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Termina hoje o mês de sensibilização para o Cancro Infantil. Ainda ontem estive de passagem no IPO de Lisboa e, quem pode ficar indiferente para esta realidade? São muitas as crianças e famílias que passam o seu dia-a-dia a vaguear naqueles corredores entre consultas, tratamentos, exames, enfermaria e, nos dias em que o corpo deixa (sim, porque neste caso é o corpo que manda e não o sol...) até algum passeio pelos jardins e parque infantil do Instituto.
Nem era preciso lembrar este laço dourado que simboliza o Cancro Infantil, mas é bom que não fiquemos indiferentes às realidades que estão à nossa volta.
Na Europa, 13.000 crianças são diagnosticadas anualmente com cancro e em Portugal, todos os anos surgem 350 novos casos, sendo a primeira causa de morte não acidental na população infanto-juvenil.
Relativamente à campanha de sensibilização para o Cancro Infantil, que teve lugar este mês em todo o mundo, Cristina Poitier, diretora-geral da Fundação Rui Osório de Castro, refere: "Estas iniciativas pretendem fazer chegar mais longe a voz de apoio às crianças e jovens com cancro. Este tipo de ações são muito importantes para que, em todo o mundo, as pessoas sejam despertas e fiquem sensibilizadas para o cancro pediátrico porque apesar de assistirmos cada vez mais a uma forte aposta em novos tratamentos direcionados a esta população de doentes, e de cada vez mais crianças e adolescentes conseguirem fazer face e lutar contra o cancro, é uma doença que afeta ainda muitas crianças em todos os países”.
A Câmara Municipal de Lisboa aceitou o desafio da Fundação Rui Osório de Castro e da Acreditar (Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro) e decidiu contribuir para esta campanha, iluminando em tons de dourado, durante todo o mês de setembro, a estátua de D. José I no Terreiro do Paço, em sinal de apoio às crianças que sofrem de doenças oncológicas:
Como em quase todas as doenças, especialmente nas oncológicas, o Cancro Infantil não é exceção e o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso da cura. Muitas crianças têm sido curadas, mas se estivermos todos atentos aos sintomas, a taxa de cura continuará a subir.
O cancro mais frequente nas crianças é a leucemia que tem um prognóstico de cura muito bom quando detetada a tempo. Os tumores do sistema nervoso central, aparecem em segundo lugar e depois há uma diversidade de tumores que podem aparecer na criança como os linfomas, neuroblastomas, tumores dos tecidos moles e tumores ósseos (estes últimos mais frequentes na adolescência).
Oito em cada dez crianças podem ser curadas se, aos primeiros sinais da doença oncológica, forem encaminhadas para os serviços médicos.
E quais são os sintomas? Aqui, o único conselho que eu posso dar é que, todos nós, sobretudo os pais, sabemos quando a sua criança "não está bem".
Se notarem alguma alteração no comportamento, na disposição, no corpo (abdómen inchado, perda de peso, nódulos, manchas na pele), dores inexplicáveis, febre frequente, não deixem passar e procurem a ajuda do médico, pois só ele pode avaliar a gravidade ou não desses sintomas.
Como vem sendo hábito, quando ando a viajar, vou tirando fotografias de algumas farmácias. Não tenho nenhum critério específico na escolha, não tiro necessariamente às mais bonitas ou às mais representativas do local; vou tirando ao acaso.
Hoje deixo-vos algumas fotografias da "Aptekas" de Varsóvia e Cracóvia:
Varsóvia
Varsóvia
Museu da Farmácia em Varsóvia (em remodelação)
Cracóvia
Cracóvia
Cracóvia
Cracóvia
Cracóvia
Cracóvia (Farmácia homeopática)
Estas são só algumas fotografias, pois farmácias não faltam, nestas duas cidades da Polónia...
Como referi ontem, cá estou hoje de novo para falar de nós. Hoje comemora-se o Dia Nacional do Farmacêutico e o tema deste ano é “Um compromisso para a saúde: O valor do Farmacêutico".
