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No seguimento do post feito no dia mundial do Cancro de Cabeça e Pescoço (ver AQUI), venho hoje fazer um balanço da campanha e falar da importância que estas iniciativas têm para alertar a população para os sintomas e alertas, que podem fazer a diferença na deteção precoce deste tipo de cancro.
A campanha “A ETAPA É FAZER O RASTREIO” realizada pelo Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço (GECCP), com o apoio da Liberty Seguros e da Merck, revelou 42 possíveis casos de cancro de cabeça e pescoço, entre os 1036 rastreios feitos nos pontos de chegada de todas as etapas da 78ª Volta a Portugal em Bicicleta que teve início a 26 de julho em Oliveira de Azeméis e que terminou em Lisboa no 7 de agosto.
“O Cancro de Cabeça e Pescoço é uma doença que em Portugal mata três portugueses por dia e que poderia ser diagnosticada e tratada precocemente se houvesse mais informação e sensibilização da população e dos médicos de medicina geral e familiar no nosso país. O rastreio é fundamental, sobretudo para pessoas com hábitos tabágicos ou de consumo excessivo de álcool. No início do desenvolvimento da doença, o tratamento destes tipos de cancro pode ter uma taxa de sucesso entre os 80% e 90%”, alerta Ana Castro, Médica Oncologista e Presidente do Grupo de Estudos Cancro de Cabeça e Pescoço.
Deixo aqui alguns sinais de alerta importantes e muitas vezes confundidos com outras doenças, dada a "vulgaridade" dos mesmos:
- Feridas na boca que não cicatrizam
- Língua dorida ou com úlceras
- Rouquidão persistente
- Nariz entupido
- Hemorragias nasais persistentes
- Dificuldade em engolir
- Dores de garganta persistentes
Estes são apenas alguns dos sinais que não podem ser ignorados e aos quais se deve ficar alerta se persistirem mais de três semanas.