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Nesta época do ano são muitas as crianças doentes, mas nem sempre há necessidade de tomarem medicamentos. Há situações para as quais o repouso, a ingestão de líquidos e a humidificação do ambiente podem ser suficientes, como é o caso das constipações vulgares.
É importante, perante determinados sintomas, os pais e cuidadores resistirem à tentação de administrar qualquer fármaco.
No que respeita aos medicamentos, as crianças não são adultos em ponto pequeno e as regras são diferentes.
Vamos recordar aqui algumas dessas regras:
- Conhecer o peso da criança a cada momento é fundamental, de modo a permitir o cálculo seguro da dose de medicamento adequada.
- Cumprir sempre a dose indicada pelo médico ou pelo farmacêutico.
- Respeitar o número de vezes que deve dar o medicamento por dia, e o intervalo entre cada administração.
- Seguir as instruções do tratamento à risca e dar o medicamento à criança durante todo o período indicado; sobretudo, nunca interrompa a toma de antibiótico, mesmo que haja melhoras.
- Saber se o medicamento pode ser dado com alimentos ou bebidas; alguns medicamentos devem ser tomados às refeições.
- Conhecer os efeitos secundários dos medicamentos e saber o que fazer se surgirem.
- Manter os medicamentos fora do alcance da criança e sempre bem fechados.
- Guardar os medicamentos nas embalagens originais, sempre com o folheto informativo.
- Escrever o nome da criança que vai tomar o medicamento na embalagem, para evitar trocas.
- Arrumar os medicamentos das crianças num espaço separado.
- Explicar à criança que os medicamentos a ajudam a sentir-se melhor, mas que também podem fazer mal à saúde se não forem tomados com cuidado.
Tomar medicamentos não é nenhuma brincadeira por isso, para qualquer criança, mas em particular se tiver menos de dois anos, é mesmo importante falar sempre com o seu farmacêutico ou com o médico, antes de dar qualquer medicamento e seguir todas as indicações "à risca".
Não deixe que as suas crianças façam fitas para tomarem os medicamentos. Desde muito pequenos, devem estar conscientes de que os tratamentos são para se sentirem melhor e têm que ser feitos, mesmo que saiba mal, que doa ou que estejam com sono ou simplesmente a brincar...a saúde deve ser posta à frente de tudo, sem condescendências...