Sobre este dia, que este ano tem estado a ser celebrado durante todo o mês de setembro, vou deixar aqui as palavras da Ema Paulino, Presidente da Direção da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas:
“Neste dia de grande importância para a profissão farmacêutica comemoramos o relevantíssimo capital de confiança que ao longo de séculos foi conquistado junto da população pelos farmacêuticos. Comemoramos, ainda, o futuro e o caminho que temos que percorrer em prol da constante afirmação profissional, da prestação de cada vez mais e melhores cuidados, e do reconhecimento das nossas capacidades e competências técnico-científicas. É dentro deste quadro que nos disponibilizamos para apoiar um país cada vez mais envelhecido e com carências económicas e sociais que requerem um apoio e uma proximidade de cuidados que só os farmacêuticos podem dar.
Consideramos, no entanto, que não o poderemos fazer sozinhos. Neste âmbito, destacamos a importância da prestação de cuidados de saúde multidisciplinares visando um objetivo comum, integrando os profissionais dos mais variados ramos, e a construção de pontes e relações profissionais entre os farmacêuticos nas suas diversas áreas de intervenção."
E já agora, sabem porque é o dia 26 de setembro foi o escolhido para este dia? Porque é o dia dos padroeiros desta profissão, São Cosme e São Damião.
Bom Dia do Framacêutico para todos!
Este é o tema escolhido para assinalar o Dia Internacional do Farmacêutico, que se celebra hoje. Foi a Federação Internacional Farmacêutica que criou este dia no final do ano 2000 numa conferência em Istambul. A data promove a profissão farmacêutica no mundo e proporciona o encontro dos profissionais das várias áreas farmacêuticas, assinalando ao mesmo tempo a importância dos farmacêuticos para a saúde pública.
Desde então todos os anos se celebra a data com um novo tema. Em 2016 o tema das celebrações é "Farmacêuticos: a cuidarem de si". O tema foi escolhido para espelhar a importância dos farmacêuticos na prestação de cuidados ao público, e também para destacar a ligação emocional que eles têm com os seus pacientes. Mais do que fornecedores de medicamentos, os farmacêuticos são prestadores de cuidados, que se esforçam para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Quase todos os países lembram os farmacêuticos neste dia 25 de setembro. Em Portugal, festeja-se o Dia Nacional do Farmacêutico no dia seguinte, a 26 de setembro. Por isso, amanhã, cá estarei de novo para falar de nós...
Já falei AQUI várias vezes do Cancro da Cabeça e Pescoço, mas hoje velho lembrar mais uma iniciativa, que vai ter lugar amanhã à noite em Matosinhos. Trata-se da terceira edição da corrida Marginal à Noite.
Esta prova noturna engloba uma caminhada e uma corrida, ambas de oito quilómetros, começa na zona pedonal da marginal de Leça da Palmeira, junto ao Farol da Boa Nova, e termina no mesmo local.
Esta iniciativa é organizada pela Runporto, conta com o apoio da Liberty Seguros e este ano vai associar-se à Campanha “Make Sense”, integrada na 4ª Semana Europeia de Sensibilização para o Cancro de Cabeça e Pescoço, que termina hoje.
Este ano, em Portugal, a Campanha “Make Sense” tem a denominação “HÁ BATALHAS QUE DEIXAM MARCAS”. Esta campanha baseada no conceito “veterano de guerra” tem como principais objetivos:
- Aumentar a sensibilização da população para os sinais, sintomas, comportamentos de risco e importância do diagnostico precoce
- Dar voz às necessidades dos doentes que sofrem de cancro de cabeça e pescoço
- "Recrutar" novos soldados para a luta contra esta doença.
Durante esta 4ª Semana Europeia o GECCP (Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço) pretendeu demonstrar que a luta contra o cancro é uma batalha pessoal que os doentes travam diariamente e que precisam de ganhar. É um caminho penoso e que é preciso lutar como um verdadeiro soldado. E, tal como os soldados quando regressam das suas batalhas, também os doentes ficam com marcas visíveis que os vão acompanhar para o resto da vida.
