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A tosse não é uma doença; é um sintoma e é um mecanismo de defesa do organismo.
De uma maneira muito simples, podemos dizer que, quando as vias respiratórias ficam irritadas, forçam os pulmões a libertar ar rapidamente (tosse), de modo a expulsarem as várias substâncias nocivas que encontraram pelo caminho (pó, pólen, fumo, etc...).
É também através da tosse que expulsamos os vírus que causam as constipações e as gripes, por isso este sintoma está muitas vezes associado a estas patologias.
Por esta razão, sempre que tossimos devemos cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável e depois lavar as mãos com água e sabão.
Algumas medidas simples que aliviam a tosse:
- Beber muita água.
- Beber chá com limão e mel.
- Chupar rebuçados para a tosse (preferencialmente sem açúcar).
- Evitar fumar e estar em ambientes com fumo.
- Levantar a cabeceira da cama ou dormir com mais uma almofada.
- Fazer vapores húmidos, se a tosse for acompanhada de espectoração.
Por vezes, estas medidas não chegam e têm que ser reforçadas com medicamentos, tais como:
- Expectorantes e mucolíticos, quando se trata de uma tosse com expectoração. Atenção que, normalmente, estes medicamentos devem ser tomados consoante as indicações do médico ou farmacêutico, não devendo nunca exceder a dose e o número de dias recomendado (normalmente 5 dias). O incómodo é tão grande que, por vezes, dá vontade de tomar o frasco quase todo, mas não caia nesse disparate, pois pode ter o efeito contrário ao desejado.
- Antitússicos, quando a tosse é seca. Estes medicamentos só devem ser aconselhados em casos específicos, por isso não se automedique!
- Anti-histamínicos, quando a tosse tem origem alérgica.
Em quase todas as alternativas existe a versão comprimidos ou xarope.
Como há tosse e tosse e, por vezes, pode ser um sintoma de alguma doença mais grave, não tome medicamentos por iniciativa própria.
Aconselhe-se com o seu farmacêutico!