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Em 2014 as parafarmácias venderam 7,7 milhões de embalagens sem receita, num valor de mais de 41 milhões de euros.
No total, 21% de medicamentos não sujeitos a receita médica são vendidos fora das farmácias.
Agora, para comprar um ben-u-ron ou um trifene já não é preciso ir à farmácia; basta ir ao hipermercado e aproveitar para trazer também alguns produtos, que noutros tempos só se compravam nas farmácias. Criar o hábito de comprar determinados produtos nas parafarmácias já é uma constante, seja pelo preço, pela localização ou mesmo pelos serviços prestados.
As parafarmácias estão aí, cada vez maiores e mais bonitas e é uma realidade à qual já nos habituámos.
Muito bem, as parafarmácias estão a vender cada vez mais e ainda bem para esse sector.
O problema é que as farmácias estão a vender cada vez menos. Quais as medidas para melhorar isto? Fala-se de taxas disto e daquilo, da adição de mais serviços e cuidados farmacêuticos mas, na realidade, continua tudo na mesma e as farmácias continuam a "esticar a corda" para conseguirem pagar as contas ao fim do mês.
A farmácia tem que se agarrar aos seus pontos fortes:
- Medicamentos sujeitos a receita médica.
- Atendimento farmacêutico.
- Serviços farmacêuticos.
O atendimento nas farmácias sempre foi visto como um atendimento de excelência. Muitas vezes, o farmacêutico é o primeiro conselheiro do doente e aquele que o acompanha durante mais tempo. Este facto faz toda a diferença e os proprietários das farmácias têm que ser os primeiros a ter consciência disso.