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A Diabetes é uma doença que afeta cerca de 13,3% da população portuguesa, com idade compreendida entre os 20 e os 79 anos. Trata-de uma “epidemia” a nível global, pois, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o número de adultos com Diabetes quadruplicou em quatro anos, chegando a 422 milhões de casos. Em Portugal e no mundo, combater a Diabetes é um dos grande desafios desta década.

 

Quando falamos de Diabetes, referimo-nos a dois tipos:

- Diabetes Tipo 1

Neste caso, o pâncreas não produz insulina. Todas as pessoas podem desenvolver este tipo de diabetes, mas ela ocorre geralmente em crianças e adultos abaixo dos 30 anos de idade. Normalmente são pessoas magras e o tratamento passa sempre por administração de insulina.

- Diabetes Tipo 2

Neste caso, a insulina produzida pelo pâncreas não é suficiente ou não age de forma adequada para diminuir o nível de açúcar no sangue. É o tipo de diabetes mais comum, aparecendo com mais frequência nos adultos (acima dos 40 anos) e em pessoas que têm familiares com diabetes tipo 2. Está muito relacionado com a obesidade, aparecendo cada vez mais em gente mais jovem. O tratamento envolve o consumo de diferentes classes de medicamentos e a mudança do estilo de vida.

 

Ser diabético não é tarefa fácil, mas ser médico de diabéticos também é uma difícil missão. A diabetes não dói, e por esse motivo, até chegarem os primeiros sintomas (geralmente relacionados com as complicações da doença), não é fácil convencer os doentes a fazer o tratamento e, sobretudo, a mudar o estilo de vida. Nesta doença em particular, o doente tem que ser um parceiro na decisão do tratamento a seguir e as diferentes decisões devem ser sempre partilhadas.

O diabético, quando lhe é diagnosticada a doença, acha sempre que é o “fim do mundo” e que está condenado até ao fim da vida a uma dieta monótona e sem sabor. Tal não corresponde à verdade, pois o segredo está em saber escolher, preparar, cozinhar e combinar os vários alimentos, de forma a ter uma alimentação equilibrada. A vida sedentária também é inimiga da diabetes e a prática de exercício físico é fundamental.

 

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Sabe-se que há uma relação estreita entre o consumo de açúcar e a Diabetes tipo 2 e os docinhos devem ser eliminados ou reduzidos na dieta. Segundo as recomendações, nas pessoas saudáveis, o consumo de açúcar por dia, não deve ultrapassar as 6 colheres de chá. Se pensarmos que um refrigerante pode equivaler a 10 colheres de chá de açúcar, podemos imaginar os exageros praticados neste campo...

 

Outra tarefa que os diabéticos não gostam nada é das várias picadas diárias nos dedos para saberem os seus valores de glicémia. Esta parte está já a ser resolvida e os novos sensores (FreeStyle Libre) já permitem que muitos diabéticos (sobretudo os tipo 1) saibam os seus valores sem recorrer às picadas. Medir os níveis de glicose sem picar os dedos todos os dias, sem tiras de teste e sem sangue é o sonho de qualquer pessoa portadora desta doença. Este sonho já é uma realidade.

 

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Quando falamos da Diabetes, temos que falar de Pré-Diabetes e de prevenção. Afinal, o que é a pré-diabetes? Não é propriamente um diagnóstico de uma doença, mas é um alerta para o risco de vir a contrair diabetes tipo 2 nos próximos anos. E quando falamos de anos, podem ser dois, cinco ou até dez anos.

Uma pessoa é considerada de alto risco para progressão à diabetes (pré-diabético) quando apresenta alterações no metabolismo da glicose, isto é, níveis elevados de glicose de jejum ou hemoglobina glicosilada (HbA1c), além de tolerância diminuída à glicose. Segundo a ADA (American Diabetes Association), valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL, glicemia medida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra entre 140 e 199 mg/dL e hemoglobina glicosilada entre 5,7 e 6,4%, aumentam significativamente o risco de progressão para diabetes, principalmente em pessoas obesas, sedentárias e com história familiar positiva.

