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O já existente antipsicótico paliperidona foi lançado sob a forma injectável e revela-se de grande importância para os doentes com necessidade destes medicamentos, nomeadamente os doentes esquizofrénicos.
"A paliperidona é uma substância ativa que resulta da degradação (metabolito) da risperidona, outro medicamento antipsicótico atípico que é utilizado para o tratamento da esquizofrenia desde a década de 1990. A paliperidona liga-se a vários recetores diferentes à superfície das células nervosas do cérebro. Isto interrompe o sinal transmitido entre as células do cérebro pelos «neurotransmissores» (substâncias químicas que permitem que as células nervosas comuniquem entre si). A paliperidona atua principalmente bloqueando os recetores para os neurotransmissores dopamina e 5-idroxitriptamina (serotonina), que estão envolvidos na esquizofrenia. Através do bloqueio destes recetores, a paliperidona ajuda a normalizar a atividade cerebral e a reduzir os sintomas psicóticos."
A paliperidona injectável é um medicamento de libertação prolongada, podendo ser administrado uma vez por mês, o que, como se compreende, facilita muito a adesão à terapêutica.
Além disso, sendo um medicamento de última geração, os efeitos secundários, como os tremores, não acontecem com tanta frequência nem com tanta intensidade como com outros antipsicóticos.
Os estudos revelam que os doentes, além de aceitarem melhor a terapêutica, sentem-se melhor e menos prostrados com este antipsicótico.