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Transmitida por um mosquito, a Malária, também apelidada de Paludismo, infecta cerca de 200 milhões de pessoas por ano e mata mais de 500 mil crianças em todo o mundo. Parece mentira como, em pleno século XXI, existem zonas de África em que morre uma criança por minuto, vítima desta doença.
A Organização Mundial de Saúde tem levado a cabo várias campanhas em várias zonas, sobretudo em África, para combater esta doença, interrompendo o seu ciclo de transmissão.
Nesse sentido, foram distribuídas pelas várias comunidades, redes mosquiteiras e insecticidas para vaporizarem o interior das casas. Em Zanzibar, por exemplo, estas medidas de prevenção diminuíram a prevalência da doença de 40% para 1%.
Agora, a Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, em parceria com o Programa de Eliminação da Malária de Zanzibar está a complementar estes métodos de prevenção com o uso de drones para capturar imagens de grandes áreas de águas paradas, usadas pelos mosquitos para se reproduzirem.
Um único Drone consegue cobrir uma plantação de arroz grande (30 hectares) em 20 minutos. Os dados coletados são processados mais tarde.
Esses mesmos dados, podem ser enviados para smartphones, ajudando as equipas de pulverização a monitorizar o trabalho.
Os inconvenientes deste processo são, além do custo, a possível interferência com a fauna local e a invasão da privacidade das comunidades locais.
Todas as medidas de prevenção para combater esta doença são um avanço para o progresso e para a diminição da mortalidade no mundo, nestas zonas menos desenvolvidas do nosso planeta.
Os ensaios para o desenvolvimento da vacina contra a malária continuam e também neste campo têm havido avanços significativos, apesar de ainda estarmos longe da vacinação para todos aqueles que estão à mercê deste mosquito.