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Está a decorrer este mês uma campanha de sensibilização promovida pelas agências europeias do medicamento da União Europeia, para a notificação dos efeitos secundários dos medicamentos.
O que é um efeito secundário de um medicamento?
"Um efeito secundário (também conhecido como reação adversa) é um sintoma ou efeito indesejado causado por um medicamento."
Quando lemos uma bula de um determinado medicamento, parece que já está tudo mais que estudado e que mais nada pode aparecer relativo a efeitos secundários do mesmo. Na realidade, apesar dos estudos exaustivos feitos para cada medicamento, muitas vezes surgem em determinadas pessoas, efeitos secundários diferentes dos já descritos na bula.
Nem sempre é possível ter a certeza de que o que está a sentir é causado por um medicamento. Contudo, convém sempre falar com um profissional de saúde sobre o que está a sentir, para poder notificar algo diferente e ajudar outras pessoas que poderão vir a sentir o mesmo efeito secundário.
Ao notificar a suspeita de um efeito secundário, estará a ajudar as autoridades nas suas investigações, o que resultará em medicamentos mais seguros. Novas precauções e novos efeitos secundários podem sempre ser adicionados ao folheto de determinado medicamento.
Como posso notificar uma suspeita de um efeito secundário?
Depois de ler o folheto informativo e de falar com o profissional de saúde, pode notificar qualquer suspeita de efeito secundário a um medicamento ao INFARMED, I.P através dos seguintes contactos:
- Formulário online ou em papel disponíveis no Portal RAM no sítio do INFARMED, I.P.
- INFARMED, I.P., Direção de Gestão de Risco de Medicamentos, Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil, 53, 1749-004 Lisboa.
- Telefone: 21 798 71 40/41
- Fax: 21 798 73 97
- E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
Se tiver dúvidas, pergunte ao seu farmacêutico qual a melhor forma de fazer a notificação. Lembre-se sempre que a notificação dos efeitos secundários torna os medicamentos mais seguros!
Tem todas as informações no folheto informativo do INFARMED:
Este é um dado que está a intrigar e a preocupar os especialistas: os portugueses “perderam” cerca de três anos de esperança de vida saudável em 2014 face ao ano anterior.
Em 2013, os números apontavam para nove anos de vida saudável após os 65 anos e o objetivo traçado era aumentar para 12 anos de vida sem incapacidades, até 2020.
Surgiram então as tristes notícias: em 2014, em vez de aumentarmos, "perdemos" três anos de vida saudável. Como é que isto é possível? E nós, mulheres, ainda estamos piores do que os homens. Aos 65 anos, enquanto os homens podem esperar viver mais 6,9 anos sem incapacidades, para as mulheres, apenas lhes restam 5,6 anos após os 65 anos, sem doenças.
A esperança de vida não pára de aumentar, o que quer dizer que vivemos mais tempo, mas com menos saúde. Que medo!
Claro que tudo isto são médias, mas agora que falamos tanto de vida saudável, todos devemos refletir sobre estes números e tentar mudar isto rapidamente.
Será da má alimentação? Da falta de exercício físico? Do stress instalado? Do tabaco?
Quanto à alimentação, aparentemente parece-nos que toda a gente está mais consciente mas, na realidade, há muitas crianças obesas e os erros alimentares mudam, mas continuam.
Quanto à falta de exercício físico, não basta ir de vez em quando ao ginásio. Isto só serve para enganar o próprio e para encher a lista de supostos "praticantes" nos ginásios. Enquanto continuarmos a fazer tudo a partir do sofá, desde trabalhar a fazer compras, a "conversar" nas redes sociais, o corpo vai continuar a queixar-se.
Stress, esse parece que não abranda. Na escola, trabalhos e mais trabalhos, sem tempo para as brincadeiras; na universidade, a corrida pelas melhores médias para entrar no mercado de trabalho, ao mesmo tempo que se tem que "encher" o curriculum de trabalhos, voluntariado e eu sei lá mais o quê; nalgumas empresas, o trabalho com horas de entrada e sem horas de saída, com pouco tempo livre para o descanso necessário ao corpo. Enfim, com tudo isto, será mesmo do stress?
Tabaco, esperemos que os fumadores continuem a ter consciência que têm mesmo que parar de fumar.
Enfim, parece-me que não existe um "culpado"; são todos este factores que fazem estes números que tanto nos assustam.
Viver bem e muitos anos é viver de forma saudável! Não podemos perder mais anos de vida saudável!
PREVENÇÃO tem que ser a palavra para todos nós, para as empresas, para os governantes, para os profissionais de saúde e sobretudo para os educadores, pais e professores, pois "de pequenino é que se torce o pepino" e educar para uma vida saudável é um dos melhores ensinamentos que podemos deixar às nossas crianças.
Como estes anos de vida saudável que perdemos são referentes a 2014, pode ser que quando tivermos os dados de 2015 e 2016, fiquemos mais animados...
Ontem falámos AQUI de prevenir gripe e constipação. Hoje vamos recordar que são duas doenças diferentes, com sintomas e consequentemente tratamentos distintos.
GRIPE
A gripe é uma doença causada por um vírus (Influenza) que é transmitido através de partículas de saliva de uma pessoa infetada, expelidas sobretudo através da tosse e dos espirros, mas também por contacto direto, por exemplo, através das mãos.
O que fazer se tiver gripe?
- Fique em casa, em repouso.
- Não se agasalhe demasiado.
- Meça a temperatura ao longo do dia; Se tiver febre pode tomar paracetamol (mesmo as crianças). Não dê ácido acetilsalicílico (aspirina) às crianças.
