Todos os anos se comemora o Dia Mundial da Asma na primeira terça-feira do mês de maio, na tentativa de alertar para esta doença que, só em Portugal, já afeta cerca de um milhão de pessoas.
A asma é uma doença crónica em que as vias respiratórias,nem especial os brônquios, estão inflamados e, consequentemente, mais estreitos, dificultando a respiração.
Após rigorosa avaliação, se o médico lhe diagnosticar asma, sabe que tem uma doença para a vida, mas sabe também, que pode controlar a sua doença, cumprindo com rigor toda a medicação e as medidas de prevenção que o médico lhe aconselhar.
Para um controle adequado da asma, há que ter em atenção quatro cuidados fundamentais:
1 - FAZER UMA AVALIAÇÃO PERIÓDICA
- Conhecer os sintomas.
- Fazer os testes de controle de asma (ACT).
- Fazer consultas regulares ao médico.
2 - CONHECER BEM OS MEDICAMENTOS QUE TOMA
A maioria dos asmáticos toma dois tipos de medicamentos:
- Anti-inflamatórios (muitas vezes corticosteróides), que funcionam na prevenção das crises.
- Broncodilatadores (para facilitar a passagem de ar), que são utilizados em associação com os anti-inflamatórios ou apenas em SOS, para alívio rápido dos sintomas.
O uso excessivo dos medicamentos de alívio rápido pode ser prejudicial; o doente tem que perceber bem quando os deve utilizar.
IMPORTANTE: Aprender a usar corretamente o inalador. Uma técnica de inalação incorreta leva a que o medicamento se deposite na boca ou na garganta, não atingindo os brônquios e não tendo, por isso, o efeito pretendido.
Não fique com dúvidas; há inaladores muito diferentes no mercado, por isso, faça todas as perguntas na farmácia, antes de iniciar a utilização dos referidos dispositivos.
3 - CONHECER OS FATORES QUE DESENCADEIAM AS CRISES
- Fatores ambientais: poluição, pólen, pó da casa, pêlo dos animais, tabaco, etc...
- Infeções respiratórias
4 - RECONHECER OS SINTOMAS DE UMA CRISE
- Dificuldade em respirar.
- Pieira.
- Aperto no peito.
- Tosse.
- Cansaço.
Numa crise, deve ter os medicamentos de alívio rápido sempre à mão, manter a calma e , se a crise não passar, deve dirigir-se à urgência.
Um dos grandes problemas desta doença é a falta de diagnóstico. Muitas crianças sofrem deste problema, por isso, na dúvida, consulte o médico e faça o despiste.