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Até agora, o diagnóstico de uma ferida infectada é feito apenas quando a patologia já é evidente, o que obriga, frequentemente, ao uso de antibióticos para combater essa infecção.
No início do ano, li uma notícia que me despertou curiosidade, mas nunca mais tinha ouvido falar do assunto. Dizia que um grupo de investigadores do Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho, desenvolveu uns pensos que vão ter sistemas de cores para enzimas específicas, permitindo a detecção precoce de infecções. Assim, além de diagnosticarem a infecção numa fase ainda não evidente, poderão ajustar o tratamento da ferida, para uma cicatrização mais rápida.
Ontem li um artigo no "Bustle" (ver AQUI), que falava de algo semelhante. Ainda em testes experimentais, foram criados uns pensos rápidos, a pensar prioritariamente nas infecções em feridas de queimaduras, que também mudam de cor face a uma infeção, evitando que esta se alastre.
Esta inovação é da autoria de um grupo de investigadores da "University of Bath", em conjunto com a "Healing Foundation Children's Burns Research Centre" e a "University of Brighton".
Cada penso começa com um discreto padrão de bolinhas, que se abrem e deitam uma tinta, quando as bactérias tóxicas estão presentes.
Vamos aguardar a confirmação destas inovações para o mercado o que, a concretizar-se, pode revolucionar a detecção e tratamento de infecções em feridas.