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Hoje é o Dia Mundial do Coração.
Como as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal, é importante que falemos deste dia e que relembremos quais os principais fatores de risco destas doenças e o que poderemos fazer para as prevenir. Sabe-se que 80% das mortes devidas a doenças cardiovasculares poderiam ser evitadas.
Principais fatores de risco das doenças cardiovasculares:
1 - Hipertensão Arterial (HTA)
2 - Hipercolesterolémia (Colesterol elevado)
3 - Diabetes
4 - Tabagismo
5 - Sedentarismo
6 - Maus hábitos alimentares
7 - Obesidade
8 - Stress
Sabendo que estes são os principais fatores de risco, é fácil adivinhar o que devemos fazer para manter um coração saudável:
1 - Ter uma alimentação saudável
2 - Fazer exercício físico de forma regular
3 - Não fumar
4 - Combater a obesidade
5 - Combater a diabetes
6 - Controlar o stress
7 - Conhecer os seus valores (Pressão arterial, Colesterol, Glicémia)
Muito importante também, é reconhecer os sintomas do enfarte e do AVC e actuar o mais rapidamente possível em caso desses sintomas se manifestarem. Está provado que, quanto mais rápido for o tratamento adequado administrado, mais eficaz será e menores serão as sequelas da doença.
Neste dia do Coração, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia aconselha-nos a partilhar a nossa energia positiva, inspirando aqueles que nos rodeiam. Nunca é tarde para fazer pequenas mudanças, que podem ser responsáveis por grandes diferenças!
Hoje é o Dia Nacional do Farmacêutico. O dia 26 de Setembro é consagrado a São Cosme e São Damião, que eram gémeos e que são os patronos dos farmacêuticos.
Quando dizemos que somos farmacêuticos, a grande maioria das pessoas vê-nos logo ao balcão da farmácia a vender e a dar conselhos sobre medicamentos. É verdade, mas os farmacêuticos não trabalham apenas nas farmácias comunitárias ou nas farmácias hospitalares. Também trabalham na indústria farmacêutica, na investigação científica, nas análises clínicas e genética humana, no ensino, na distribuição farmacêutica e em muitos outros ramos. Hoje é o dia de todos eles...
Para todos os farmacêuticos, de todos os ramos de actividade, neste Dia Nacional do Farmacêutico, deixo aqui um grande abraço e esta simbólica oração:
Oração a São Cosme e São Damião
São Cosme e São Damião,
que por amor a Deus e ao próximo
vos dedicastes à cura do corpo
e da alma de vossos semelhantes,
abençoai os médicos e farmacêuticos,
medicai o meu corpo na doença
e fortalecei a minha alma contra a superstição
e todas as práticas do mal.
Que a vossa inocência e simplicidade
acompanhem e protejam todas as nossas crianças.
Que a alegria da consciência tranquila,
que sempre vos acompanhou,
repouse também no meu coração.
Que a vossa proteção,
São Cosme e São Damião,
conserve o meu coração simples e sincero,
para que me sirvam também as palavras de Jesus:
“Deixai vir a mim os pequeninos, pois deles é o Reino dos Céus”.
São Cosme e São Damião, rogai por nós.
A osteoporose é uma doença que vai fragilizando os ossos, na grande maioria das vezes, de uma forma silenciosa.
Como em muitas doenças, as mulheres são o sexo mais afetado: uma em cada três mulheres sofre fracturas, contra um em cada cinco homens, a partir dos 50 anos.
O QUE PROVOCA A OSTEOPOROSE?
- Fatores genéticos
Contra estes, pouco podemos fazer (fatores não modificáveis). Ter na família familiares diretos que sofreram fracturas, ser magra e de baixa estatura são alguns dos fatores que podem provocar esta doença.
- A perda de massa óssea
Começa a partir dos 35 anos. É um processo fisiológico natural, mas que é influenciado pelo estilo de vida, pelo que adoptar um estilo de vida saudável deve ser a prioridade, não só a partir de uma determinada idade, mas desde a infância e ao longo de toda a vida.
