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Pela primeira vez, tendo como principal objetivo a sustentabilidade do SNS, o governo e as sete ordens profissionais com intervenção nos cuidados de saúde, estão a trabalhar um diploma que define as competências dos diferentes profissionais.
Médicos, enfermeiros, farmacêuticos, dentistas, nutricionistas, psicólogos e biólogos sentaram-se à mesma mesa para, de forma articulada, encontrarem consensos que vão de acordo com os interesses dos doentes, pela sua saúde e qualidade de vida.
Talvez agora, finalmente, o reconhecimento da relação de proximidade entre farmacêuticos e doentes, faça com que a articulação entre a farmácia e os médicos assistentes, passe a ser uma realidade. Também de muita importância será a articulação com os enfermeiros, nutricionistas e restantes profissionais que estão em contato com os doentes. A saúde de cada doente não pode estar "separada" em especialidades; todos têm que trabalhar em conjunto para o mesmo objetivo, que é sempre uma melhor qualidade de vida.
Todos os dias, nas nossas farmácias, os farmacêuticos ouvem as queixas dos doentes, aconselham no tratamento, encaminham para consultas e ajudam na organização da medicação. Contudo, também sabemos que, muitas vezes, tudo é feito ao balcão, de uma forma pouco personalizada, o que leva a que a importância do acto farmacêutico passe despercebido e até desvalorizado.
Com este diploma, poderemos ter uns "cuidados farmacêuticos" mais organizados e apoiados pelos restantes profissionais de saúde.
O farmacêutico deve ser um dos grandes responsáveis pelo uso correto dos medicamentos, assegurando-se que os vários cidadãos tenham acesso aos medicamentos corretos, na dose certa, no tempo adequado e com o menor custo possível, quer para os próprios, como para o sistema de saúde. Tudo isto só será possível com um trabalho adequado e articulado com todos os profissionais de saúde.