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Em 2014 os portugueses compraram mais 1,5% de medicamentos do que em 2013 (cerca de dois milhões de embalagens) mas gastaram menos sete milhões. Isto deve-se sobretudo ao aumento de consumo de genéricos.
A quota destes medicamentos continua a crescer, mas ainda assim continua abaixo das metas traçadas no memorando de entendimento da troika, assinado em 2011. Em 2014, a quota de medicamentos genéricos foi de aproximadamente 46%, bastante aquém dos 60% definidos para o mercado do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
De acordo com o Infarmed, num universo de 3000 farmácias, há 1060 farmácias com quotas de genéricos acima de 40%. Continua a ser falado e a ser assunto de polémica o incentivo que o governo pretende dar às farmácias que contribuam para atingir a quota de genéricos pretendida. Não me parece ser esse o caminho...
A grande maioria dos doentes crónicos consomem medicamentos genéricos, receitados sempre pelos seus médicos assistentes. Tem havido um esforço enorme de médicos, farmcêuticos e também dos utentes para contribuir para o aumento desta quota de genéricos, até porque comprar medicamentos mais baratos é benéfico para todos.