4 DICAS PARA PREVENIR A OSTEOPOROSE
1 - Ingerir níveis adequados de Cálcio
Isto é muito importante porque o organismo não fabrica este elemento, pelo que tem que ser fornecido pela alimentação. Alternativas de alimentos ricos em Cálcio não faltam: leite e derivados, amêndoas, tofu, vegetais (bróculos, espinafres, agrião, couve), ovos, feijão branco, sardinhas, aveia, linhaça, açaí e muitos outros.
De qualquer modo, engana-se quem pensa que basta consumir a quantidade diária recomendada de Cálcio para ter uns ossos saudáveís. Para que este mineral seja bem utilizado pelo organismo, também é preciso garantir o fornecimento apropriado de vitamina D, tendo em vista que é ela a substância responsável pela entrada do Cálcio na corrente sanguínea e permitir a sua absorção.
2 - Assegurar o fornecimento de Vitamina D
Existem 3 fontes de produção de Vitamina D: sol (responsável por 80 a 90% desta produção), alguns alimentos (especialmente os peixes gordos) e suplementos.
Atenção aos suplementos de cálcio e de vitamina D! Quando em excesso podem ser prejudiciais, por isso, só deverão ser tomados mediante indicação médica.
A principal forma de obtenção de vitamina D é a exposição solar. Expor o rosto, as mãos ou os braços durante 10 a 15 minutos por dia é quanto basta!
3 - Fazer exercício físico (com carga)
Os melhores tipos de exercício para quem sofre de osteoporose são os que envolvem carga (marcha, dança e aeróbica de baixo impacto) e exercícios com resistência (usando pesos livres, aparelhos ou fitas de borracha). Apesar dos exercícios aquáticos serem recomendados, não são, por si só, suficientes para quem pretende aumentar a massa óssea.
4 - Deixar de fumar
É verdade, o tabaco também faz mal à osteoporose. O fumo pode atuar diretamente na matriz óssea, reduzindo a atividade de renovação do osso (atividade osteoblástica).
Estas 4 dicas de prevenção da osteoporose servem para muitas outras doenças, por isso, é melhor adoptá-las desde a infância e para toda a vida!
Como sempre, estes meses disto e daquilo têm como principal objetivo sensibilizar para determinada causa. E que causa, o "monstruoso" Cancro Infantil.
O cartaz da campanha deste ano diz tudo, por isso não me vou alongar sobre este assunto. Destaco só que neste momento, oito em cada dez crianças podem ser curadas, se aos primeiros sinais da doença oncológica, forem encaminhadas para os serviços médicos.
Pais e educadores, estejam atentos! Atentos a quê? A tudo o que vos pareça estranho nas vossas crianças: alterações no comportamento, na disposição, no corpo (abdómen inchado, perda de peso, nódulos, manchas na pele), dores inexplicáveis e febre frequente. Não pensem sempre que é "mariquice" e procurem a ajuda do médico, pois só ele pode avaliar a gravidade ou não desses sintomas!
"Apoiar os sobreviventes" é o mote da campanha "Make Sense", realizada pela European Head and Neck Society (EHNS), onde estão envolvidos países como Espanha, Itália, Alemanha, França, Inglaterra e Portugal.
Começa amanhã a 5ª Semana Europeia de Luta Contra o Cancro de Cabeça e Pescoço, cuja mensagem central deste ano é “Apoiar os Sobreviventes” deste tipo de cancro, que deixa profundas marcas, tanto físicas como psicológicas. Quem já teve contacto, de alguma forma, com este tipo de cancro, sabe do que estou a falar.
Sendo o cancro uma dura batalha à qual cada vez mais pessoas sobrevivem, é preciso ajudar estas pessoas a retomar as suas vidas. Neste sentido, através desta campanha, pretende-se fazer uma sensibilização para as necessidades dos sobreviventes, mas também passar uma mensagem positiva àqueles que acabam de ser diagnosticados.
Anualmente em Portugal, o cancro de cabeça e pescoço mata 3 portugueses por dia, número que pode diminuir quando o diagnóstico é feito numa fase inicial da doença. Por isso, ao longo desta semana, o Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço e a ASADOCORAL (Associação dos Amigos dos Doentes com Cancro Oral) vão desenvolver iniciativas de sensibilização que visam informar e alertar para a necessidade de reconhecer sinais e sintomas da doença e formas de prevenção.
