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Fala-se de Drones e só pensamos nos aeroportos e no seu perigo para as aeronaves. Ainda o mês passado, o aeroporto de Gatwick, em Londres, teve encerrado por causa destas “aves” modernas.
Os Drones são perigosos, sobretudo quando as regras para a sua utilização não existem ou não são cumpridas. Contudo, a sua utilidade é inquestionável e, em termos de saúde, podem ser muito úteis e ajudar a salvar muitas vidas.
Já falei AQUI de drones e na sua utilidade no combate de algumas doenças, nomeadamente no combate à Malária, na Tanzânia.
Também li uma notícia no “Observador” que falava de uma experiência da UNICEF com Drones, em Vanuatu. Nesta experiência, um drone demorou 25 minutos a percorrer 40 Km e garantiu a preservação das vacinas que transportava. Vou partilhar o vídeo do “Observador”:
Os Drones tornam possível as condições para o transporte das vacinas e também para o transporte de outros medicamentos.
Em Portugal, também já se fala de Drones nesta área e a Farmácia da Lajeosa do Dão é um grande exemplo. Hugo Ângelo, o farmacêutico da terra, foi o mentor do projeto. Consegue, via drone, entregar medicamentos às populações mais isoladas da região. Quem diria que em Tondela os medicamentos podem chegar rápido e em boas condições às populações? Tantas vezes que as estradas sinuosas destas terras são um entrave ao desenvolvimento das mesmas e à prestação de cuidados de saúde, sobretudo aos mais idosos.
Este feito foi reconhecido e o projeto da Farmácia da Lajeosa venceu o Prémio João Cordeiro de 2018 - Inovação em Farmácia, na categoria Reconhecimento da Farmácia.
Como vêem, os Drones não são os “maus da fita”; os homens é que têm que saber utilizá-los com regras e consciência da sua potencialidade e também dos perigos que decorrem da sua má utilização.
Em termos de Saúde, estas “aves” dos nossos dias ainda vão dar muito que falar...