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Conforme prometido, vou voltar ao tema "Cuidados Farmacêuticos".
Todos sabemos que, em muitas ocasiões, os medicamentos nem sempre atuam com o seu principal objetivo: melhorar a qualidade e vida dos doentes. Por vezes, os medicamentos causam danos (não são seguros) e/ou não atingem o objetivo para o qual foram prescritos (não são efetivos).
Um dos principais objetivos do conceito "Cuidados Farmacêuticos", que vos falei no post do dia 7 (VER AQUI), é precisamente trazer soluções para este problema de Saúde Pública que diz respeito à segurança e efetividade dos medicamentos.
Tendo o privilégio de poder acompanhar de forma regular e personalizada a medicação dos seus doentes, o farmacêutico pode detectar e prevenir muitos dos problemas que surgem com os medicamentos. Muitas vezes, pequenos ajustes na medicação ou nos estilos de vida, produzem ganhos significativos para a saúde.
Todo este trabalho tem que ser feito em colaboração com os restantes profissionais de saúde, nomeadamente com os médicos prescritores.
Sabe-se que uma grande percentagem dos erros com a medicação poderiam ser evitados. Isto para não falar na racionalização dos gastos com os medicamentos. Sabiam que o custo dos problemas relacionados com os medicamentos é igual ou superior ao custo dos próprios medicamentos?
Nós, farmacêuticos, temos obrigação de nos responsabilizarmos mais pela saúde dos nossos doentes e pelo bom uso dos medicamentos; devemos aproveitar esta fase para formar os farmacêuticos mais novos e implementar nas nossas farmácias os verdadeiros "Cuidados Farmacêuticos".