Quais os principais sintomas a que devemos estar atentos? Gosto particularmente deste quadro muito ilucidativo, da responsabilidade do Grupo de Estudos Cancro da Cabeça e Pescoço:
Este tipo de cancro aparece normalmente a partir dos 40 anos, mas alguns comportamentos de risco, como o tabagismo ou o consumo excessivo de álcool, estão a fazer com que cada vez apareçam mais casos de cancro de cabeça e pescoço em jovens adultos.
Em Portugal, a Campanha Make Sense teve o apoio da Merck, Astrazeneca, Norgine, Delta Cafés, Metro do Porto e Corpo Voluntário da Ordem de Malta.
Deixo-vos alguns detalhes do programa desta semana:
Já falei várias vezes na moda das tatuagens. Apesar de ser uma moda que eu não gosto, tenho que concordar que algumas delas são verdadeiras obras de arte. Poderiam era estar numa tela e não "cravadas" no corpo de alguém.
Para fazer uma tatuagem, utilizam-se objetos que penetram na pele (agulhas) para aí depositarem os pigmentos, que irão fazer os contornos do desenho escolhido. Os pigmentos não ficam localizados no local do desenho e migram para várias partes do corpo.
Além da dor que deve causar, são vários os riscos ao fazer uma tatuagem:
- Risco de infeções, decorrentes da possibilidade das bactérias que existem na pele, entrarem no organismo durante o processo de execução da tatuagem. Os Staphylococcus aureus estão em ascensão entre pessoas tatuadas, e isto é particularmente preocupante, porque esta espécie de bactérias é altamente resistente à maior parte dos antibióticos.
- Risco de problemas de pele, como granulomas (caroços vermelhos) e quelóides.
- Risco de reações alérgicas às tintas usadas para tatuar, ou mesmo aos materiais utilizados. Algumas reações de sensibilidade podem ocorrer algum tempo após fazer a tatuagem; as toxinas de algumas tintas podem entrar nos rins, pulmões e nódulos linfáticos, através do sistema circulatório.
- Risco de contrair doenças, como Hepatite B, Hepatite C e SIDA. Este risco só existe se o material utilizado não for rigorosamente esterilizado e descartável.
- A tinta das tatuagens acumula-se nos gânglios linfáticos, podendo causar danos irreversíveis.
Sobre este último ponto, já se tinha falado, mas faltavam dados científicos a comprová-lo. Saíu agora um artigo na revista Scientific Reports - Nature de um estudo feito por cientistas alemães e franceses, que demonstra que as substâncias presentes nos pigmentos infiltrados na pele se deslocam no interior do organismo, acumulando-se nos gânglios linfáticos, o que dificulta, por exemplo, os exames de diagnóstico de cancro. Quantas mais tatuagens uma pessoa tiver, mais substâncias perigosas terá acumuladas.
São vários os compostos perigosos que se podem acumular nos gânglios linfáticos: níquel, crómio, manganésio, cobalto, dióxido de titânio e outros.
Os investigadores alertam ainda para o facto da eliminação de tatuagens através de laser não resolver o problema, pelo contrário; o laser dissemina os pigmentos pelo organismo e causa neles uma transformação química.
Os estudos sobre este assunto vão continuar, pois ainda são mal conhecidos os verdadeiros danos causados por esta moda presente em todo o mundo. Pelo sim, pelo não, é melhor reflectir bem antes de fazer uma tatuagem!
Como estamos no início do ano escolar, vamos primeiro rever a matéria dada e falar do que é o pH da pele.
O pH ideal da pele encontra-se entre 4,7 e 5,75. O pH7 é o pH neutro. Qualquer valor abaixo de 7 é ácido e acima é alcalino. Assim, o pH da pele é ligeiramente ácido. Contudo, este pH varia com a idade (nos bebés é mais alcalino), com o sexo (o dos homens é ligeiramente mais ácido) e com a parte do corpo (por exemplo, é mais alcalino na zona das axilas e na zona genital).
