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Prevenção da Malária em São Tomé e não só...

por dicasdefarmaceutica, em 21.02.16

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Este é um dos muitos cartazes que lembram a Malária (mais conhecida por Paludismo) nas ruas de São Tomé.

Apesar de nesta zona do globo ter havido um esforço enorme para combater esta doença, ela está sempre presente nas conversas dos habitantes da ilha e também daqueles que os visitam e que devem fazer a prevenção da mesma.

 

"São Tomé e Príncipe tem observado ano após ano ganhos no combate ao paludismo. Os resultados positivos da estratégia nacional de luta contra a doença são visíveis. Há dez anos que o paludismo ainda era a principal causa de morte no país."

São várias as organizações a ajudarem nesta causa:

 

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O programa nacional de luta contra a doença pede colaboração de todas as forças vivas do país, no sentido de reforçar as medidas preventivas. Os charcos de água nos quintais, ou nos arredores das comunidades devem ser drenados. O lixo deve ser queimado ou enterrado, com destaque para as cascas de búzio que normalmente acabam por conservar água para o mosquito reproduzir.

Quem visita São Tomé, apercebe-se rapidamente que estas medidas estão longe de ser uma realidade.

 

A pulverização das residências, com base no insecticida Alfacypermitrim, recomendado pela OMS, foi uma das armas para aniquilar o mosquito que provoca o paludismo, o Anophelles.

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Esta pulverização foi bem aceite na ilha do Príncipe e, por isso mesmo, a malária está prestes a ser dada como "exterminada" da ilha.

Apesar de em dez anos terem reduzido os casos de malária em 97 % na Ilha de São Tomé, a doença ainda está longe se estar erradicada, pois a população recusa a pulverização das suas casas.

 

Para viajantes, a Malária pode ser eficazmente prevenida, evitando a picada dos mosquitos entre o entardecer e o amanhecer (ver Aqui o post "aprender a viver com os mosquitos") e fazendo a medicação de profilaxia adequada.

 

Os medicamentos aconselhados na consulta do viajante são:

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Eu estou a tomar o Malarone, pois ainda estou em São Tomé e não sinto qualquer efeito secundário, mas "cada caso é um caso". O inconveniente deste último medicamento é ser muito mais caro, o que torna incomportável uma profilaxia para uma viagem muito prolongada. Neste caso, é preferível optar pelo primeiro (Mephaquin).

 

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Quando viajar, aconselhe-se, pesquise, vá à consulta do viajante e não facilite, pois o Paludismo é uma doença que tem cura, mas que se pode evitar.

 

publicado às 15:25

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