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Mais uma vez, e no seguimento do que já falei em vários posts, é bom que tenhamos a consciência de que nem tudo o que é natural não faz mal e que, neste "turbilhão" de produtos que aparecem todos os dias para a solução dos mais variados problemas, existem muitos que são mesmo prejudiciais, podendo causar efeitos indesejáveis, por vezes, muito graves.
Na televisão, em revistas, jornais, panfletos, parece que é tão fácil emagrecer, deixar de fumar, ter melhor desempenho sexual...a publicidade, muitas vezes enganosa, não nos larga com tanta promessa...
Há que analisar muito bem todos os suplementos e, sobretudo, haver a consciência da população para se informar muito bem antes de iniciar a toma de algum deles.
Felizmente, as nossas autoridades competentes estão atentas e, apesar da notícia já ser de Fevereiro, continua o alerta para alguns produtos que já foram retirados do mercado, pois ainda ontem vi um destes produtos na mão de um utente. Nunca é demais relembrar...
Foram 98 os produtos retirados do mercado e destinavam-se sobretudo ao emagrecimento ou à melhoria do desempenho sexual.
Entre estes produtos, destaca-se os que têm na sua composição inibidores da fosfodiesterase do tipo 5 (sildenafil e taladafil, por exemplo), substâncias destinadas à disfunção erétil, utilizadas nalguns medicamentos sujeitos a receita médica. Outros contêm sibutramina, substância destinada ao tratamento da obesidade, já proibida na União Europeia.
Estes produtos constituem um risco para a saúde pública e por isso, são considerados medicamentos ilegais.
Por este motivo, "O INFARMED e a ASAE solicitaram que as entidades que disponham dos referidos produtos não procedam à sua venda e que os utentes que os tenham adquirido não os utilizem."
E mais uma vez, aqui fica mais uma dica: antes de tomar qualquer suplemento, mesmo que lhe pareça inofensivo, fale com o seu médico ou com o seu farmacêutico. O "uso responsável dos medicamentos" aplica-se também aos suplementos.