Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ora aí está: os animais, dos quais tantos de nós gostamos, são muito mais do que animais de companhia. Como se já não fosse suficiente, fazerem-nos companhia e darem-nos tanto carinho sem nos pedirem nada em troca; não nos exigem nada, mas agradecem toda a nossa atenção.
A American Heart Association defende que os donos de animais, sejam eles quais forem, têm melhores níveis de colesterol, um menor risco de sofrerem de hipertensão e uma taxa menor de doenças cardiovasculares.
E isto não acontece só por se passear o cão e andar todos os dias a pé, o que também já é importante. Referem mesmo que, por exemplo, os donos de gatos têm menos 40% de hipóteses de virem a ter um ataque cardíaco (este número até me parece um pouco exagerado...).
Mas tudo isto pode ser explicado cientificamente. O simples facto de se abraçar o animal de estimação protege o coração, já que diminui os níveis de stress e estimula o cérebro a libertar hormonas como a serotonina, a dopamina, a prolactina e a oxitocina. Estas hormonas estão relacionadas com o bem-estar, com o amor e com o prazer.
Por tudo isto, não é de estranhar que os animais sejam uma poderosa arma contra a depressão, sendo muitas vezes "receitados" pelos médicos, tanto para crianças, como para adultos. As pessoas idosas podem usufruir de grandes bnefícios no contacto com os animais, sobretudo aqueles que vivem mais isolados.
Outro dado que li e que me surpreendeu foi que, em doentes pós cirúrgicos, a terapia com cães pode fazer com que os doentes tomem menos de 28% de medicamentos para as dores.
A terapia assistida por animais (TAA) também é muito utilizada em doenças como a dislexia, as deficiências mentais ou o autismo, pois a forma como estes doentes interagem com os animais é sempre uma experiência surpreendente.
Os animais mais utilizados para estas terapias são os cães e os cavalos, mas os resultados com burros e com golfinhos também são surpreendentes.
Não restam dúvidas: os animais fazem-nos bem, contribuindo para o nosso bem-estar físico, social e psicológico. Nesta sociedade, em que tanta gente dá tão pouca importância ao contacto físico e ao olhar olhos nos olhos, talvez os animais tenham muito para nos ensinar.