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Um investigador da Universidade do Porto descobriu que uma proteína responsável por regular o ferro no organismo também protege contra infeções graves, permitindo desenvolver um medicamento importante principalmente para doentes com excesso de ferro (hemocromatose).
O Ferro é essencial para o organismo, mas quando está em excesso, pode acumular-se nos tecidos e causar danos muito graves nos diferentes órgãos, como no fígado, coração ou pâncreas.
Até hoje, o tratamento da hemocromatose consiste na diminuição da quantidade de ferro no organismo através da retirada de sangue (sangrias), método nada agradável para os doentes em causa.
Segundo notícias recentes, isto pode mudar dentro de pouco tempo devido, mais uma vez, a um investigador português da Universidade do Porto. João Arezes é o responsável pela equipa que descobriu a importância de uma proteína que permite regular o Ferro no organismo. Esta proteína tem o nome de hepcidina e encontra-se com níveis muito baixos nos doentes com Hemocromatose.
Ao ministrar esta proteína a ratinhos com sobrecarga de ferro “conseguimos, por um lado, diminuir a quantidade de ferro e, por outro lado, proteger os ratinhos da morte após infecção”, resumiu o investigador.
Esta descoberta permitirá desenvolver um medicamento que regule o Ferro no organismo, combatendo as patologias associadas ao excesso deste elemento.
Mais uma vez, os portugueses "a dar cartas" na investigação...