Hoje, Dia Mundial de Alzheimer, não vou falar das "tristezas" desta doença, mas sim de uma notícia cheia de esperança para tantas famílias.
"Pessoas que sofrem da Doença de Alzheimer podem não ter perdido a memória e têm apenas dificuldades em recuperá-la", concluem investigadores conduzidos pelo Nobel da Medicina Susumu Tonegawa, que recentemente revelaram a possibilidade de um tratamento curar os estragos provocados pela demência.
“Como seres humanos e ratos camundongos tendem a ter princípios comuns em termos de memória, os nossos resultados sugerem que os pacientes com a doença de Alzheimer, pelo menos nos estádios iniciais, podem preservar a memória. Ou seja há hipóteses de cura”, comentou Susumu Tonegawa à agência de notícias France Presse. A equipa de Tonegawa usou este tipo de animais geneticamente modificados para mostrar sintomas semelhantes aos dos seres humanos que sofrem de Alzheimer. Os animais foram colocados em caixas cuja superfície inferior estava eletrificada, causando uma descarga desagradável, mas não perigosa, sobre os seus membros sempre que os animais tocassem nessa estrutura. Um rato que não tem Alzheimer desenvolve comportamentos medrosos, evitando a sensação desagradável. Camundongos com Alzheimer não reagem da mesma forma, indicando que não guardam nenhuma memória da experiência dolorosa.
No entanto, quando os cientistas estimulam áreas específicas do cérebro dos animais, as chamadas “células de engramas” relacionadas com a memória, usando uma luz azul, os ratos acabam por se lembrar da sensação desagradável ou pelo menos desenvolvem comportamentos para evitar os choques elétricos.
O mesmo resultado foi observado também quando os animais eram colocados num recipiente diferente durante o estímulo, o que sugere que a memória se manteve.
Ao analisar a estrutura física do cérebro dos ratos, os investigadores mostraram que os animais afetados com a doença de Alzheimer tinham menos “espinhas dendríticas”, através das quais as conexões sinápticas são formadas. Com a repetição dos estímulos lumínicos, os animais podem incrementar o número de espinhas dendríticas atingindo o níveis dos ratos saudáveis.
“A memória de ratos foi recuperada através de um sinal natural”, disse Tonegawa, referindo-se ao recipiente que causava o comportamento de medo.
“Isto significa que os sintomas da doença de Alzheimer em camundongos foram curados, pelo menos nos estádios iniciais”, disse.
Esta investigação é a primeira a mostrar que o problema não é a memória, mas as dificuldades na sua recuperação. Será um processo fácil de utilizar em humanos? Parece que a cura ainda está longe, mas a esperança de um diagnóstico cada vez mais precoce, pode levar a resultados e comportamentos diferentes dos actuais.
A Organização Mundial de Saúde estima que em 2050 a demência afete 131 milhões de pessoas. A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum, afetando entre 50% a 70% dos casos de demência a nível nacional.
Neste dia, é importante lembrarmos que esta doença é uma realidade e estarmos atentos aos sintomas. Convém também lembrar que, além dos factores genéticos, o estilo de vida, a alimentação, a saúde, o exercício físico e o exercício mental ajudam a travar o avanço da doença.
Na última semana foi entregue pela Organização Mundial de Saúde (OMS) à Direcção-Geral de Saúde um diploma que oficializa que Portugal erradicou a rubéola e o sarampo do seu território.
Para além do sarampo e da rubéola, foram oficialmente erradicadas de Portugal outras cinco doenças: malária, varíola, poliomielite, difteria e a raiva humana.
Portugal pode ser considerado um exemplo de sucesso na erradicação destas doenças. No mundo apenas a varíola está dada como erradicada. Em breve, a OMS deverá fazer o mesmo com a poliomielite.
Estes resultados são muito importantes e um exemplo para alguns países que lutam agora com a redução das taxas de vacinação. Lembram-se há bem pouco tempo ter falado AQUI do surto de sarampo na Disneylândia nos Estados Unidos? E do susto que a Europa apanhou já este ano com a suspeita de casos de Poliomielite (ver AQUI)?
