Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
No Sábado, fiz um post sobre a bactéria "Legionella" em Vila Franca de Xira (VER AQUI) e falei de cerca de 30 pessoas infectadas que deram entrada no Hospital da mesma zona. Hoje, passadas 48 horas, este número está multiplicado quase por 8 (233 infectados) e o número de mortes quintuplicou (passou de 1 para 5).
Dados os números, achei importante voltar ao assunto para reforçar algumas medidas a adoptar pela população daquela zona, que foram aconselhadas pela Direcção Geral de Saúde (DGS).
- Para que alguém fique infectado, é necessário haver uma quantidade suficiente de batérias.
- A ingestão de água não causa dano, mas sim a inalação das gotículas contaminadas.
- A temperatura óptima para o crescimento da bactéria vai até aos 45 graus.
Dados os factos a DGS recomenda que:
- Os termoacumuladores sejam regulados a 75 graus.
- Sobretudo nas zonas afectadas (e noutras por uma questão de higiene) se tire o chuveiro do suporte e se coloque num balde com lixívia durante meia hora, uma vez por semana.
- Não se devem frequentar spas, jacuzzis e hidromassagens enquanto a fonte do problema não for detetada.
- Faça uma vida normal, sem fazer uma pressão muito grande nas torneiras. - Esteja atento às notícias e recomendações feitas pelas entidades competentes.
Muito se tem falado dos ares condicionados, mas convém salientar que os caseiros e os dos carros são diferentes dos industriais e não constituem perigo para a propagação da bactéria.
Graça Freitas, Subdirectora-Geral de Saúde, disse que "a Direcção-Geral de Saúde (DGS) ainda não percebeu se a bactéria se terá espalhado através das torres de refrigeração de fábricas ou do sistema de água, sabendo-se apenas que o surto está circunscrito às freguesias de Vialonga, Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa".
Sabe-se já que o primeiro doente infectado terá sido um senhor do Porto, que deixou Vila Franca de Xira no dia 18 de Outubro. Há mais casos no Barreiro e em Castelo Branco, mas todos eles com ligações a Vila Franca de Xira.
É um surto de elevada dimensão e é natural que estejamos todos apreensivos, mas não há razão para alarme exagerado pois, pelo que fica exposto, a infecção está circunscrita àquela zona do país e não se transmite pessoa a pessoa.
Deixo-vos um quadro muito ilucidativo da Direcção Geral de Saúde.