A carga genética e a idade não são fatores modificáveis, por isso, contra esses, nada podemos fazer. Mas mudar o estilo de vida está ao alcance de todos: exercício físico e alimentação equilibrada são fulcrais para prevenir a diabetes e fazer com que os pré-diabéticos fiquem assim apelidados toda a sua vida.

 

Combater a Diabetes, sobretudo através de programas de Prevenção, é um dos grandes desafios dos próximos anos. Saiba os seus valores e opte por um estilo de vida saudável!

 

 

 

 

publicado às 08:37

Diabetes: números e novidades

por dicasdefarmaceutica, em 06.09.18

 

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Nunca é demais falar de Diabetes. Sabem porquê? Porque continua a ser uma das doenças mais preocupantes deste século. Apesar das novidades e da grande evolução em prol da qualidade de vida dos doentes, o combate a esta doença continua a ser um dos principais desafios da próxima década.

Vou começar este post por responder a alguns leitores que não sabem porque é que já se vê tanta gente na rua com uns “autocolantes redondinhos” nos braços. Em resumo, trata-se de uma ferramenta inédita na medição dos níveis de glicose para pessoas com diabetes. Com estes dispositivos, sem picadas e sem dor, o doente pode ver como vai a sua diabetes ao longo do dia. Quem quiser saber mais sobre este produto pode ver AQUI o post que fiz quando este dispositivo começou a ser comparticipado pelo SNS.

 

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Agora, vamos aos números:

Em Portugal, por dia, são diagnosticados com diabetes cerca de 200 novos casos e 500 doentes são internados nos hospitais portugueses. A prevalência estimada da diabetes na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (7,7 milhões de indivíduos) é de 13,3%, isto é, mais de um milhão de portugueses. A este número somam-se mais de dois milhões de pessoas com pré-diabetes. Estima-se ainda que, cerca de 44% das pessoas com diabetes esteja por diagnosticar, segundo os dados da Direção Geral de Saúde (DGS).

Em média, a diabetes mata entre dez a doze portugueses por dia, revela o último relatório nacional da DGS, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes. Em 2040, a estimativa é que a doença afete um em cada dez adultos, em todo o mundo, cerca de 642 milhões.

Com vista ao reforço da prevenção e controlo da diabetes em Portugal durante os próximos cinco anos, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) estabeleceu, em maio de 2018, um compromisso de cooperação com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e as Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e do Algarve.  A cooperação entre a APDP, a ACSS e as ARS iniciar-se-á em janeiro de 2019, estendendo-se a 31 de dezembro de 2023, permitindo aos utentes com patologia de diabetes, identificados em cada ARS, que usufruam da oferta atual de prestação de cuidados de saúde disponibilizada pela APDP, nomeadamente consultas, tratamentos e exames.”

 

Todas as medidas de prevenção são essenciais para combater este flagelo, um verdadeiro problema de saúde, que atinge cada vez pessoas mais jovens, devido sobretudo a estilos de vida incorretos, que levam à obesidade (alimentação desadequada e falta de exercício físico).

Muito importante também é a chamada prevenção terciária, que tem como objetivo o tratamento das complicações da doença, nomeadamente, a retinopatia diabética, o pé diabético e a insuficiência renal, além de outras.

 

Só um trabalho em conjunto, feito por doentes, associações, profissionais de saúde e governo, poderá mudar os números que referi acima. Também muito importante é a formação dos mais novos, dada na escola e aos educadores. Ainda hoje li um artigo que referia que 49% dos portugueses apresentam níveis limitados de literacia em saúde. Muita coisa tem que mudar.

Espero poder estar aqui a escrever em 2023 os números referentes ao sucesso do programa que vai ter o seu início em janeiro de 2019.

Vamos todos trabalhar no combate à Diabetes!

 

 

 

publicado às 15:48

Afinal existem 5 tipos de Diabetes

por dicasdefarmaceutica, em 03.03.18

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Até agora, quando falamos de Diabetes, falamos sempre da Diabetes tipo 1 ou tipo 2. A grande diferença entre estes dois tipos é que na Diabetes tipo 1, o pâncreas deixa subitamente de produzir insulina e o doente pouco pode fazer para evitar este processo; na Diabetes tipo 2, este processo é mais lento e, com a adoção de estilos de vida saudáveis durante a vida, pode muitas vezes ser evitado.