- Se está grávida ou amamenta, não tome medicamentos sem falar com o seu médico.
- Utilize soro fisiológico para a obstrução nasal.
- Não tome antibióticos sem recomendação médica. Não actuam nas infeções virais, não melhoram os sintomas nem aceleram a cura.
- Beba muitos líquidos: água, chá e sumos de fruta.
- Se viver sozinho, especialmente se for idoso, deve pedir a alguém que lhe telefone regularmente para saber como está.
CONSTIPAÇÃO
A constipação é uma doença infecciosa viral do aparelho respiratório superior, que afeta sobretudo a cavidade nasal. Existem mais de 200 vírus associados às causas da constipação, sendo os mais comuns os rinovírus.
Como vemos, a gripe é uma doença mais grave do que a constipação e, muitas vezes, exige uma visita ao médico, sobretudo se estivermos a falar de idosos e de crianças. E, como nunca é demais lembrar, ainda vai a tempo: para a gripe, VACINE-SE!
Quando os dias ficam mais curtos e as temperaturas baixam, vêm as inevitáveis constipações e já anda aí muita gente com o pingo no nariz...
Sabe-se que por cada pessoa que apanha uma constipação, há duas ou três pessoas que transportam o vírus e nunca ficam doentes. Imaginem ao que pode levar a dimensão deste transporte de vírus...
Em Portugal, neste Outono, ainda não há registo de muitas gripes, mas como mais vale prevenir, deixo-vos 12 Dicas para prevenir as constipações e as gripes:
1 - Lave as mãos frequentemente.
2 - Toque o menos possível nos objetos públicos (puxadores de portas, corrimões, transportes públicos, etc...).
3 - Não partilhe objetos (copos, talheres, telefone, etc...).
4 - Evite tocar com as mãos sujas nos olhos, nariz e boca.
5 - Utilize lenços descartáveis.
6 - Hidrate-se, bebendo pelo menos 1,5 litros de água.
7 - Faça uma alimentação saudável, ingerindo alimentos ricos em proteínas e vitaminas.
8 - Faça exercício físico.
9 - Evite mudanças bruscas de temperatura.
10 - Evite grandes ajuntamentos, sobretudo em recintos fechados.
11 - Tenha em casa alguns medicamentos de prevenção: paracetamol, anti-inflamatório e descongestionante nasal.
12 - Vacine-se. Informe-se AQUI sobre a vacinação deste ano.
Apesar de gripe e constipação serem doenças diferentes, a prevenção de ambas é semelhante. Há uma excepção, pois a vacina só previne a gripe.
Terei gripe ou estou só constipado? Amanhã falaremos deste assunto.
As pessoas saudáveis, que não fumam, que não estão deprimidas nem sob stress geralmente possuem um sistema imunitário mais eficaz no combate a vírus e bactérias, por isso, faça os possíveis por passar este Outono/Inverno saudável e feliz!
Bom fim-de-semana!
A primeira missão da "abem" é garantir que todos os portugueses têm acesso aos medicamentos que precisam.
Partilhei no facebook o spot da campanha da "abem", mas o assunto é tão importante, que fica aqui mais um apontamento sobre o mesmo.
"O abem é o primeiro programa solidário da Associação Dignitude, uma instituição particular de solidariedade social, que nasce da parceria entre o setor social – Cáritas Portuguesa e Plataforma Saúde em Diálogo e o setor da saúde – Associação Nacional das Farmácias e Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.
Tem por missão desenvolver programas solidários de grande impacto social que melhorem a qualidade de vida e o bem-estar dos portugueses".
Este programa vai permitir aos cidadãos carenciados, referenciados pelas entidades locais, o acesso a toda a terapêutica comparticipada que lhes foi prescrita. Para tal, basta apresentar na farmácia o cartão abem.
Rio de Mouro foi a primeira localidade do país a receber o programa "abem". Em outubro, 50 pessoas receberam o seu cartão abem, que lhes permite ir à farmácia levantar os medicamentos prescritos pelo médico, de uma forma gratuita. Este programa já começou em maio e muitos dos doentes portadores do referido cartão, são identificados na farmácia, encaminhados para o Centro Paroquial e, de uma forma com muita dignidade, recebem a ajuda que pode salvar-lhes a vida.
Convém salientar a importância desta iniciativa na adesão à terapêutica. Sem dinheiro para comprar os medicamentos prescritos pelo médico, é impossível convencer os doentes a tomarem a seguirem a terapêutica correta, sem interrupções.
Também o Estado vai beneficiar com este programa, sabendo que no que concerne à saúde, a adesão à terapêutica é uma das medidas mais importantes para manter a qualidade de vida dos cidadãos.
É tão fácil ajudar! Veja AQUI como pode fazê-lo.
DOAR €8 - ESTÁ A APOIAR UM BENEFICIÁRIO DURANTE 1 MÊS
DOAR €24 - ESTÁ A APOIAR UM BENEFICIÁRIO DURANTE 3 MESES
DOAR €50 - ESTÁ A APOIAR UM BENEFICIÁRIO DURANTE 6 MESES
DOAR €100 - ESTÁ A APOIAR UM BENEFICIÁRIO DURANTE 12 MESES
100% do valor de cada donativo é integralmente destinado aos beneficiários do abem. Ao fazer um donativo, estará a ajudar alguém que, de outro modo, não conseguirá tomar os medicamentos de que precisa e estará realmente a fazer a diferença junto de muitas famílias. Vamos todos ajudar!