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Todos os anos são diagnosticados 1000 novos casos de cancro de colo do útero e todos os dias morre uma mulher com esta doença, em Portugal.
Esta semana é dedicada, a nível Europeu, à luta contra este tipo de cancro, o que só é possível apostando na prevenção da doença.
Os médicos recomendam às mulheres que efectuem regularmente o exame de Papanicolau, de forma a reduzir o risco de desenvolver cancro do colo do útero.
Este exame (por vezes designado por esfregaço Papanicolau ou esfregaço cervical) é um procedimento simples, utilizado para analisar as células cervicais e, em geral, não é doloroso. Trata-se de um exame que se realiza num consultório médico ou clínica, durante o exame pélvico e, normalmente, os médicos recomendam que:
- As mulheres devem começar a realizar o exame de Papanicolau 3 anos após terem iniciado a sua actividade sexual ou aos 21 anos (o que ocorrer primeiro).
- A maioria das mulheres deverá realizar um exame de Papanicolau, pelo menos, de 3 em 3 anos.
17% das mulheres nunca fizeram um rastreio de cancro de colo do útero e isto é que não pode acontecer, mas sabe-se também que isto ocorre sobretudo nas camadas mais idosas da população. Se nunca fez este rastreio, fale ao seu médico assistente (ginecologista, médico de clínica geral, médico de família) na necessidade de o fazer.
O HPV (Vírus do Papiloma Humano) é o responsável pelo cancro do colo do útero. A vacina protege mais de 90% das raparigas vacinadas.
Somos sempre muito críticos mas, neste campo temos boas notícias, pois Portugal é o país com maior percentagem de vacinação da Europa e do Mundo. Isto deve-se à inclusão desta vacina no Plano Nacional de Vacinação.
A imunização deve ser feita em duas doses, num esquema com um intervalo de seis meses e deve ser administrada entre os 10 e os 13 anos inclusive. Está provado que, se a vacina for feita antes do início da actividade sexual, a eficácia da mesma é de praticamente 100%.
A vacina não protege contra todos os tipos de HPV que podem provocar cancro, mas previne o cancro do colo do útero associado aos dois tipos de HPV mais frequentes.
Neste momento, a vacina contra o cancro do colo do útero passou a ser recomendada a todas as mulheres até aos 45 anos, e não apenas até aos 26, como se aconselhava até 2014.
Pela sua saúde, vacine-se!