 

Os cientistas descobriram recentemente que a doença afinal pode ser dividida em 5 grupos, devendo o tratamento ser adaptado a cada um deles. Este estudo foi feito na Suécia e na Finlândia, analisou 14.775 pacientes e foi publicado no The Lancet Diabetes and Endicrinology

 

5 Grupos de Diabetes:

Grupo 1 - Diabetes autoimune, a chamada até agora tipo 1. Afeta jovens aparentemente saudáveis.

Grupo 2 - Semelhante ao grupo 1, afeta jovens com peso controlado e aparentemente saudáveis, mas não é autoimune.

Grupo 3 - Diabetes severa, resistente à insulina. O corpo produz insulina, mas o organismo não responde à produção dessa hormona. São geralmente doentes com excesso de peso.

Grupo 4 - Diabetes de menor gravidade, metabolicamente mais próxima dos valores normais e normalmente também em pessoas com excesso de peso.

Grupo 5 - Diabetes mais ligeira, que aparece mais tarde, pelo que os efeitos nefastos da doença são menos severos.

 

Dividindo em 5 grupos, o objetivo é que os três primeiros grupos (mais graves) sejam tratados de uma forma mais agressiva. Trata-se de uma mera divisão diferente, pois na realidade, em termos de tratamento, isto já acontece. O médico ajusta a medicação da Diabetes consoante cada doente, não podendo nunca generalizar uma medicação específica para todos os tipo 1 e outra para os tipo 2.

 

Contudo, este estudo vai mais além e aponta para outros dados relevantes:

- Os doentes do grupo 2 (tipo 2) não têm uma Diabetes autoimune e o estudo sugere que é possível que a Diabetes seja provocada por um defeito nas células beta e não pela obesidade e estilo de vida. A nível de tratamento, o mais adequado talvez seja aquele que é feito atualmente aos diabéticos tipo 1.

- Os doentes do grupo 2 apresentam um maior risco de cegueira, enquanto que os do grupo 3 apresentam um maior risco de doença renal. Isto pode mudar a forma como é ajustada a terapêutica e como são seguidos os rastreios.

 

Os cientistas envolvidos no estudo referem que isto é uma primeira abordagem à possível mudança dos grupos de tipo de Diabetes, mas esta mudança ainda não será já feita, pois os estudos vão continuar. Poderão existir mais de 500 subgrupos da doença no mundo, dependendo dos fatores genéticos e ambientais.

 

 

publicado às 10:22

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A Abbott Diabetes Care anuncia que a partir de 10 de Janeiro, os médicos especialistas (Endocrinologistas, Diabetologistas ou Pediatras) já podem prescrever os sensores FreeStyle Libre, exclusivamente às pessoas com Diabetes tipo I.

Estes sensores passarão a estar disponíveis nas farmácias a partir de 15 de Janeiro de 2018, são comparticipados a 85% sendo possível adquiri-los com prescrição médica em qualquer farmácia comunitária por 7,95€.

Os leitores FreeStyle Libre vão ser disponibilizados de forma gratuita, diretamente nos locais de consulta de especialidade, pelos médicos especialistas ou enfermeiros. 

 

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“O FreeStyle Libre é uma ferramenta inédita na medição dos níveis de glicose para pessoas com diabetes, estando indicado essencialmente para pessoas com diabetes que necessitam de fazer diariamente várias picadas dos dedos para controlar os níveis de açúcar, incluindo crianças entre os 4 e os 17 anos.
Composto por um sensor com apenas 35mm x 5mm (semelhante a uma moeda de 2 euros) e com duração de até 14 dias, este sistema é colocado na parte posterior do braço e permite medir os níveis de glicose intersticial, de forma simples, fornecendo resultados instantâneos sobre os valores de glicose e indicadores de tendência. Após uma hora da sua colocação no braço, o FreeStyle Libre inicia a leitura da glicose, tratando a informação que recolhe e identificando tendências.
A grande inovação do FreeStyle Libre está no facto de, numa leitura sem dor e em apenas um segundo, a pessoa com diabetes obter informações relevantes sobre o presente (glicemia atual), sobre o passado e o futuro. Esta vantagem inovadora deve-se ao historial dos valores de glicose até oito horas antes da determinação e setas de tendência de glicose que são disponibilizados e que mostram se estão a subir, a descer ou constantes, o que permite que a pessoa com diabetes antecipar a tendência de evolução através desta determinação, ajudando a prevenir episódios de hipoglicemia (glicose baixa) e melhorando a sua qualidade de vida."

