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Muitas vezes perguntam no balcão da farmácia: "Existe algum calmante para as crianças? Dorme cada vez menos e não rende na escola...talvez umas vitaminas? Um xarope?" Nada disso.
Por vezes, são medidas simples, como criar hábitos e rotinas saudáveis, que fazem com que as crianças andem mais calmas e se concentrem no que é verdadeiramente importante.
Uma notícia que saiu esta semana nos órgãos de comunicação social é um exemplo de algo muito importante, que faz com que as crianças andem agitadas, sobretudo na hora de dormir.
Um estudo publicado na revista "Pediatrics" confirma o que todos já ouvimos dizer: tablets e telemóveis "inteligentes" têm um impacto negativo no sono dos mais novos.
Além de dormirem menos, pois atrasam o adormecer entre 25 a 30 minutos, estão mais sujeitos a insónias.
A televisão no quarto também é prejudicial, mas é menos penalizadora, porque a criança vê, mas não interage.
Tudo isto se vai reflectir na sonolência diurna observada tantas vezes nos mais jovens, com repercussões negativas no rendimento escolar.
Assusta-me ouvir dizer que as crianças gostam mais de brincar com écrãs do que com brinquedos, pois com este novos objectos não falam, não dão atenção a nada do que se passa à volta, ficam como que "hipnotizados"...
Neste campo, e quando falamos de tablets e telemóveis nos quartos dos mais pequenos, os pais têm toda a responsabilidade.
Na hora de dormir, é para dormir e o acordar é só de manhã, sem interrupções.
Não há regras de quanto tempo antes de ir para a cama se devem desligar os equipamentos electrónicos, mas tem que imperar o bom senso, como em tudo o que é educar...