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A Poliomielite é uma doença altamente contagiosa, que causa paralisia infantil e pode levar à morte.
A doença foi dada como eliminada na Europa em 2002, mas voltou agora a colocar as autoridades de saúde em alerta máximo, devido ao crescente número de pessoas oriundas de países onde a taxa de vacinação é muito baixa ou inexistente, a entrar no espaço europeu.
O risco de contágio é elevado para quem não estiver vacinado, sobretudo as crianças.
O último caso de poliomielite em Portugal foi registado em 1987 e quinze anos depois, a Organização Mundial de Saúde declarou a doença eliminada na Europa. Parece mentira estarmos de novo preocupados com uma doença que já tinha desaparecido das nossas vidas...
O risco de aparecimento da poliomielite e de outras doenças consideradas eliminadas é tanto maior quantas mais crianças não forem vacinadas, por opção dos pais.
A vacina da poliomielite integrou o Programa Nacional de Vacinação em 1965 e é dada em quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida e outra entre os 5 e os 6 anos.
A falta de vacinação é um risco para as próprias crianças e para a comunidade. Apesar de ser uma opção individual, o facto de se optar por não vacinar as crianças, pode ter efeitos muito graves na vida de toda a sociedade.
Neste campo, até me apetece não ser tolerante e dizer que as vacinas deveriam mesmo ser obrigatórias, pois são as crianças, que ainda não têm direito de opção, que vão sofrer com as escolhas dos pais