 

O FreeStyle Libre foi eleito o Produto do Ano 2016 na área da saúde. É verdadeiramente uma inovação e demorou a chegar às mãos dos tantos diabéticos que estão ansiosos por largar as picadas diárias para saberem os seus valores de glicémia.

É verdadeiramente uma boa notícia neste início de ano!

publicado às 14:16

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Todos nós sabemos que existem umas pessoas mais gulosas do que outras. Há mesmo aqueles que dizem que não gostam de doces. Sabemos também que os doces fazem mal à saúde e a abstinência dos mesmos deverá ser uma regra transversal a todas as dietas.

Também é certo que comer doces é um hábito e, bastam uns dias para o nosso organismo se desabituar das gulodices diárias.

Os cientistas descobriram mais uma razão para esta diferença no que ao apetite por doces diz respeito.

 

Um grupo de investigadores dinamarqueses descobriu que existe uma hormona que parece controlar o desejo por açúcar. 

Esta hormona é segregada pelo fígado e é designada por FGF21 (factor de crescimento de fibroblastos). Ela pode transmitir ao cérebro informação para deixarmos de sentir a necessidade de ingerir açúcar. Os cientistas observaram que as pessoas mais gulosas apresentam níveis sanguíneos mais baixos desta hormona, comparando com as pessoas que não têm propensão para doces.

O estudo chegou à conclusão que as pessoas com variantes genéticas particulares na hormona, estão 20% mais predispostas para consumir doces do que as pessoas sem essas mutações.

Acredita-se que no futuro, poderá ser possível desenvolver medicamentos que controlem os níveis de FGF21.

Esta hormona já foi também associada à predisposição para o consumo de álcool, sendo o mecanismo semelhante ao do açúcar. 

 

Entretanto, enquanto não surgem estes medicamentos, convém reduzir o consumo de açúcares, porque o excesso de açúcar no organismo, além de levar ao excesso de peso, obesidade e diabetes tipo 2, é também responsável por muitas outras doenças.

Já que estou a falar deste assunto, existe um suplemento que também pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue. Trata-se do suplemento de Crómio, sobre o quel  já falei AQUI no blog.

 

 

publicado às 20:06

Pata d'Acúcar - Cães treinados para ajudar Diabéticos

por dicasdefarmaceutica, em 04.04.17

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Sob o mote “Ajude-nos a ajudar, por uma Diabetes melhor”, a Associação Pata D’ Açúcar – Medical Dogs for Diabetics, está a levar a cabo, em Portugal, um projeto inovador que visa potenciar as capacidades olfativas do cão, enquanto animal de estimação, na deteção e sinalização das baixas de glicémia no doente diabético.

 

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Os cães são o máximo! Isso já nós sabemos, mas que também podem ajudar a controlar  os níveis de glicémia dos seus donos, isso sim, é uma novidade!

O cão tem 30 vezes mais sensores de olfato que o Homem, o que se torna uma enorme vantagem em várias ocasiões, sendo uma delas, a utilidade tirada dessa característica para os doentes diabéticos. Através deste sentido e da saliva do seu dono, o cão, devidamente treinado, pode detetar e sinalizar baixas de glicémia, problema de tamanha gravidade para quem sofre com esta doença.

 

O projeto “Pata d’Açúcar” está aí e envolve três momentos distintos. Neste momento encontra-se na segunda fase de implementação, a qual terá a duração aproximada de um ano.

No primeiro momento, foi feita a seleção de instituições beneficiárias onde foram resgatados dois animais após uma seleção exaustiva das suas capacidades e feita, também, a seleção das empresas que estão a apadrinhar estes dois animais.

No segundo momento, está a ser feito o treino e certificação dos dois cães pela Associação.

Por último, no terceiro momento, será feita a entrega dos animais treinados a dois doentes diabéticos, sem qualquer custo para os mesmos.

 

Depois do lançamento do FreeStyle Libre, temos de novo a empresa Abbott a ajudar os diabéticos e a apadrinhar este projeto.

