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“Os maus comportamentos humanos são responsáveis pelo aumento do cancro de pele, que mata anualmente 250 portugueses”. Foram estas as palavras do presidente da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), Dr. Osvaldo Correia. Acrescentou ainda que “só a adoção de medidas preventivas poderá evitar o aumento significativo de cancros de pele que se verifica em Portugal e na Europa, em resultado de comportamentos negligentes na relação com o sol”.
O Sol não brilha apenas na praia, ele segue-nos para todos os lugares. Quando falamos dos danos causados pelo Sol, pensamos logo na praia mas, na realidade, o Sol não brilha apenas à beira mar. Na praia, no desporto, no passeio ou no trabalho, quando estamos ao ar livre, os cuidados em relação à exposição solar, devem ser redobrados:
- Sempre que possível, escolher o início e o final do dia para a execução das tarefas ao ar livre.
- Usar sempre chapéu (preferencialmente de abas largas), óculos escuros com proteção contra UVA e UVB e vestuário adequado que proteja o pescoço, decote, braços e pernas. O uso de um chapéu que cubra adequadamente as orelhas, o nariz e os lábios é muito importante, pois estas zonas estão na origem de muitos cancros de pele.
- Na pele exposta, utilizar sempre protetor solar, de índice de proteção elevado (SPF superior ou igual a 30), não esquecendo a sua constante renovação (de 2 em 2 horas).
Neste sentido, durante este verão, a Associação Portuguesa de Cancro Curâneo promove uma campanha de alerta em relação aos cuidados a ter com o sol em férias e no trabalho, que vai percorrer o país de norte a sul, do litoral ao interior, junto de praias marítimas e fluviais, bem como locais de trabalho ao ar livre, nomeadamente da construção civil e da agricultura.
Durante esta ação, a Mota-Engil Engenharia e Construção e a Fundação Manuel António da Mota, conscientes dos perigos do excesso de exposição solar, promoveram, em parceria com esta Associação, a campanha “Acrescento + Proteção à minha Segurança”, iniciativa iniciada em 2017.
É importante que outras empresas sigam este exemplo, dando condições aos trabalhadores para se protegeram do sol, não só fornecendo vestuário adequado, mas também protetores solares e, ainda mais importante, formação, no sentido de consciencializar para os danos causados pelo sol, em qualquer lugar.
Nesta campanha, desportistas e trabalhadores ao ar livre, são o alvo.
Um hábito importante e que é uma excelente ferramenta na prevenção, é consultar o site do Istituto Português do Mar e da Atmosfera não só para ver se estão temperaturas elevadas, mas também para verificar o nível previsto de ultravioleta (UV).
Não se esqueçam que trazer roupa leve a cobrir o corpo não faz calor! No deserto, só os turistas andam de calções e t-shirts e, mesmo na praia, quem passa o dia a trabalhar e percebe do assunto, cobre-se todo.
Ainda este ano estive no Vietnam e as vendedoras de praia só mostram os olhinhos. Elas é que sabem...