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O novo Plano de Vacinação entrará em vigor a partir de janeiro de 2017. São várias as alterações ao plano anterior:
- BCG: vai ser dada apenas a crianças pertencentes a grupos de risco, nomeadamente nas zonas em que a prevalência de tuberculose é mais elevada (Lisboa e Porto).
- HPV (Vírus do Papiloma Humano): a eficácia comprovado desta vacina (superior a 90%) contra o cancro do colo do útero, é responsável por esta alteração que visa a administração a todas as raparigas aos 10 anos de idade.
- Vacina Hexavalente (Hepatite B, Haemophilus influenza tipo B, Difteria, Tétano, Tosse convulsa e Poliomielite): seis vacinas administradas numa picada única aos bebés aos 2 e aos 6 meses.
- Tétano: passa a ter maiores intervalos entre as administrações, nomeadamente aos 10, 25, 45 e 65 anos. A partir dos 65 anos deverá ser administrada de 10 em 10 anos.
- Meningite B: passa a ser gratuita a crianças que, por razões clínicas, têm défices de imunidade.
- Tosse convulsa em grávidas: Vai ser administrada a grávidas para proteger as crianças da tosse convulsa até estas serem vacinadas aos 2 meses (este ano morreram em Portugal dois recém-nascidos com tosse convulsa).
Outra novidade a partir de 2017, é que o registo das vacinas vai ser eletrónico.
Estas mudanças têm sempre que acontecer, pois a vacinação deve ser um processo dinâmico. Conforme as características e a epidemiologia das doenças, assim as vacinas devem ser adaptadas à realidade de cada zona ou de cada país.
"As vacinas melhoram a saúde e o bem-estar dos povos, contribuem para a eficiência e sustentabilidade dos serviços de saúde e são um fator de desenvolvimento."