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Estas são as previsões avançadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano.
A Agência Internacional para Pesquisa sobre o Cancro (IARC) disse que as previsões apontam para 18,1 milhões de novos casos de cancro em 2018. O IARC disse que este aumento de números de casos de cancro se deve a vários fatores, como o desenvolvimento social e económico e a populações maiores e mais velhas.
Segundo o mesmo relatório, o cancro do pulmão é a principal causa de mortes por cancro em todo o mundo. Assim como o cancro da mama, o cancro do pulmão também está entre as maiores causas de casos novos da doença.
O cancro colorretal é o terceiro tipo mais diagnosticado, seguido pelo cancro da próstata e pelo cancro do estômago.
Estes números assustam, mas se pensarmos bem, acaba por ser uma consequência de vivermos mais tempo: quanto mais vivemos, maior é o risco de contrair doenças.
Segundo este relatório, um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres, devem ter cancro ao longo da vida, ou seja, um em cada oito homens e uma em cada onze mulheres, vão morrer vítimas de cancro.
Só políticas eficientes de prevenção e deteção precoce de casos de cancro, podem controlar esta doença em todo o mundo.
Um grande exemplo de como as campanhas de prevenção podem funcionar, é a redução de casos de cancro do pulmão em homens do norte da Europa e da América do Norte, que apostaram num grande número de campanhas anti-tabaco.
Também a vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) tem vindo a fazer reduzir o número de casos de cancros do colo do útero na maioria das regiões, com exceção da África subsaariana.
Apostar na prevenção, através de uma alimentação equilibrada, de exercício físico, de um sono eficaz, de não fumar e de uma vacinação feita de acordo com as indicações, é o meio certo para atingir o objetivo de combate a esta doença presente em quase todas as famílias.
O diagnóstico precoce da doença, feito sobretudo através de rastreios a toda a população na altura e idade certas, é outro meio de combater a doença. Está provado que quanto mais precoce for detetada a doença, maior é o sucesso da terapêutica instituída.
Os avanços no diagnóstico e no tratamento do cancro são promissores, mas o cancro está longe de ser erradicado. Vamos fazendo a nossa parte, tentando controlar os fatores externos e não faltando aos rastreios que temos ao alcance. O resto, vamos acompanhando e confiando nos desenvolvimentos da ciência...