É muito importante manter o pH da pele, de forma a preservar a barreira protetora da pele e neutralizar os agressores que vão aparecendo, como alterações climáticas, poluição, cosméticos e até alguns medicamentos.
Quando esta barreira é comprometida, a pele torna-se seca, sensível e susceptível de infeções. Isto é o que acontece muitas vezes no Verão, sobretudo quando os cuidados com a pele são poucos.
As férias estão a acabar e os danos na pele, apesar de ainda estar com aquele tom "saudável", começam a aparecer. Nesta altura do ano, após longa exposição ao sol, belas tardes na piscina e alguns ambientes poluídos, a pele sensível encontra-se ainda mais fragilizada e aparecem as manchas, as descamações, começamos até a pensar: "para quê tanto trabalho a pôr protetor solar e a ganhar este tom, se agora vai tudo ficar com este aspeto desgraçado?"
Não costumo falar muito de marcas específicas, mas estou fã da loção hidratante pH5 da Eucerin. Trata-se de uma loção que, como o seu nome indica, hidrata, tornando a pele mais resistente e menos sensível. Estou a utilizá-la diariamente após o banho e noto a minha pele muito mais hidratada e com bom aspeto.
A resistência natural da nossa pele pode ser reparada restaurando-se o valor do pH ideal: pH5. Quando a pele é desafiada por factores ambientais, como a poluição, o calor, o frio, este creme recupera o sistema de equilíbrio natural da pele e ajuda a manter a pele saudável.
Eucerin pH5 é composto por Dexpantenol, que é reconhecido pelas suas propriedades de regeneração da pele. Tem o efeito de fortalecer a sua função protetora natural, deixando a pele saudável e resistente a danos externos e internos. Parece formar uma barreira protetora face às agressões constantes a que a nossa pele vai estando sujeita no dia-a-dia.
Para enfrentar mais um ano de trabalho, é fundamental que a nossa pele também se sinta bem, pois esta barreira contra fatores externos, quando está bem cuidada, torna-nos ainda mais confiantes!
Em Junho deste ano, li uma notícia sobre um estudo europeu, SIMPATHY (Stimulating Innovation Management of Polypharmacy and Adherence in The Elderly), que falava de uma necessidade urgente da criação de um Plano Nacional de Revisão da Polimedicação na população idosa em Portugal.
A população idosa está a aumentar, assim como o número de patologias crónicas associadas ao envelhecimento. Com todo este panorama, a polimedicação é cada vez mais uma constante em Portugal e até agora, não havia qualquer política para lidar com este problema.
Por isso mesmo, a partir deste mês, na consulta pública, os médicos devem sinalizar e justificar obrigatoriamente os casos de idosos que tomam mais do que cinco medicamentos. Normalmente, são estes os doentes considerados "polimedicados" e, como sabem, são quase todos os doentes com doenças crónicas.
Esta é uma medida defendida na Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável. Segundo Pereira Miguel, coordenador do grupo de trabalho interministerial para a Estratégia do Envelhecimento Ativo e Saudável, "a ideia não é estabelecer um limite para a prescrição ou toma de medicamentos, nem sobrecarregar os médicos com trabalho burocrático, mas sim alertar para as interações medicamentosas".
Contudo, não são só as interações o problema. Podemos também preocupar-nos com o aumento da frequência das reações adversas e com o risco de quedas, tão comuns nos idosos e tantas vezes associadas aos medicamentos. São muitos os casos de internamentos hospitalares associados à polimedicação.
Neste campo, devemos falar não só dos medicamentos receitados pelo médico, mas também de todos aqueles que são vendidos sem receita médica e das "mezinhas" várias, que podem interferir com a medicação.
Também a diminuição na adesão à terapêutica decorrente de tomarem tantos medicamentos, é um dos possíveis efeitos da polimedicação.
Já tinha abordado este assunto várias vezes aqui no blog, salientando sempre a importância do papel do farmacêutico neste campo.
