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Dr. Pedro Andrez, farmacêutico e autor do livro "Farmácia em Casa", escreveu sobre o mesmo: "Se por um lado, a evolução dos medicamentos permitiu tratarmos doenças que não tinham tratamento e por conseguinte vivermos mais tempo e com maior qualidade de vida, por outro, as interacções medicamentosas encaixam-se entre as dez primeiras causas de morte no mundo ocidental. O livro Farmácia em casa foi concebido para todos, permitindo ao leitor adquirir conceitos básicos sobre medicamentos, para que estes façam parte da solução e não do problema".
É isso mesmo, de linguagem simples e acessível ao leitor, este livro pode ser considerado um guia prático sobre noções básicas de medicamentos e doenças, útil para ter em qualquer casa.
Os temas abordados são vários, começando por aconselhar sobre a minifarmácia útil em casa, o uso racional dos medicamentos, a diferença entre genéricos e medicamentos de marca, os medicamentos mais comuns utilizados nas diversas doenças, as reacções adversas e interacções mais usuais.
Os vários temas são abordados de uma forma prática, dando conselhos ou receitas sobre tudo o que é mais relevante.
Alguns exemplos:
Também de uma forma muito concisa mas muito útil, é abordado o tema Suplementos e Vitaminas nas últimas páginas deste livro.
Foi com muito interesse que li estas cerca de 150 páginas que não têm desenhos nem imagens, mas que abordam de forma muito clara estes assuntos relacionados com a nossa saúde, que interessam não só a farmacêuticos, mas também aos outros profissionais de saúde e, muito particularmente ao público em geral.
O livro já se encontra nas prateleiras da nossas livrarias.
"Farmácia em Casa" é um livro para ler e para consultar quando surgir alguma dúvida relacionada com a "nossa Farmácia".
Vou terminar este post com uma passagem deste livro, que gosto particularmente:
"A dose certa é o que diferencia um veneno de um remédio" é uma frase de Paracelso (1493-1541), considerado o pai da toxicologia moderna, que nos dias de hoje constitui uma premissa que todos nós devemos ter presente. Não existem medicamentos isentos de efeitos secundários, mesmo os feitos à base de plantas, considerados naturais.
Se o médico é o especialista do diagnóstico, o farmacêutico é o especialista do medicamento. Encontra-se das profissões em que os portugueses mais confiam, não só pelo seu conhecimento técnico e pela sua capacidade de esclarecer e ajudar os utentes a resolverem os seus problemas, mas também como alguém sempre disponível, um amigo em muitos casos, e um apoio para os ajudar ou apenas escutar os seus assuntos e preocupações."