 

Vou tentar acompanhar aqui no blog o trajeto destes dois cães e dos seus donos.

 

 

 

publicado às 18:16

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Parecia um sonho, mas finalmente é uma realidade: a empresa Abbott acaba de lançar o primeiro medidor de glicose que não necessita de picadas nos dedos.

 

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Considerado a grande revolução tecnológica do ano na gestão e controlo da diabetes, este sistema permite que, numa medição de apenas um segundo, a pessoa com diabetes consiga obter informações relevantes sobre o presente (glicemia atual), sobre o passado e o futuro. Também neste ponto é uma evolução, pois a informação vai para além de um único valor da glicémia no momento picada, como acontecia até agora.

 

O sistema FreeStyle Libre é composto por um sensor, que deve ser colocado na parte posterior do braço e por um leitor, que recolhe toda a informação.

Para tal, basta ao doente colocar o tal sensor, que tem o tamanho de uma moeda de 2 euros, no braço e aguardar uma hora. O FreeStyle Libre começa imediatamente a ler a glicose, tratando a informação que recolhe e identificando tendências. O sensor, com a duração de até 14 dias, tem a capacidade de medir os níveis de glicose intersticial de forma simples, fornecendo resultados instantâneos sobre os valores de glicose, indicadores de tendência e relatórios fáceis de interpretar.

 

O FreeStyle Libre está clinicamente comprovado para ser usado por pessoas com diabetes a partir dos quatro anos de idade. Que grande alívio para os pais e para quem acompanha o dia-a-dia das crianças com diabetes! Com toda a certeza que o fim das picadas nos dedos, vai melhorar a qualidade de vida destes doentes.

 

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Este sistema está mais indicado para os diabéticos tipo 1 ou para os tipo 2 que fazem insulina, mas pode ser vantajoso para todos os que têm esta doença.

 

Para saber mais sobre o FreeStyle Libre, carregue aqui.

publicado às 18:25

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Está para breve, talvez ainda durante o primeiro trimestre de 2016, a implementação da medida proposta pela Direção Geral da Saúde (DGS), no sentido de reduzir para metade a quantidade de açúcar das embalagens individuais servidas na restauração.

Pretende-se que dos atuais 8 gramas, passem a 4 ou mesmo a 3 gramas por saquinho.

A referida proposta pretende ainda que estes pacotes de açúcar sejam disponibilizadas aos clientes apenas quando estes o solicitarem, evitando assim um desperdício, que se prevê ser da ordem dos 40%.    

 

Ainda em novembro falei dos pré-diabéticos (ver AQUI). Nada melhor do que uma medida destas para proteger estes "pré-doentes" e tratar da saúde dos cidadãos.

 

Sabe-se que há uma relação estreita entre o consumo de açúcar e a Diabetes tipo 2 e que todos os anos aparecem 60.000 novos casos de Diabetes. Os números justificam a medida, pois segundo as recomendações, o consumo de açúcar por dia não deve ultrapassar as 6 colheres de chá, incluindo o das saquetas, o dos cereais do pequeno almoço, o dos sumos, enfim, todo o açúcar que consumimos. Se pensarmos que um refrigerante pode equivaler a 10 colheres de chá de açúcar, sabemos que esta medida não chega, mas é um bom começo...

 

As estatísticas atribuem ao nosso país uma das taxas de Diabetes mais elevadas da Europa. Todos temos que fazer um esforço, para bem da nossa saúde e da saúde das nossas crianças, para que estas estatísticas nos apresentem outra realidade.

Se é muito guloso e põe o pacotinho todo de açúcar no café, comece já hoje a habituar-se e a reduzir a dose.

publicado às 19:20

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Algumas das imagens presentes no blog são retiradas da Web. Na impossibilidade de as creditar corretamente agradeço que, caso alguns dos autores não autorize a sua publicação, entre em contato, para que as mesmas sejam retiradas de imediato.

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A informação contida neste blog não substitui o aconselhamento médico ou farmacêutico. O objetivo do blog, é informar sobre vários assuntos ligados à saúde em geral, e à farmácia em particular. Os vários temas são abordados de uma forma não exaustiva, acessível ao público em geral.


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