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A Direção Geral de Saúde aponta a dor crónica como a segunda causa de doença crónica em Portugal.
A dor crónica é aquela que se prolonga por mais de um mês. O problema desta dor é que, por vezes, está associada a fatores difíceis de identificar, o que pode levar a uma frustração e depressão, que se pode alongar no tempo.
A dor crónica provoca sofrimento e diminui não só a qualidade de vida do doente, mas também dos familiares e amigos que o acompanham.
A dor crónica também é responsável por uma grande parte dos custos ao nível da saúde (consultas, urgências, cirurgias, medicamentos e tratamentos), tendo também um grande impacto socioeconómico (reformas antecipadas, absentismo laboral, diminuição da produtividade e perda de emprego).
Por tudo isto, é fundamental saber o que fazer quando a dor se instala.
Medidas a tomar em caso de dor crónica:
1 - Colaborar com os profissionais de saúde. O médico compreende esta dor e sabe como ajudá-lo.
2 - Não se automedicar. Seguir sempre as instruções dadas relativamente aos medicamentos a tomar, não alterando as dosagens e os intervalos das tomas.
3 - Seguir os conselhos do médico e dos restantes profissionais de saúde relativamente às medidas não farmacológicas a adotar, nomeadamente fisioterapia, apoio psicológico ou algumas medicinas alternativas.
4 - Manter atividade física regular, adaptando os exercícios às suas capacidades. Não fazer mais do que aquilo que consegue e corrigir posturas inadequadas.
5 - Manter atividades sociais. Conviver e distrair-se é fundamental para aliviar a dor.
Medicamentos mais utilizados na dor crónica:
1 - Analgésicos e anti-inflamatórios não esteróides.
2 - Analgésicos opioides.
3 - Fármacos coadjuvantes: antidressivos, ansiolíticos, anticonvulsivos, corticosteróides.
Num dos próximos posts falarei de cada uma destas três famílias de medicamentos, que ajudam quem sofre de dor crónica.