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É verdade, eu tive sarampo, porque há 50 anos não havia vacina e muitos de nós contraiam esta doença altamente contagiosa e que, dadas as consequências (às vezes, graves), assustava muito os pais. Nesta altura, era uma doença de fácil diagnóstico, pois todos os pediatras estavam habituados a reconhecer os seus sintomas. Agora, muitos dos médicos, nunca viram um caso de sarampo.
Com o aparecimento da vacina, há 35 anos, os casos de sarampo foram desaparecendo e a doença parecia estar erradicada no nosso país, de tal modo que nem se pensava que uma criança pudesse ter sarampo.
A verdade é que este ano já apareceu um caso no Norte e no passado mês de março, foram diagnosticados quatro casos no Algarve. Será possível? Após alguns casos de difteria e poliomielite na Europa nos últimos anos, vem agora o sarampo "visitar" as nossas criancinhas. Grave é que as crianças não têm culpa nenhuma; são os paizinhos "anti-vacinação" que causam esta triste realidade e que nos fazem recuar tantos anos.
Em Portugal, o Programa Nacional de Vacinação infantil é cumprido e tem-se mostrado eficaz. Não estraguem o que tem sido bem feito!
A vacina do sarampo deve ser administrada aos doze meses de idade, com um reforço aos cinco anos, sendo muito eficaz na proteção do sarampo. Os responsáveis pela saúde no nosso país estão preocupados e a DGS (Direção Geral da Saúde) alerta para "o perigo que o sarampo representa, sendo uma das infeções virais mais contagiosas, cuja transmissão é feita à distância, por via aérea através de gotículas ou aerossóis. Os sintomas passam por exantema (uma vermelhidão na pele), expetoração, olhos pegados, entre outros."
Vacinar-se é uma opção individual, mas com muito peso na sociedade, pois todos os anos as vacinas salvam milhões de pessoas no mundo inteiro. Pense nisso e vacine os seus filhos!