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Em 2016 o Ununtrium vai mudar de nome.
"A tabela periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos elementos, na forma de uma tabela, em função das suas propriedades."
Existem atualmente 118 elementos na tabela periódica, entre os quais 92 são naturais e os restantes são sintéticos. Os elementos sintéticos não surgem naturalmente na Terra, sendo produzidos artificialmente por via de experiências científicas; o Ununtrium é um destes elementos.
A IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) é a responsável pela denominação das novas descobertas. Enquanto alguns elementos são nomeados a partir do lugar onde foram descobertos (exemplo: amerício e califórnio), outros devem os seus nomes ao cientista que os descobriu (exemplo: einsténio, cúrio e mendelévio). Para nomear qualquer partícula, a sua existência deve ser comprovada pelo seu descobridor. Até isso acontecer, eles são referidos por nomes provisórios.
Os elementos de ununtrium a ununoctium ainda aguardam pelos seus nomes oficiais e, portanto, são conhecidos por nomes provisórios em latim (ununtrium, ununpentium, ununseptium, ununoctium, que nada mais são que o equivalente em latim a 113, 115, 117 e 118).
O elemento 113, chamado Ununtrium é o primeiro elemento da tabela periódica a ser descoberto e batizado por cientistas asiáticos. Este privilégio foi concedido aos cientistas do Instituto Riken.
O Japão tem uma tradição na investigação científica de que se orgulha, contando com aproximadamente 20 prémios Nobel na área das Ciências e na Medicina, dos quais dois foram conquistados em 2015, mas dar nome a um elemento da Tabela Periódica é uma novidade e um privilégio para os cientistas japoneses.
A IUPAC revelou, entretanto, que uma equipa de cientistas russos e norte-americanos ganhou, por seu turno, os direitos de nomear outros três elementos da tabela — o 115, o 117 e o 118.
Vamos ficar a aguardar os nomes oficiais atribuídos a estes "bebés" da Tabela Periódica.