Fica aqui um alerta importante: Enquanto o vírus circula no mundo, é necessário continuar a vacinação.
Como referiu o pediatra Mário Cordeiro sobre estes resultados "nada podia ser mais explicito que vale a pena vacinar. Conseguimos controlar e erradicar estas doenças. É bom que não se esqueçam que há cerca de 20 anos Portugal teve um surto de sarampo em que morreram perto de 50 crianças. A memória não pode ser curta para não repetirmos o mesmo erro. Se não vacinarmos podemos voltar a ter o vírus. São as doenças que matam, não as vacinas. Estas são a melhor prevenção."
Já que estamos a falar de vacinas, consulte o novo Plano de Vacinação para 2017!
Muito tem sido feito e dito para que as entidades responsáveis tomassem consciência da necessidade de algumas medidas de alteração no sector farmacêutico. Finalmente, temos um novo quadro legal para a prestação de serviços farmacêuticos e dispensa de genéricos nas farmácias.
A estreita colaboração de todos os sectores é fundamental para pôr em prática este decreto. A Farmácia, de uma vez por todas, tem que deixar de ser considerada apenas uma loja onde estão uns senhores de bata branca (alguns farmacêuticos...) a vender medicamentos. O papel do farmacêutico na sociedade vai muito para além da dispensa de medicamentos.
Vou deixar aqui integralmente o que está escrito na newsletter na Ordem dos Farmacêuticos:
"Foi publicado em Diário da República o Decreto-Lei n.º 62/2016, que estabelece os termos e condições da prestação de serviços de intervenção em saúde pública por parte das farmácias comunitárias bem como da atribuição de uma remuneração específica às farmácias por dispensa de medicamentos comparticipados, designadamente nos medicamentos inseridos em grupos homogéneos.
Os termos e condições para contratualização destes serviços, nomeadamente no que se refere à sua remuneração serão posteriormente definidos por Portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Saúde.
Entre os serviços de intervenção em saúde pública que podem vir a ser contratualizados entre as farmácias e o Ministério da Saúde estão os programas integrados com os cuidados de saúde primários, a colaboração na avaliação das tecnologias da saúde, o programa de troca de seringas, a monitorização da adesão dos doentes à terapêutica e a dispensa de medicamentos atualmente cedidos em farmácia hospitalar.
Neste novo enquadramento jurídico fica também comtemplada a possibilidade de ser atribuída uma remuneração específica por embalagem, na dispensa de medicamentos genéricos, que ficará associada ao contributo das farmácias comunitárias na poupança obtida pelo Estado com a redução de custos em medicamentos dispensados nas farmácias.
Com o objetivo de promover a utilização de medicamentos genéricos, o Governo introduziu ainda uma nova disposição que permite que as farmácias dispensem medicamentos genéricos com um preço superior ao 4.º preço mais baixo por um preço igual ou inferior ao 4.º preço mais baixo do respetivo grupo homogéneo. Não obstante, prevê-se também, por razões de interesse público, designadamente de saúde pública ou de sustentabilidade do sector, ou para proteção da concorrência o estabelecimento de limites aos descontos que as farmácias podem efetuar nos preços dos medicamentos, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 97/2015, na parte em que se refere ao regime de preços, descontos e deduções relativas aos medicamentos de uso humano.
A Ordem dos Farmacêuticos considera que o diploma agora publicado reflete o trabalho que o Ministério da Saúde tem feito pela valorização dos farmacêuticos nas mais diversas áreas profissionais e que deve ser prosseguido, quer seja na comunidade, quer seja nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Para a bastonária da OF, as medidas dirigidas ao setor devem assentar sempre numa lógica de um trabalho conjunto para garantir mais e melhores serviços de proximidade aos portugueses e contribuir para a sustentabilidade do sistema. Ana Paula Martins sublinha o interesse público do conjunto de serviços farmacêuticos consagrados neste Decreto-Lei e defende a sua implementação em estreita colaboração com os doentes e com os restantes profissionais da saúde. Em relação ao mercado de medicamentos genéricos, que considera ser uma realidade de sucesso que é preciso manter e acarinhar, a dirigente da OF destaca também o papel dos diferentes agentes: os médicos prescrevem, os farmacêuticos dispensam e as empresas produzem. O que é necessário é que se mantenha este mercado vivo, com a energia suficiente para permitir tratar mais doentes e gerar poupanças para a inovação de precisamos."
