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"Descomplicar o Tromoboembolismo"

por dicasdefarmaceutica, em 13.10.17

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Assinala-se hoje o Dia Mundial da Trombose (World Thrombosis Day) e o Grupo de Estudos de Cancro e Trombose (GESCAT) volta a associar-se à comemoração deste dia que foi reconhecido pela primeira vez em 2014 pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostase (ISTH).

Para assinalar a data, o GESCAT acaba de lançar a campanha de sensibilização “DESCOMPLICAR O TROMBOEMBOLISMO. CONHECER É A MELHOR FORMA DE PREVENIR!” com foco nas suas causas, fatores de risco, sinais e sintomas e evidência científica na prevenção e tratamento.

 

O Tromboembolismo Venoso (TEV) inclui a Trombose Venosa Profunda (TVP) e a sua maior complicação, a Embolia Pulmonar (EP). 

Na trombose venosa profunda forma-se um trombo (coágulo de sangue) numa veia localizada profundamente que dificulta ou impede o fluxo normal de sangue. A maioria dos trombos ocorre na coxa ou na perna, mas também podem acontecer no braço ou noutras partes do corpo. Um trombo numa veia profunda pode-se soltar e circular na corrente sanguínea. Quando se desloca para o pulmão e impede o fluxo sanguíneo, designa-se de tromboembolismo pulmonar. Este constitui uma complicação grave e potencialmente fatal.

 

FATORES DE RISCO

- Traumatismos e fracturas ósseas

- Cirurgia e internamento de longa duração

- Quimioterapia para o tratamento de cancro

- Estar muito tempo sentado ou na mesma posição

 

SINAIS E SINTOMAS

TVP

- Dor na perna que pode ser apenas de pé ou ao caminhar

- Endurecimento da perna com aumento da temperatura local

- Alteração de coloração da pele com rubor (cor avermelhada) ou cianose (cor azulada)

EP

- Falta de ar inexplicável

- Dor no peito

- Tosse violenta que pode ter sangue

- Alteração do ritmo cardíaco

 

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

- Ter uma alimentação saudável e controlar o excesso de peso

- Beber água e evitar o consumo de bebidas alcóolicas 

- Praticar exercício físico com regularidade

- Em determinadas situações (cirurgias, por exemplo) são necessárias medidas preventivas adicionais. Deve ser sempre feita por um médico uma avaliação individual de risco de TEV e só depois disso são aplicadas as medidas de prevenção (por exemplo, utilização de meias de compressão elásticas, mobilização adequada ou administração de anticoagulantes).

 

Como se trata de uma doença de difícil diagnóstico, é muito importante estar atento e procurar ajuda se tiver dúvidas ou se tiver algum dos sintomas acima descritos. Siga as medidas de prevenção e os conselhos do seu médico e do seu farmacêutico!

 

publicado às 19:18

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