"O farmacêutico, enquanto profissional de saúde de proximidade e confiança, possui competências para atuar na administração da medicação, na promoção da adesão à terapêutica e no uso correto dos medicamento".
A gestão correta da medicação deve ser uma prioridade para médicos, farmacêuticos e para todos aqueles que se preocupam com o envelhecimento, que deve ser ativo e saudável.
A medida de que falamos hoje pode ser o início de algo muito importante para a Saúde de todos nós. É urgente refletirmos sobre aquilo que é prescrito a cada doente e sobre aquilo que é dispensado a cada doente! Penso que a medida não terá tanto a ver com a quantidade de medicamentos prescritos, mas sim com a necessidade de alertar para determinados doentes polimedicados e para a necessidade de acompanhamento dos mesmos.
Hoje celebra-se o Dia Mundial da Saúde Sexual. Qual o papel dos farmacêuticos neste ramo da saúde tão importante?
Quando se fala de Saúde Sexual, está sempre presente a contraceção e neste campo, todos nós, farmacêuticos, temos um papel primordial. Na maior parte das vezes, é na farmácia que são feitas as primeiras perguntas sobre determinado método e são tiradas todas as dúvidas.
Seja pelo medo de uma gravidez indesejada, pelo medo de apanhar alguma doença sexualmente transmissível ou mesmo pelo simples facto de não estar a fazer bem qualquer coisa, a insegurança é uma constante quando falamos de contraceção.
Qual o papel do farmacêutico na contracepção?
- Estudar muito bem todos os métodos contracetivos disponíveis.
- Quando vende um contraceptivo, questionar se é a primeira vez que a/o utente o está a utilizar e tirar todas as dúvidas sobre o mesmo.
- Realçar que só um uso correto e regular de contraceção permite reduzir o risco de falha do método.
- Solicitar à utente que reporte qualquer situação não habitual que surja.
- Saber encaminhar para o médico, quando é caso disso.
- Sem tabus e se for caso disso, informar que caso haja uma falha, existe ainda a possibilidade de fazer contraceção de emergência, para evitar uma gravidez não desejada. Este é um assunto em que o papel do farmacêutico é muito importante. Aconselho a leitura de um post que já fiz sobre este assunto (ver AQUI).
- Colaborar com as entidades locais na formação dos mais novos no tema "Saúde Sexual".
- Em resumo, assegurar uma utilização cada vez mais correta, segura e eficaz dos métodos contracetivos.
Em termos de Saúde Sexual, também a disfunção erétil é assunto diário nas nossas farmácias. A farmácia é aquele espaço sem barreiras, que tira as dúvidas e dá conselhos sobre estes assuntos, considerados quase "secretos" para tanta gente. É bom frisarmos que faz parte da Saúde Sexual, ter uma vida sexual ativa e a disfunção erétil é um problema de saúde que, como todos os outros, deve ser resolvido.
A disfunção erétil pode aparecer em qualquer fase da vida e pode dever-se a vários fatores: cansaço, stress, hábitos tabágicos, medicação, desiquilíbrios hormonais, etc...
Consoante a causa, também aqui o farmacêutico pode ajudar e ter um papel ativo, seja explicando ao utente a necessidade de alterar alguns hábitos, seja aconselhando algum suplemento ou a ida a uma consulta médica para administração de medicação específica.
Também é fundamental, o acompanhamento do tratamento prescrito pois, muitas vezes, não é na primeira nem na segunda tentativa, que se vê o sucesso da terapêutica instituída.
Para finalizar, é sempre bom lembrar que a saúde sexual e reprodutiva diz respeito tanto a homens como a mulheres!
"As normas de direitos humanos obrigam os Estados a respeitar, proteger e concretizar o direito à saúde sexual e reprodutiva, bem como assegurar que os cidadãos têm a oportunidade de participar ativamente no desenvolvimento de políticas de saúde e a tomar decisões individuais - nomeadamente, determinar se e quando ter filhos, bem como proteger o direito de todos à saúde sexual e reprodutiva, assegurando a não violência nos relacionamentos e proporcionar informação e educação aos mais jovens."
Se tem dúvidas, não hesite, fale com o seu farmacêutico!