- Massagens na zona dorida com cremes anti-inflamatórios
- Usar almofadas lombares; são pequenas almofadas que se colocam na curva das costas quando nos sentamos
- Repouso por um ou dois dias
- Tomar medicamentos analgésicos (alívio da dor) e anti-inflamatórios ( ex: voltaren); por vezes, há necessidade de recorrer a relaxantes musculares (ex: relmus)
- Utilizar um apoio lombar no carro (há muitas alternativas de almofadas no mercado, mas não posso deixar de destacar a qualidade das almofadas Tempur)
- Utilizar uma cinta lombar
O mais importante, para quem é sujeito a estas dores frequentemente, é preveni-las, adoptando uma postura correta nas atividades diárias e praticando alguns exercícios específicos, diariamente:
- A caminhada é muito eficaz. Uma alternativa é a natação, acompanhada por um técnico especializado, pois alguns estilos são proibidos para as lombalgias
- Fazer alongamentos específicos. Um dos mais utilizados é deitar-se de costas e levantar os joelhos até ao peito; manter esta posição durante 15 ou 30 segundos, sentindo o alongamento e voltar à posição normal. Repetir o exercício 3 a 5 vezes
- para fortalecer a zona lombar, esticar-se no chão de barriga para baixo e tentar levantar o peito; fazer 3 séries de 10 elevações
Algumas terapias alternativas também se têm mostrado eficazes no alívio dos sintomas associados às lombalgias e na prevenção das mesmas, como a terapia de Bowen (http://www.terapiabowenportugal.com/index.asp) e o Pilates.

É sempre importante lembrar que, se a dor não começar a ceder ao fim de 72 horas ou se se repetir várias vezes, deve consultar um médico. A referência à consulta médica também é indicada quando a dor irradia para as pernas e joelhos, se impedir os movimentos ou se estiver associada a outros sintomas.

publicado às 20:50

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A informação contida neste blog não substitui o aconselhamento médico ou farmacêutico. O objetivo do blog, é informar sobre vários assuntos ligados à saúde em geral, e à farmácia em particular. Os vários temas são abordados de uma forma não exaustiva, acessível ao público em geral.


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