Trata-se de uma excelente notícia para as farmácias e para os farmacêuticos, mas sobretudo para os doentes e para toda a sociedade, que deve ter como principal objetivo prevenir as doenças, tratar bem e acompanhar o tratamento de todos os doentes, crescer e envelhecer da forma mais saudável possível, com a ajuda de todos os profissionais de saúde.
Pode consultar aqui o Decreto-Lei nº 62/2016.
O linfoma é um tumor maligno que resulta do crescimento anormal de células do sistema linfático e é considerado uma das 10 principais causas de morte por cancro na Europa.
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) realiza amanhã (15 de setembro) Dia Mundial do Linfoma, a iniciativa “Bolas de Sabão pelo Linfoma”, uma ação de sensibilização que pretende alertar os portugueses para esta patologia oncológica, que afeta cerca de 1700 portugueses por ano.
As bolas de sabão pretendem simbolizar uma das principais manifestações da doença: o aumento dos gânglios linfáticos, em forma de bola.
Muitas vezes, o diagnóstico do Linfoma acontece numa fase já avançada da doença. É muito importante estar alerta para os principais sintomas:
- Aumento dos gânglios linfáticos (nas axilas, virilhas ou pescoço)
- Febre recorrente
- Suores nocturnos
- Perda de apetite
- Cansaço
- Mal estar
O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento o mais depressa possível. Isto pode ser a chave do sucesso do tratamento e da cura.
Se quiser saber mais, apareça amanhã às 11 horas, na Praça D. Luís, junto ao Mercado da Ribeira, em Lisboa. Ainda se vai divertir a brincar com bolas de sabão...quem não gosta?
Na minha opinião, dizer que a esperança de vida está a aumentar, não tem muito significado. O que realmente importa, é o aumento da esperança de vida saudável.
Agora sim, o objetivo da Direção Geral da Saúde (DGS), é aumentar em 30% a esperança de vida saudável, até 2020.
O que é que isto significa? Significa que, se o objetivo for atingido, em 2020, as pessoas têm uma espectativa de chegar aos 77 ou aos 78 anos, sem problemas de saúde, que lhes condicionem as atividades do dia-a-dia.
Muito se tem falado de medidas para aumentar esta vida saudável. Nunca se falou tanto de alimentação cuidada e de exercício físico como agora. Existem, contudo, outras medidas importantes, que não podem ser deixadas para trás.
O que fazer para ganhar mais anos de vida saudável?
- Diminuir o consumo de tabaco.
- Diminuir o sedentarismo, fazendo exercício diariamente, de uma forma moderada.
- Diminuir o consumo de sal.
- Investir no diagnóstico precoce e no tratamento da doença oncológica.
- Promover um maior e melhor acesso aos cuidados de saúde.
Estes serão os principais meios para atingir a meta proposta pela DGS. Toda a sociedade deve estar empenhada no cumprimento destas "regras", pois todos ficaremos a ganhar com isso.
Permitam-me que diga que um envelhecimento saudável, tornará o país mais jovem. Podemos ter muita população com mais de 65 anos, mas se andarem felizes, ativos e com mais saúde, a idade tem pouca importância...
Outra das metas a atingir, é a diminuição da mortalidade antes dos 70 anos (abaixo dos 20% em 2020). Claro que será bom, mas terá que ser uma meta conjugada com a anterior, pois queremos um país cheio de "velhinhos saudáveis".
Com o empenho de todos, autarquias, empresas, particulares, seja em meio rural ou urbano, vamos todos ganhar mais anos de vida saudável!