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Alguns doentes vão poder começar a levantar os medicamentos para o cancro e para o HIV, numa farmácia próxima da sua residência.
Nem todas as farmácias vão ter acesso a estes medicamentos e nem todos os doentes poderão comprá-los nestes estabelecimentos. Haverá uma seleção das farmácias e dos doentes, pelo menos numa primeira fase.
Esta medida agrada a muita gente, mas sobretudo aos doentes, pois o incómodo de se deslocarem ao hospital propositadamente para levantarem a medicação, pode ser muito incómodo, além de dispendioso em transportes.
É mais um passo que visa melhorar a adesão à terapêutica, da qual pode resultar uma melhoria dos resultados clínicos. Estes doentes são, geralmente, particularmente fragilizados, e qualquer medida que lhes possa facilitar a vida, é de extrema importância para a sua qualidade de vida.
Claro que esta medida só terá sucesso se existir uma grande articulação entre a farmácia, o médico hospitalar que segue o doente e o próprio doente.
A venda destes medicamento nas farmácias comunitárias arranca já no próximo ano, mas como "experiências piloto" em algumas farmácias selecionadas.
Estou certa que vai correr bem. Os serviços da farmácia de rua continuam a crescer e os doentes sabem que os farmacêuticos estão sempre lá, para lhes darem o apoio que tantas vezes necessitam