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A vacinação deve ser um processo dinâmico e por isso vem aí uma alteração para 2017. Conforme as características e a epidemiologia das doenças, assim as vacinas devem ser adaptadas à realidade de cada zona ou de cada país.
Assim, para Portugal, o novo Programa Nacional de Vacinação 2017 (PNV 2017) contempla as seguintes alterações:
- Aos 2 e aos 6 meses de idade faz-se agora uma vacina hexavalente contra a hepatite B, a doença invasiva por Haemophilus influenzae, a difteria, o tétano, a tosse convulsa e a poliomielite.
- Aos 5 anos de idade faz-se a segunda dose de vacina combinada contra o sarampo, parotidite epidémica e rubéola.
- Aos 10 anos de idade, as raparigas fazem a primeira dose de Hpv9 (vacina contra infeções por vírus do Papiloma humano de 9 genótipos).
- As mulheres grávidas, entre as 20 e as 36 semanas de gestação, são vacinadas contra a tosse convulsa com a vacina contra o tétano, difteria e tosse convulsa.
- Os reforços da vacina contra o tétano e difteria em adolescentes e adultos, ao longo da vida, são alterados: a primeira dose aos 10 anos de idade, continuação com reforços aos 25, 45, 65 anos de idade, e posteriormente, de 10 em 10 anos.
- Às pessoas com risco acrescido para determinadas doenças, recomendam-se ainda as vacinas: contra a tuberculose, infeções por Streptococus pneumoniae e doença invasiva por Neisseria meningitidis.
É sempre bom lembrar que em Portugal estamos no bom caminho e que, graças à vacinação, erradicámos a varíola. Também doenças como a paralisia infantil, a rubéola e o sarampo já não fazem parte da nossa preocupação. É graças a toda a evolução da medicina e também à vacinação que a mortalidade infantil continua a diminuir.
Como dizia Nelson Mandela: "Através da vacinação milhões de crianças foram salvas e tiveram a possibilidade de viverem com mais saúde, mais tempo e melhor, uma vez que foram maiores as hipóteses para aprender, brincar, ler e escrever, sem sofrimento."
Convém lembrar que a vacinação permite imunizar quem é vacinado, mas também evita a propagação de doenças, uma vez que a imunidade de grupo impede a circulação de agentes patogénicos! Por isso, vacine-se e vacine as suas crianças, sempre de acordo com o aconselhamento do médico!