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Ainda há dois dias, quando viajava num voo de Lisboa para Istambul, vi um pequeno filme apresentado pela Catarina Furtado sobre o vírus ébola, os cuidados a ter e informação da linha de Saúde 24 (808 24 24 24) em caso de dúvidas ou de alguma suspeita.
Já em 2014, a Catarina tinha participado num simulacro, organizado pela Direção Geral de Saúde, para testar os mecanismos de proteção contra o vírus, em Portugal.
Ninguém melhor do que a Catarina Furtado para saber os danos que este vírus tem feito pelo mundo, sobretudo na África Ocidental, onde já matou 11.294 pessoas das 27.784 infectadas.
No mesmo voo, li uma notícia no jornal "Público" cheia de esperança para terminar com esta epidemia.
Após se conhecerem os resultados dos ensaios clínicos feitos na Guiné-Conacri da vacina VSV-Zebov, contra o ébola, a Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que o mundo está, pela primeira vez, perto de conseguir proteger os seres humanos contra este vírus. Mais, nestes ensaios, a vacina mostrou-se 100% eficaz.
O ensaio vai continuar, pois falta testar a sua eficácia para proteger populações em que nem toda a gente está vacinada. Neste momento, todos os participantes no ensaio estão a receber a vacina imediatamente após entrarem em contato com a pessoa doente.
Nesta zona, todos os adolescentes entre os 13 e os 17 anos vão receber a vacina e talvez também as crianças entre os 6 e os 12 anos.
Estão a ser feitos esforços para que a vacina seja também administrada noutras zonas do Globo, na tentativa que este seja o meio para acabar com esta epidemia do ébola e para prevenir futuras epidemias com este vírus.